Return to search

O narrador como mediador de leitura em Alice’s adventures in wonderland e na literatura infantil brasileira

Submitted by Marta Toyoda (1144061@mackenzie.br) on 2017-01-17T15:54:54Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Gisele Gomes Maia.pdf: 5856169 bytes, checksum: c038f324ad37b020bf9d4cb4589256ef (MD5) / Approved for entry into archive by Paola Damato (repositorio@mackenzie.br) on 2017-02-04T16:41:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Gisele Gomes Maia.pdf: 5856169 bytes, checksum: c038f324ad37b020bf9d4cb4589256ef (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-04T16:41:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Gisele Gomes Maia.pdf: 5856169 bytes, checksum: c038f324ad37b020bf9d4cb4589256ef (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2016-02-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Considering the narrative Alice’s Adventures in Wonderland, classical story of the
English Children Literature, was formerly orally told by its author Charles Ludwig
Dodgson (who lately published it under the pseudonym Lewis Carroll) to three little
girls from the Lidell family, Alice among them, in a boat ride, we will search in this
story indications of orality, as some explicative, descriptive and/or interactive
passages, which prevail in the written text, revealing a established dialogue between
writer and readers through the mediation of the narrator. For that, we are going to
consider three versions of the same text: the original manuscript Alice’s Adventures
Under Ground, the published book Alice’s Adventures in Wonderland and a short
version for small children The Nursery Alice. Then we are going to verify the
permanence of this dialogue in three Portuguese language translations, the ones
from Monteiro Lobato (1931), Ana Maria Machado (2000) and Tatiana Belinky
(2008). We are going to concern specially about the Monteiro Lobato one, since it is
the one who concerned in adapt not only the language, but the environment and
characters of the story to our Brazilian culture. We consider the hypothesis of this
interaction as a factor that has collaborated for the permanence of this story, still
considered a classic of universal literature, once it brings interventions about its
reading, what can help readers from different contexts (in place and time) to
understand the text. Besides that, we intend to analyze how this interactive resource
has been used in other cases of Brazilian Children Literature, as in the novels written
by Monteiro Lobato, Clarice Lispector, Lygia Bojunga, among others. To do this
study, we are going to support our researches in the notion of literary system by
Antonio Candido (1959), in studies about literary translations of Bassnet (1980) and
reception theory by Iser (1983), and in concepts of readers formation and reading
mediation by Hunt (1991), Lajolo (2001), Colomer (2003) and Petit (2008). / Considerando que a narrativa Alice’s Adventures in Wonderland, clássica história da
literatura infantil inglesa, foi inicialmente contada oralmente por seu autor Charles
Ludwig Dodgson (que posteriormente a publicou sob o pseudônimo de Lewis Carroll)
a três meninas da família Lidell, entre elas Alice, em um passeio de barco,
buscaremos na obra indícios da oralidade, como alguns trechos explicativos,
descritivos e/ou interativos, que permanecem no texto escrito, revelando um diálogo
estabelecido entre autor e leitores pela intermediação do narrador. Para isso,
consideraremos três versões do mesmo texto: o manuscrito original Alice’s
Adventures Under Ground, a obra publicada Alice’s Adventures in Wonderland e a
versão abreviada para crianças pequenas The Nursery Alice. A partir disso,
verificaremos a permanência desse diálogo em três traduções para a Língua
Portuguesa, sendo elas as realizadas por Monteiro Lobato (1931), Ana Maria
Machado (2000) e Tatiana Belinky (2008). Atentar-nos-emos em especial à de
Monteiro Lobato, por ser a primeira tradução da obra para a Língua Portuguesa e
porque apresentou preocupação em adaptar não apenas a linguagem, mas também
os elementos espaciais e as personagens da obra para a cultura brasileira.
Consideramos a hipótese de que essa interação seja fator que contribua para a
permanência da obra até os dias de hoje, sendo considerada um clássico da
literatura universal, uma vez que traz intervenções em sua leitura, auxiliando leitores
de diferentes contextos (espaciais e temporais) na sua compreensão. Além disso,
buscaremos analisar como esse recurso de interação parece ter sido utilizado em
outros casos da Literatura Infantil Brasileira, como em obras de Monteiro Lobato,
Clarice Lispector, Lygia Bojunga, entre outros. Para a realização de tal estudo, nos
apoiaremos na noção de sistema literário de Antonio Candido (1959), em estudos
sobre tradução literária de Bassnet (1980) e estética da recepção de Iser (1983), e
nas concepções de formação de leitores e mediação de leitura de Hunt (1991),
Lajolo (2001), Colomer (2003) e Petit (2008).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.mackenzie.br:tede/3022
Date17 February 2016
CreatorsMaia, Gisele Gomes
ContributorsLajolo, Marisa Philbert, Vasconcelos, Maria Lucia Marcondes Carvalho, Hanna, Vera Lucia Harabagi, Monteiro, Katia Canton, Camargo, Luis
PublisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie, Letras, UPM, Brasil, Centro de Comunicação e Letras (CCL)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie, instname:Universidade Presbiteriana Mackenzie, instacron:MACKENZIE
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds