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Da Violência do discurso à violência do sacrifício: política, religião e sangue vertido em “EL matadero”, de Esteban Echeverría

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Previous issue date: 2017-02-22 / La presente disertación, vinculada a la Línea de Investigación “Literatura e
Hermenêutica”, del “Programa de Pós-graduação em Literatura e Interculturalidade
(UEPB), propone una lectura de la obra “El matadero” (1874), del porteño Esteban
Echeverría, con el principal objetivo de interpretar el mecanismo del sacrificio
presentado en el cuento, a partir de un análisis de los discursos violentos proferidos
por los sujetos sacrificadores y las víctimas, sumisos a una orden ideológica creída
como divinizada. Los sujetos discursivos son doctrinados por la Orden a condenar a
otros que no formen parte de la formación discursiva que ella legitima. Son ellos los
“federales” y los “unitarios”. La necesidad de extirpar los opositores revela la
familiaridad entre la Buenos Aires de las primeras décadas del siglo XIX y el
primitivismo, y a la vez el ropaje metafórico, simbólico, interdiscursivo(textual) y trágico
que la obra posee. Siendo así, no hay otra salida sino evocar el término “sacrificio”
para que discurramos respecto a los asesinatos ocurridos (o que deben ocorrer), con
animales que aluden a lo humano, y hombres equiparados a las bestias, en respectivo
matadero del país vecino. La narrativa de Echeverría rescata el tema del sacrificio de
las clásicas tragedias, no obstante proveyéndose de una novedad: la de estrechar, en
demasía, la relación entre una orden terrena, gubernamental, y una orden
sobrehumana, al punto de confundir sus protagonistas. Se nota la transferencia de
vocabulario de un plano al otro, o el juego dicotómico que permea todo el relato. Un
tipo de sujeto será clasificado como demonio, extraño, animal, objeto sacrificable.
Veremos que la violencia de esta clasificación permite la violencia del sacrificio, que
presentará su ambivalencia: la víctima es fatalmente herida para redimir su
comunidad. Para que tracemos tal hermenéutica, nos fundamentaremos, sobretodo,
en los estudios de Maingueneau (2016) (2015) (2008), Ricœur (1976), Bakhtin (2006),
Rousseau (2001), Althusser (1970) y Girard (1990). / A presente dissertação, vinculada à Linha de Pesquisa “Literatura e Hermenêutica”,
do Programa de Pós-graduação em Literatura e Interculturalidade (UEPB), propõe
uma leitura da obra “El matadero” (1874), do portenho Esteban Echeverría, com o
intuito principal de interpretar o mecanismo do sacrifício inserido no conto, a partir de
uma análise dos discursos violentos proferidos pelos sujeitos sacrificadores e pelas
vítimas, submissos a uma ordem ideológica crida como divinizada. Os sujeitos
discursivos são doutrinados pelas Ordem a condenar a outros que não façam parte
da formação discursiva que ela legitima. São eles os “federais” e os “unitários”. A
necessidade de dizimar os opositores revela a familiaridade entre a Buenos Aires das
primeiras décadas do século XIX e o primitivismo, ao mesmo tempo a roupagem
metafórica, simbólica, interdiscursiva(textual) e trágica que a obra possui. Assim
sendo, não resta outra alternativa senão evocar o termo “sacrifício” para discorrermos
a respeito dos assassinatos ocorridos (ou que devem ocorrer), com animais que
aludem ao humano, e homens equiparados às bestas, em determinado matadouro do
país vizinho. A narrativa de Echeverría resgata o tema do sacrifício das clássicas
tragédias, todavia se provendo de uma novidade: de estreitar, em demasia, a relação
entre uma ordem terrena, governamental, e uma ordem sobre-humana, ao ponto de
confundir seus protagonistas. Nota-se a transferência de vocabulário de um plano a
outro, ou o jogo dicotômico que permeia todo o relato. Um tipo de sujeito será
classificado como demônio, estranho, animal, objeto sacrificável. Veremos que a
violência dessa classificação permite a violência do sacrifício, que mostrará a sua
ambivalência: a vítima é fatalmente ferida para remir sua comunidade. Para que
tracemos tal hermenêutica, nos fundamentaremos, sobretudo, nos estudos de
Maingueneau (2016) (2015) (2008), Ricœur (1976), Bakhtin (2006), Rousseau (2001),
Althusser (1970) e Girard (1990).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.bc.uepb.edu.br:tede/2808
Date22 February 2017
CreatorsSantana , Franksnilson Ramos
ContributorsSilva , Eli Brandão da
PublisherUniversidade Estadual da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI, UEPB, Brasil, Centro de Educação - CEDUC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB, instname:Universidade Estadual da Paraíba, instacron:UEPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-33720892889466387, 600, 600, 600, -3913650091454659684, -1988061944270133392

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