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Por uma modernidade própria: o transcultural nas obras Hibisco roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie, e O Sétimo Juramento, de Paulina Chiziane

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Previous issue date: 2013-04-19 / Universidade Estadual da Paraíba / In recent times, the African literature starts to shift from its previous nationalist function as to conceive modernity. The search for what Édouard Glissant (2005) discusses concerning a “specific modernity” is observed. This literature, when understanding how consuming is the attempt to conquer an identity proper to African nations, reflects the impossibility of return to a pre-colonial past and that the hibridity of its cultures is not only the result of the European colonization, but also an existing reality before the colonization. The current attempt is to search for a modernity that is not the homogenizing, imposed by the globalization, in which the identities form easily commerciable patterns and the minorities are subordinated. The “specific modernity" that is searched for, starting with the communication of the African literature and its societies, is a modernity with rhizomatic that tries to give voice to subjects previously hidden. In this search, the feminine authorship shows a particularized movement introduced in contemporary African literature. Women, before and after the colonization were seen as subjects stigmatized and violated by patriarchy, establishing with the literary expression a relationship that reveals and has the need to talk about their conditions as a minority and the condition of of other minorities. This work proposes to study two contemporary African female writers in whose works one can read the search and problematization of the modernity of their nations. The study analyzes the works The seventh oath (2000), written by the Mozambican writer Paulina Chiziane and Purple hibiscus (2011), by the Nigerian, Chimamanda Ngozi Adichie. Using the comparative method, the works are analysed by examining the way the authors communicate literally, producing in their narratives, updates of the African values, previously held forth by writers of other generations. Both narratives establish debates that distance themselves from the anterior perspective of African literatures when creating a face for the nation, in an attempt to invent a specific identity for them, because the narratives in The seventh oath and Purple hibiscus show an African identity that tries not to be fixed, imobile ou unique, however it is different due to its diversity of identities that relate to each other in the contemporainity. / Na atualidade, as literaturas africanas se deslocam da antiga função nacionalista para conceber a modernidade. Observa-se a busca do que Édouard Glissant (2005) diz a respeito de uma “modernidade própria”. Essas literaturas, ao entenderem o desgaste produzido pela tentativa de conquistar uma identidade própria às nações africanas, refletem a impossibilidade de volta a um passado pré-colonial, e que a hibridez de suas culturas não é somente resultado do encontro com a colonização europeia, mas uma realidade existente antes da colonização. A atual tentativa é de buscar uma modernidade que não seja a homogeneizante, imposta pela globalização, em que as identidades formam padrões facilmente comercializados e as minorias são subalternizadas. A modernidade própria procurada, a partir da comunicação das literaturas africanas com suas sociedades, é uma modernidade com identidades rizomáticas que tenta dar voz a sujeitos antes ocultados. Nessa busca, a autoria feminina demonstra uma visão particularizada do movimento instaurado nas literaturas africanas contemporâneas. As mulheres, antes e depois da colonização foram vistas como sujeitos estigmatizados e violentados pelo patriarcalismo, estabelecendo com a expressão literária uma relação que revela e tem a necessidade de dizer sobre sua condição minoritária e sobre a condição de outras minorias. O trabalho propõe estudar obras de duas escritoras africanas contemporâneas em cujas obras se leem a busca e problematização da modernidade de suas nações. O estudo analisa as obras O sétimo juramento (2000), da escritora moçambicana Paulina Chiziane, e Hibisco roxo (2011), da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. Utilizando o método comparativo, realiza-se a análise das obras examinando o modo como as escritoras se comunicam literariamente, produzindo, em suas narrativas, atualizações dos valores africanos antes pregados por escritores de outras gerações. As narrativas de O sétimo juramento e Hibisco roxo mostram uma identidade africana que não se quer fixa, imóvel ou única, mas que se diferencia pela diversidade de identidades que se relacionam na contemporaneidade.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.bc.uepb.edu.br:tede/2498
Date19 April 2013
CreatorsTeotônio, Rafaella Cristina Alves
ContributorsSouza, Francisca Zuleide Duarte de
PublisherUniversidade Estadual da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI, UEPB, Brasil, Centro de Educação - CEDUC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB, instname:Universidade Estadual da Paraíba, instacron:UEPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-33720892889466387, 600, 600, 600, -3913650091454659684, -1988061944270133392

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