O tema da mulher que se veste de homem para ir à guerra constitui o eixo central em torno do qual se constrói o romance tradicional profano "A Donzela Guerreira". o conhecimento do Romanceiro ficou a dever-se aos estudos encetados por Almeida Garrett durante o Romantismo. Na fase inicial deste movimento literário, coube a José Maria da Costa e Silva a primeira publicação, em contexto ibérico, de uma versão do romance. No arco cronológico que abarca o século XI e a actualidade, interceptam-se vários relatos que evidenciam a existência, ficcional ou não, de mulheres que optaram por androginizar os seus traços femininos e demonstraram o seu, por vezes mítico, poder guerreiro resolutor. Através de uma abordagem diacrónica relevaremos o poder resolutor e heróico de várias mulheres como "Isabel de Aragão", Antónia Rodrigues, Juana García (La Dama de Arintero) e "Varona" (Maria Pérez).
Identifer | oai:union.ndltd.org:up.pt/oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/55535 |
Date | January 2010 |
Creators | Silva Anabela Maria Malta P. da |
Publisher | Porto : [Edição do Autor] |
Source Sets | Universidade do Porto |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação |
Format | application/pdf |
Source | http://aleph.letras.up.pt/F?func=find-b&find_code=SYS&request=000206468 |
Rights | openAccess |
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