O objetivo desse estudo foi verificar a mútua relação entre percepção de competência e aprendizagem motora. Para isso, 60 indivíduos entre 18 e 35 anos de idade, de ambos os sexos, inexperientes na habilidade forehand open space do tênis de campo foram divididos em três grupos de acordo com o preenchimento do questionário PSPP de percepção de competência: (1) alta percepção, (2) média percepção e (3) baixa percepção. Ainda, cada grupo foi subdividido de acordo com a possibilidade de controlar ou não uma determinada variável que afeta a aprendizagem motora, o estabelecimento de meta. Desta forma, os três grupos foram subdivididos em grupo escolha (auto-estabelecimento de meta) e grupo espelho (meta estabelecida pelo instrutor). A tarefa consistiu no forehand do tênis de campo com o objetivo de acertar um alvo redondo posicionado na quadra adversária. Foram três blocos de 20 tentativas durante três dias de aquisição e um teste de transferência, alterando a velocidade da bolinha, aplicado 10 minutos após o último bloco de tentativas da fase de aquisição. Os indivíduos preencheram o PSPP, todos os dias antes da prática e, no último dia antes e após a prática. Os resultados mostraram que a percepção de competência influenciou a aprendizagem motora de maneira que, indivíduos com alta percepção de competência aprenderam melhor que indivíduos de baixa percepção de competência. E, que o inverso não ocorreu, isto é, a aprendizagem motora não afetou a percepção de competência. Além disso, verificou-se que os grupos espelho obtiveram melhores desempenhos e superiores percepções de competência quando comparados aos grupos escolha / The aim of this study was to verify the mutual relationship between perceived competence and motor learning. For this purpose, 60 individuals between 18 and 35 years of age, of both sexes, inexperienced in the forehand open space skill of the tennis were divided into three groups according to the questionnaire PSPP of perceived competence: (1) high perception, (2) average perception and (3) low perception. Still, each group was subdivided by considering the possibility to control or not a particular variable that affects motor learning, the goal setting. Thus, they were divided into choice group (target of self-establishment) and yoked group (target set by the instructor). The task consisted in the forehand of the tennis field in order to hit a target positioned round the opponent\'s court. There were three blocks of 20 trials over three days of acquisition and a transfer test by changing the speed of the ball. This test was applied 10 minutes after the last block of trials of the acquisition phase. The participants answered the PSPP every day before the practice, and on the last day before and after practice. Results showed that the perception of competence influenced the motor learning so that individuals with high level of perceived competence learned better than those individuals with low levels of perceived competence. And, the inverse did not occur, i.e., motor learning did not affect the perception of competence. Furthermore, it was found that the yoked groups had better performances and higher levels of perceptions when compared to choice groups
Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-16122015-144811 |
Date | 20 October 2015 |
Creators | Carvalhais, Carolina Komiyama de Almeida |
Contributors | Correa, Umberto Cesar |
Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
Source Sets | Universidade de São Paulo |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | Tese de Doutorado |
Format | application/pdf |
Rights | Liberar o conteúdo para acesso público. |
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