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Magnetometria por efeito Hall

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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Construímos um magnetômetro utilizando dois sensores Hall de GaAs (Toshiba-
THS118) operando em um modo diferencial. Cada sensor tem um circuito préamplificador
associado a ele e a diferencia de voltagem entre eles é
amplificada com um ganho variável de 30 - 7000. Os sensores Hall têm
dimensões típicas de 1,5 x 1,7 x 0,6 mm3 e foram montados separados um
do outro de 0,71 mm, em uma configuração espacial planar. O magnetômetro
foi testado usando tanto correntes dc (Idc) quanto correntes ac (Iac), variando a
amplitude de 0,1 a 3 mA. Um amplificador lock-in foi utilizado para a leitura
da voltagem Hall para as correntes ac. O controle e a aquisição dos dados
foram feitos utilizando uma interface GPIB e o software Labview. A freqüência
f das correntes Iac foram variadas de 10 Hz até 1 kHz. O magnetômetro Hall
foi montado em um refrigerador de ciclo fechado do tipo Displex (Advanced
Research Systems) o qual permite uma variação de temperatura no intervalo
de 4 800 K, podendo, inclusive, ser facilmente colocado na presença de um
campo magnético. Para aplicações de campos baixos (até 0,003T), foi utilizado
um par de bobinas de Helmholtz, enquanto que para campos maiores (até 1
T) foi usado um magneto permanente (Advancing Magnetic-eletronics). A
amostra a ser investigada é fixada nas vizinhanças da área ativa de um dos
sensores, produzindo uma componente de campo perpendicular à superfície do
sensor. Esse sinal, por usa vez, é proporcional a magnetização da amostra. A
calibração do magnetômetro foi feita usando uma amostra padrão de Ni, de
geometria cilíndrica e com 6,1 mg produzida pela Oxford Instruments. Em
seguida, o magnetômetro foi utilizado para medidas de histerese das ligas
ferromagneticamente moles Fe64Co7Zr6Nd3B10 e Fe56Co7Ni3B10, a temperatura
ambiente, e do nanocompósito (Fe0,6Co0,4)0,35(MnO)0,65 para temperaturas desde
ambiente até 10 K. Os resultados obtidos para as ligas amorfas foram comparados com os obtidos usando medidas de susceptibilidade ac em baixas
freqüências. Para o nanocompósito (Fe0,6Co0,4)0,35(MnO)0,65 foi possível estudar o
comportamento da magnetização de saturação, da remanência e do campo
coercivo em função da temperatura. Esses resultados estão em acordo com os
obtidos na mesma amostra por magnetometria por amostra vibrante. A
dependência do efeito exchange-bias com o campo magnético de resfriamento
HR foi investigado pela primeira vez. Foi observado que o campo de
exchange-bias HE cresce inicialmente com HR, apresenta um valor máximo de
22,5 mT em torno de HR = 500 mT e, em seguida, decresce
monotonicamente com o aumento de HR. A dependência de HE com HR foi
explicada qualitativamente utilizando o modelo proposto por Kagerer, Binek e
Kleemann

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6921
Date31 January 2010
CreatorsFernández Pinto, Janeth
ContributorsLuis de Araujo Machado, Fernando
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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