[pt] Este trabalho tem como objetivo mapear o volume de capital cultural dos professores que frequentaram o Museu da Geodiversidade (UFRJ) em visitas escolares entre os meses de maio e setembro de 2012, bem como suas percepções e expectativas acerca das instituições culturais, tais como o museu. Para o estudo desses sujeitos, foram utilizados os conceitos de capital cultural de Pierre Bourdieu (2010) e as observações de Falk e Dierking (2000) sobre o modelo contextual de aprendizagem em museus a partir da agenda do público na visita museal, além de se trabalhar também com o conceito de educação não formal elaborado por Trilla (2008). A metodologia usada baseia-se na realização de entrevista semiestruturada e na aplicação de questionário autoadministrado junto a dez professores. Os resultados apontam para um baixo volume de capital cultural nos docentes não tanto no que se refere aos títulos escolares conquistados, mas principalmente no que tange aos usos e práticas dos espaços culturais, o que tem como desdobramento uma visão do museu apenas como espaço de complementação de atividades educativas formais e pouco apreço e interesse por esse espaço enquanto local de fruição, prazer e de ampliação da cultura em geral. Conclui-se, portanto, que o limitado aproveitamento do espaço museal pelos docentes não se dá por falta de interesse, mas pela falta da formação de hábitos culturais em sua família de origem e nas instituições escolares nas quais se formaram. / [en] This paper aims to map the amount of cultural capital of the teachers who participated in school visits to the Museu da Geodiversidade (UFRJ) between May and September 2012, as well as their perception and expectations regarding cultural institutions such as the museum. In order to study these subjects, we used Pierre Bourdieu s (2010) concepts of cultural capital and observations by Falk and Dierking (2000) on the contextual model of learning in museums from the agenda of the audience who visits these institutions, besides applying the concept of non-formal education developed by Trilla (2008). The methodology used is based on self-administered questionnaires and on semi-structured interviews conducted with ten teachers. The results point to a small amount of cultural capital in teachers, not so much with regard to academic degrees earned, but mainly to the uses and practices of cultural spaces. That results in a vision of the museum only as a space for the complementation of formal educational activities. There is little appreciation and interest for the museum as a place for enjoyment, pleasure and enhacement of culture in general. We conclude, therefore, that the limited use of the museum space by the teachers does not occur due to lack of interest, but to lack of training in cultural habits by their family of origin and by the schools they have graduated from.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:23930 |
Date | 27 January 2015 |
Creators | EVELINE MILANI ROMEIRO PEREIRA ARACRI |
Contributors | ISABEL ALICE OSWALD MONTEIRO LELIS |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | TEXTO |
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