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Previous issue date: 2017-02-23 / FAPEMA / Introduction: Despite advances in recent years, Brazil still ranks second in numbers of new
cases of leprosy. The prevalence rate of leprosy has dropped in the last 10 years. However,
there are Brazilian regions where this indicator is still high. Brazilian policies were instituted
to support the achievement of the goal of the World Health Organization, stating that actions
should be expanded for the whole basic health network. Objective: To analyze the association
of characteristics of the structure of the Basic Health Units (BHU) and the work process of the
Primary Care Teams (EAB) with the coefficient of detection of leprosy in Brazil. Methods:
This is an ecological study. We analyzed data from Brazilian municipalities related to UBS
structure characteristics and EAB work process. Data were collected from a secondary
database of the Brazilian Institute of Geography and Statistics, the United Nations
Development Program, the Department of Information Technology of the Unified Health
System, the first cycle of the Program for Improving Access and Quality of Basic Care
(PMAQ-AB) and the Notification of Injury Information System (SINAN). The 2012 leprosy
detection coefficient was considered as the outcome variable. Associations were estimated by
means of prevalence ratio (RP) in inflated Poisson regression of zero (ZIP) and respective
95% confidence intervals (95% CI), with a hierarchical approach in four blocks (alpha = 5%).
Results: In the adjusted analysis, the variables that showed a significant association with a
higher leprosy detection coefficient were: availability of monofilament kit (RP: 1.60, 95% CI:
1.38-1.84), BCG vaccine (RP : 1.15, 95% CI: 1.02-1.32), Directly Observed Treatment (RP:
1.39, 95% CI: 1.15-1.70), minimum time (RP: 1.20, 95% CI (PR: 0.82, 95% CI: 0.70-0.97),
and educational actions for leprosy (RP: 1.33; 95% CI: 1.01-1.43); , 11-1,61).
CONCLUSIONS: The municipalities with UBS in better conditions regarding the materials
and the work process of the EAB, related to the control of leprosy, have a greater detection of
cases of the disease, supposedly due to the greater access of the population to the service of
health. / Introdução: Apesar dos avanços dos últimos anos, o Brasil ainda ocupa a segunda posição
em números de casos novos de hanseníase. A taxa de prevalência de hanseníase caiu nos
últimos 10 anos. Porém, existem regiões brasileiras onde esse indicador ainda está elevado.
Políticas brasileiras foram instituídas para apoiar o alcance da meta da Organização
Mundial Saúde fundamentando que as ações deveriam ser ampliadas para toda a rede
básica de saúde. Objetivo: Analisar a associação de características da estrutura das
Unidades Básicas de Saúde (UBS) e do processo de trabalho das Equipes de Atenção
Básica (EAB) com o coeficiente de detecção de hanseníase no Brasil. Métodos: Trata-se
de um estudo ecológico. Foram analisados dados de municípios brasileiros relativos a
características de estrutura de UBS e de processo de trabalho das EAB. Os dados foram
coletados de banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, do Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento, do Departamento de Informática do Sistema
Único de Saúde, do primeiro ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da
Atenção Básica (PMAQ-AB) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN). Foi considerado o coeficiente de detecção de hanseníase de 2012 como variável
desfecho. Estimaram-se as associações por meio razão de prevalência (RP) em regressão
de Poisson inflacionada de zero (ZIP) e respectivos intervalos de confiança a 95%
(IC95%), com abordagem hierarquizada em quatro blocos (alpha=5%). Resultados: Na
análise ajustada as variáveis que apresentaram associação significativa com um maior
coeficiente de detecção de hanseníase foram: disponibilidade de kit de monofilamentos
(RP:1,60; IC95%:1,38-1,84), de vacina BCG (RP:1,15; IC95%: 1,02-1,32), de Tratamento
Diretamente Observado - TDO (RP:1,39; IC95%: 1,15-1,70), horário mínimo de
funcionamento (RP:1,20;IC95%: 1,01-1,43), busca ativa dos faltosos do TDO (RP:
0,82;IC95%:0,70-0,97) e ações educativas para hanseníase (RP:1,33;IC95%1,11-
1,61).Conclusões: Os municípios com UBS em melhores condições quanto aos materiais e
ao processo de trabalho das EAB, relacionadas ao controle da hanseníase, possuem maior
detecção de casos da doença, supostamente pelo maior acesso da população ao serviço de
saúde.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede/1237 |
Date | 23 February 2017 |
Creators | PINHO, Rafaela David Brito |
Contributors | TONELLO, Aline Sampiere |
Publisher | Universidade Federal do Maranhão, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS, UFMA, Brasil, DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA, instname:Universidade Federal do Maranhão, instacron:UFMA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 1.Avancini J, Trindade MAB. Hanseníase. In: Martins, MA, et.al. (Eds). Clínica Médica, volume 7: alergia e imunologia clínica, doenças da pele, doenças infecciosas e parasitárias. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2016. p. 293 -308. 2.Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 3125, de 07 de outubro de 2010. Aprova as diretrizes para vigilância, atenção e controle da hanseníase. Diário Oficial da União 2010; 07 out. 3. World Health Organization. Global Leprosy Strategy: Accelerating towards a leprosyfree world. 2016-2020. WHO 2016 [Acessado em: 2016 dez 26] Disponível em: < http://www.who.int/lep/resources/9789290225096/en/>. 4. Brasil. Ministério da Saúde. Portal Brasil. Ministério da Saúde lança campanha de combate à hanseníase. Brasília, DF. 2014. [acessado 2015 ago 26]. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/saude/2014/01/ministerio-da-saude-lanca-campanha-decombate-a-hanseniase. 5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Plano Nacional de Eliminação da hanseníase em nível municipal 2006-2010. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. 6. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Conjunta nº 125, de 26 de março de 2009. Define ações de controle da hanseníase. Diário Oficial da União 2009; 26 março. 7. Brasil. Ministério da Saúde. Manual para a organização da atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde; 1998. 8. Pinto, HA, Sousa, A. O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica: Reflexões sobre o seu desenho e processo de implantação. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde 2012; 6(2).50 9. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ) 2012 [site da internet]. [acessado 2015 ago 26]. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pmaq.php 10. Penna MLF, Oliveira MLW, Carmo EH, Penna GO, Temporão JG (2008). 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