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O osa como ferramenta norteadora na prevenção de possíveis impactos ecotoxicológicos no rio são paulo, baía de todos os santos, Bahia

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Dissertação_Lorena Suede.pdf: 1865370 bytes, checksum: 1379dbbaf7716a5f0ef3b983bc34d5c8 (MD5) / Estudos recentes têm revelado a ocorrência de um processo natural de interação entre gotículas de óleo e materiais particulados em suspensão (MPS), resultando na formação de agregados estáveis durante semanas, que se dispersam na coluna d’água. Essas interações são conhecidas como agregados óleo-material particulado em suspensão (Oil-Suspended Particulate Material Aggregates ou OSAs) e promovem a dispersão do óleo na água, indicam os possíveis locais de destinação do óleo no ambiente e podem, ainda, acelerar a biodegradação. No presente estudo, foram desenvolvidos experimentos testando diferentes salinidades e diferentes concentrações de MPS, com amostras do rio São Paulo, localizado na Baía de Todos os Santos, Bahia, Brasil, objetivando investigar a contribuição dos OSAs na indicação do local de maior probabilidade de sedimentação de óleo na área de estudo com o intuito de prever possíveis riscos ecotoxicológicos ocasionados por derramamentos de petróleo e permitir a aplicação de técnicas preventivas e mitigatórias. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Estudos do Petróleo (LEPETRO), do Núcleo de Estudos Ambientais (NEA) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Para a caracterização geoquímica da área de estudo foram usados métodos analíticos para quantificação de hidrocarbonetos totais de petróleo (HTPs),carbono orgânico em particulado (COP), nitrito, nitrato, amônia, fósforo assimilável, clorofila e metais. Os experimentos para formação do OSA foram realizados seguindo o protocolo desenvolvido por Moreira (2014) adaptado de Khelifa et al. (2002). Os resultados mostraram que a salinidade e a concentração de MPS interferem na formação dos agregados e, de forma geral, maiores concentrações de MPS e salinidades mais altas tendem a ser mais favoráveis à formação dos OSAs. Além disso, o ponto 3 foi indicado como área mais vulnerável aos possíveis impactos ecotoxicológicos decorrentes de derramamentos de petróleo, seguido do ponto 2 e, por fim, do ponto 1. Desta forma, em casos de derramamentos de petróleo no rio São Paulo, a região correspondente ao ponto 3, mais próximo à nascente, deve ser tratada como área prioritária para a aplicação de técnicas preventivas e mitigatórias, seguida do ponto 2, na parte intermediaria, e, então, do ponto 1, correspondente à foz.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/25686
Date28 March 2016
CreatorsMiranda, Lorena Suede
ContributorsOliveira, Olívia Maria Cordeiro, Moreira, Ícaro Thiago Andrade, Santos, Vera Lúcia Câncio Souza, Moreira, Ícaro Thiago Andrade, Barbosa, Ana Cecilia Rizzatti de Albergaria, Magna, Gustavo Alonso Muñoz, Anjos, José Ângelo Sebastião Araújo
PublisherInstituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geoquímica: Petróleo e Meio Ambiente, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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