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Análise da mutação BRAFV600E em carcinoma papilífero de tireoide

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PEREIRA, Danielle Pessôa.pdf: 2273847 bytes, checksum: 9fd911d989bc9942943233a4ba36bf38 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-17T19:51:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PEREIRA, Danielle Pessôa.pdf: 2273847 bytes, checksum: 9fd911d989bc9942943233a4ba36bf38 (MD5) / Este trabalho foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado da Bahia
(FAPESB) / Introdução: A oncogênese tireoidiana frequentemente envolve a ativação constitutiva da via
RAS-RAF-MEK-ERK. A mutação BRAFV600E contribui para a sua ativação e tem sido
considerada o evento oncogênico mais frequente do carcinoma papilífero de tireoide (CPT).
Estudos clínicos e experimentais têm predominantemente demonstrado associação positiva
entre a presença da mutação BRAFV600E e mau prognóstico do CPT. No entanto, alguns estudos
não constataram esta associação, indicando que ainda há discrepâncias e variabilidade nos
resultados obtidos. Objetivos: Determinar a prevalência da mutação BRAFV600E em casos
consecutivos de CPT em pacientes diagnosticados e tratados no Hospital São Rafael, SalvadorBahia-Brasil
e associar a presença da mutação com aspectos clinicopatológicos conhecidos do
CPT e risco de recorrência segundo protocolos do Consenso Brasileiro e a American Thyroid
Association. Metodologia: Estudo retrospectivo de 135 casos consecutivos de CPT. Extração
de DNA de tecido tumoral parafinado. Reação em cadeia da polimerase e sequenciamento
direto do exon 15 do gene BRAF. Dados clínicos e patológicos foram obtidos através da revisão
de prontuários físicos e eletrônicos. A positividade da mutação BRAFV600E foi confrontada com
os aspectos clinicopatológicos dos pacientes utilizando Teste de Qui-Quadrado e análise
multivariada de regressão logística. Resultados: A prevalência da mutação BRAFV600E foi de
65,1% (28/43). A mutação BRAFV600E esteve positivamente associada com idade avançada
(40,96 ± 13,69 vs 29,73 ± 10,18; P = 0,008) e negativamente com presença de tireoidite de
Hashimoto (TH) (25% vs 66,7%; P = 0,008). Contudo, o efeito independente foi somente
observado para TH (OR: 0,14; P = 0,024). Neste estudo, não foram observadas associações
com o sexo do paciente, história familiar, subtipo histológico, tamanho tumoral,
multifocalidade, invasão vascular, metástases linfonodais e à distância, estádio clínico
avançado (TNM/AJCC) e risco de recorrência tumoral. Conclusão: A prevalência da mutação
BRAFV600E foi semelhante à apresentada em estudos prévios. A mutação BRAFV600E não esteve
associada com a maioria dos aspectos clinicopatológicos investigados. Tireoidite de Hashimoto
esteve negativamente associado com a mutação BRAFV600E
. / Background: Thyroid oncogenesis often involves constitutive activation of the RAS-RAFMEK-ERK
pathway. BRAFV600E mutation contributes to this activation and has been
considered the most frequent oncogenic event in papillary thyroid carcinoma (PTC). Clinical
and experimental studies have predominantly demonstrated positive association between
presence of BRAFV600E mutation and poor PTC prognosis. However, some studies have not
found this association, so there still are discrepancies and variability in the results obtained.
Objectives: To determine the BRAFV600E mutation prevalence in consecutive cases of PTC in
patients diagnosed and treated at São Rafael’s Hospital, Salvador-Bahia-Brazil, and associate
its presence with known clinicopathological aspects of PTC and recurrence risk according to
Brazilian's Consensus and American Thyroid Association guidelines. Methods: Retrospective
study of 135 consecutive cases of PTC. DNA extraction from paraffin-embedded tumor tissue.
Polymerase chain reaction and direct sequencing of exon 15 of BRAF gene. Clinical and
pathological data were obtained through review of physical and electronic records. BRAFV600E
mutation positivity was confronted with the clinicopathological features of patients using chisquare
test and multivariate logistic regression analysis. Results: BRAFV600E mutation
prevalence was 65.1% (28/43). BRAFV600E mutation was positively associated with older age
(40.96 ± 13.69 vs 29.73 ± 10.18, P = 0.008) and negatively with the presence of Hashimoto's
thyroiditis (HT) (25% vs 66.7%; P = 0.008). However, the independent effect was only observed
for HT (OR: 0.14, P = 0.024). In this study, associations with patient gender, familial history,
histologic subtype, tumor size, multifocality, vascular invasion, lymph node and distant
metastases, advanced clinical stage (TNM/AJCC) and risk of tumor recurrence were not
observed. Conclusion: BRAFV600E mutation prevalence was similar to the presented in previous
studies. BRAFV600E mutation was not associated with most clinicopathological aspects
investigated. Hashimoto's thyroiditis was negatively associated with BRAFV600E mutation.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/17944
Date January 2014
CreatorsPereira, Danielle Pessôa
ContributorsRamos, Helton Estrela
PublisherInstituto de Ciências da Saúde, Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, ICS, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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