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Previous issue date: 2013-12-12 / Against the national scenario for reducing neonatal mortality and humanization, it becomes essential to know in what way this aggravating situation is interpreted by the grieving mothers in an attempt of adoption of effective actions to face the grief in a less traumatic way. The reason of this work is to show the experience of perinatal death and the elaboration of mourning by their parents in two public hospitals located in the city of Fortaleza, Ceará. To describe the context in which occurs the perinatal death was used the technique of participant observation, with entries made in field journal, building a dense description of the whole context, with entries made in local journal, building a dense description of the whole context. In order to critically evaluate the conduct of the delivery room team, in front of perinatal death, were carried out ethnographic interviews merged with, narratives of lived moments and of participant observation. To capture and compare the reaction experienced by parents on the announcement of perinatal death in both hospital environments, was unveiled the way was given the news of death, and the moment to say goodbye. There were taken notes in the journal, related to the place where the news was given as well as the funeral rituals. The reaction of parents and professionals, was also observed. After transcription, the data were analyzed according to the methodology "Analysis of the Systems of signs, meanings and actions". It was possible to identify the improvement in hospital
structures in order to receive and carry out properly the humanized childbirth, and therefore humanize the perinatal death and integration, awareness and commitment of the
multidisciplinary team. We suggest that bereaved mothers should receive a psychological
support in the short and medium term for healthy development of neonatal mourning. Only through the law and establishment of the obligation to carry out the humanized childbirth in hospital environment and with escort, it is insufficient. / Diante do cenário nacional para redução e humanização da mortalidade neonatal, torna-se
imprescindível conhecer de que maneira este agravo é interpretado pelas mães enlutadas na tentativa da adoção de medidas e estratégias eficazes para a elaboração do luto de uma maneira menos traumática. O objetivo deste trabalho é contextualizar a experiência do óbito perinatal e elaboração do luto pelos pais em dois hospitais públicos, comparáveis, localizados em Fortaleza, Ceará. Para descrever o contexto em que ocorre a morte perinatal, foi utilizada a técnica da observação participante, com anotações feitas em diário de campo, construindo uma descrição densa de todo o contexto. Com o intuito de avaliar criticamente a conduta da equipe de sala de parto, diante do óbito perinatal, foram realizadas entrevistas etnográficas mescladas com narrativas de momentos vividos e observação-participante. Para captar e comparar a reação vivenciada pelos pais diante da comunicação do óbito perinatal em ambos os ambientes hospitalares, foi desvelada a maneira como foi dada a notícia do óbito e o momento da despedida. Foram feitas no diário de campo anotações relacionadas à maneira, ao local em que a notícia foi dada e aos rituais fúnebres. A reação dos pais e profissionais, também foi observada. Após a transcrição, os dados foram analisados segundo a metodologia
Análise dos Sistemas de Signos, Significados e Ações . Foi possível identificar que apesar de muito já ter sido feito como a implantação do parto humanizado, muito ainda precisa ser feito, como a conscientização dos profissionais de saúde, a melhora nas estruturas hospitalares para poder receber e realizar adequadamente o parto humanizado, e consequentemente, humanizar o óbito perinatal e a integração, conscientização e comprometimento da equipe multidisciplinar. Uma sugestão seria que as mães enlutadas deveriam receber um suporte psicológico a curto e médio prazo para elaboração saudável do luto neonatal. Apenas a formulação da lei e estabelecimento da obrigatoriedade em realizar o parto humanizado, em ambiente hospitalar e com acompanhante é insuficiente.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/92253 |
Date | 12 December 2013 |
Creators | Jereissati, Ana Amelia Reis |
Contributors | Nations, Marilyn Kay, Amorim, Rosendo Freitas de, Frota, Mirna Albuquerque, Cavalcante, Maria do Socorro, Nations, Marilyn Kay |
Publisher | Universidade de Fortaleza, Mestrado Em Saúde Coletiva, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 2850938317121515023, 500, 500, 292441653440865123 |
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