Return to search

“Imaginación Razonada” e tramas de mundos possíveis: Adolfo Bioy Casares e a continuidade da literatura fantástica

Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-17T13:54:53Z
No. of bitstreams: 2
DISSERTAÇÃO José Ronaldo Luna.pdf: 1941269 bytes, checksum: 3be2c04032b3ca947e6b9ae873e1eeb5 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T13:54:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2
DISSERTAÇÃO José Ronaldo Luna.pdf: 1941269 bytes, checksum: 3be2c04032b3ca947e6b9ae873e1eeb5 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2014 / A formação de uma análise crítica acerca da narrativa fantástica não coincide com a etapa de
seu surgimento: seu estudo apenas se consolidaria, na França, a partir da segunda metade do
século XX. Os principais teóricos – desde o francês Pierre-George Castex ao espanhol David
Roas – reconhecem seu aparecimento na literatura ainda no Século das Luzes: desde suas
origens, os autores que cultivaram tal modo literário, de alguma maneira desestabilizam a
regularidade do mundo representado; abre-se, portanto, a pergunta por seus limites, por sua
ontologia e sua possibilidade – e mesmo a do leitor, que, a partir da recepção, ao ativar a
anomalia, funda suas próprias perquirições. Com inúmeras mudanças ocorridas nos dois
últimos séculos, o fantástico, pode-se dizer, expandiu suas possibilidades, posto que, cada vez
mais, pode suscitar fissuras: entre outros possíveis, opera precisamente provocando rupturas
no modelo paradigmático que adotamos, frente a um universo cada vez mais vasto e
desconhecido. Nesse sentido, a obra do escritor argentino Adolfo Bioy Casares se insere no
âmbito da produção fantástica renovando-a e reconfigurando-a, a partir de textos inaugurais, a
saber, La invención de Morel (1940) e La trama celeste (1948). Distanciando-se da
ornamentação gótica com seus vampiros e fantasmas, bem como de eventos sobrenaturais, as
tramas rigorosas desse autor fundam a literatura fantástica na ficcionalização de hipóteses
científicas ou filosóficas, conduzidas por uma imaginação que não prescinde da razão.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13341
Date31 January 2014
CreatorsLuna, José Ronaldo Batista de
ContributorsCordiviola, Alfredo Adolfo
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0018 seconds