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Dosagem de concretos produzidos com agregado miúdo reciclado de resíduo de construção e demolição

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Dissertação - Juliana Oliveira Malta.pdf: 10092098 bytes, checksum: 6bace1277acd9db5e00d6c164a6c51bf (MD5) / A indústria da Construção Civil é responsável por um grande impacto ambiental,
principalmente em relação à quantidade de resíduo gerado. Muitos estudos têm sido
desenvolvidos para reduzir a geração de resíduos na fonte, reutilizando sempre que possível
na forma de agregados reciclados. As diferentes formas de dosar os concretos, bem como os diferentes tratamentos dados aos agregados reciclados, influenciam as propriedades do concreto nos estados fresco e endurecido. Verifica-se que os métodos utilizados para dosar os concretos reciclados são os mesmos para dosar concretos convencionais, com alguns ajustes
de parâmetros. Neste trabalho, foram dosados concretos convencionais (métodos ACI/ABCP
e IPT/EPUSP) e concretos de alto desempenho (métodos de AITCIN e MEHTA/AITCIN),
com taxas de substituição do agregado miúdo natural (AMN) pelo miúdo reciclado (AMR) de
0%, 25% e 50%, utilizando os procedimentos de compensação de parte da água de absorção
dos agregados reciclados e a não compensação. Foi realizado um estudo com argamassas para
três relações a/c 0,4, 0,5 e 0,6, com substituições de 0%, 25% e 50% de areia natural por areia A indústria da Construção Civil é responsável por um grande impacto ambiental,
principalmente em relação à quantidade de resíduo gerado. Muitos estudos têm sido
desenvolvidos para reduzir a geração de resíduos na fonte, reutilizando sempre que possível
na forma de agregados reciclados. As diferentes formas de dosar os concretos, bem como os
diferentes tratamentos dados aos agregados reciclados, influenciam as propriedades do
concreto nos estados fresco e endurecido. Verifica-se que os métodos utilizados para dosar os
concretos reciclados são os mesmos para dosar concretos convencionais, com alguns ajustes
de parâmetros. Neste trabalho, foram dosados concretos convencionais (métodos ACI/ABCP
e IPT/EPUSP) e concretos de alto desempenho (métodos de AITCIN e MEHTA/AITCIN),
com taxas de substituição do agregado miúdo natural (AMN) pelo miúdo reciclado (AMR) de
0%, 25% e 50%, utilizando os procedimentos de compensação de parte da água de absorção
dos agregados reciclados e a não compensação. Foi realizado um estudo com argamassas para
três relações a/c 0,4, 0,5 e 0,6, com substituições de 0%, 25% e 50% de areia natural por areia
reciclada. Para avaliar a influência das práticas de dosagem nas argamassas no estado fresco
foi realizado ensaio de reologia no viscosímetro Brookfield e na mesa de consistência; no
estado endurecido foi realizado o ensaio de resistência à compressão axial nas idades de 3,7 e
28 dias; absorção por imersão aos 28 dias e termogravimetria aos 28 dias. Para avaliar a
influência das práticas de dosagem do concreto no estado fresco foi utilizado o ensaio de
abatimento do tronco de cone. Para avaliar essa influência no estado endurecido, foram
realizados os ensaios de resistência à compressão axial nas idades de 3, 7, 28 e 63 dias,
resistência à tração por compressão diametral aos 28 dias, ensaio de absorção por imersão aos
28 dias e ensaio de determinação da velocidade de ondas ultrassônicas aos 63 dias. Em
relação às argamassas produzidas com substituição de resíduo, nota-se que há um aumento de
viscosidade; a incorporação do AMR diminuiu a resistência; o procedimento de compensação
provocou uma maior queda de resistência à compressão axial e maior absorção em relação às
misturas sem compensação. Os concretos sem compensação apresentaram resistências à
compressão axial maiores em relação aos que tiveram compensação, para todos os métodos e
teores de substituição. Para os concretos com compensação, houve aumento da absorção. Os
resultados mostram que os métodos de dosagem e os procedimentos adotados para produção
de materiais cimentícios contendo AMR apresentam parâmetros diferentes e que isto
influencia nas suas propriedades nos estados fresco e endurecido reciclada. Para avaliar a influência das práticas de dosagem nas argamassas no estado fresco foi realizado ensaio de reologia no viscosímetro Brookfield e na mesa de consistência; no estado endurecido foi realizado o ensaio de resistência à compressão axial nas idades de 3,7 e 28 dias; absorção por imersão aos 28 dias e termogravimetria aos 28 dias. Para avaliar a influência das práticas de dosagem do concreto no estado fresco foi utilizado o ensaio de abatimento do tronco de cone. Para avaliar essa influência no estado endurecido, foram realizados os ensaios de resistência à compressão axial nas idades de 3, 7, 28 e 63 dias, resistência à tração por compressão diametral aos 28 dias, ensaio de absorção por imersão aos 28 dias e ensaio de determinação da velocidade de ondas ultrassônicas aos 63 dias. Em relação às argamassas produzidas com substituição de resíduo, nota-se que há um aumento de viscosidade; a incorporação do AMR diminuiu a resistência; o procedimento de compensação provocou uma maior queda de resistência à compressão axial e maior absorção em relação às misturas sem compensação. Os concretos sem compensação apresentaram resistências à compressão axial maiores em relação aos que tiveram compensação, para todos os métodos e
teores de substituição. Para os concretos com compensação, houve aumento da absorção. Os
resultados mostram que os métodos de dosagem e os procedimentos adotados para produção
de materiais cimentícios contendo AMR apresentam parâmetros diferentes e que isto
influencia nas suas propriedades nos estados fresco e endurecido.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/14060
Date14 September 2012
CreatorsMalta, Juliana Oliveira
ContributorsGonçalves, Jardel Pereira, Silva, Vanessa Silveira, Ribeiro, Daniel Veras, Gomes, Paulo Correia
PublisherUniversidade Federal da Bahia. Escola Politécnica, Engenharia Ambiental Urbana, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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