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Mineralogia e cristalografia do diamante do triângulo mineiro / Not available

O presente trabalho procura caracterizar o diamante do Triângulo Mineiro, através de sua morfologia, figuras e estruturas de superfície, propriedades espectroscópicas (absorção ao IV. e fluorescência ao UV.) e, principalmente, pelas inclusões minerais, estudo que poderá conduzir, com maior segurança, os trabalhos geológicos futuros, em busca da matriz primária, ainda desconhecida. O estudo morfológico revelou a predominância do hábito rombododecaédrico, entre as formas simples presentes, sendo também freqüentes os geminados (33% do total). A predominância da forma rombododecaédrica, com faces arredondadas, é explicada, aqui, como resultado de dissolução natural, em ambientes oxidantes. O rombododecaedro - forma de equilíbrio durante tal processo - foi deduzido pela variação de velocidade de dissolução, levando-se em conta a estrutura cristalina do diamante. As figuras de superfície são, em linhas gerais, as mesmas já observadas em diamantes de outras procedências, tendo-se notado somente algumas estruturas e figuras superficiais ainda não descritas. A origem destas figuras pode ser admitida como conseqüência de corrosão natural do diamante, o que se confirma pela sua presença em sólidos de clivagem. Os diagramas de absorção ao infravermelho, acusaram uma freqüência anômala de diamantes do tipo Ib, raros entre os diamantes naturais. Esta observação deve ser confirmada por estudos futuros, e talvez constitua uma das principais características do diamante do Triângulo Mineiro. As inclusões minerais, identificadas através da difração de raios X (método da precessão): forsterita, piropo, magnesiocromita e pentlandita, sugerem processos genéticos ligados ao magmatismo ultrabásico. A presença de efeitos secundários no hospedeiro (birrefringência anômala e fraturas de tensão), além do fato de estas inclusões ocorrerem epitaxicamente orientadas no diamante, afastam qualquer hipótese de preenchimento secundário. ) A paragênese primária, indicando o equilíbrio forsterita + espinélio + coesita ⇔ piropo, talvez permita estimar as condições de pressão e temperaturas ambientes durante a cristalização do diamante. / Not available

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-29082016-160700
Date18 June 1969
CreatorsLeite, Cirano Rocha
ContributorsCamargo, William Gerson Rolim de
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeTese de Doutorado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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