Return to search

Filmes nanoestruturados de prata autoformados por difusão térmica de nanopartículas em substratos vítreos ativos

Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo5274_1.pdf: 8726665 bytes, checksum: e50767e212c9c4ee6091073068ab87d4 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho teve como objetivo a preparação e caracterização de um material híbrido
constituído por um filme nanoestruturado de prata autoformado através da difusão térmica de
nanopartículas de prata, em um substrato ativo de vidro oxifluoreto. A particularidade do
mecanismo utilizado na obtenção do filme de prata suportado na matriz vítrea consiste em um
processo bottom-up em que o precursor do filme é introduzido na própria composição deste
substrato, na forma iônica. O material híbrido é composto por uma matriz vítrea PbF2-GeO2-
Al2O3 contendo AgF, Ag2O ou AgNO3.
As amostras vítreas foram obtidas pela fusão dos reagentes em forno resistivo. O filme
de prata nanoestruturado, com aparência metálica, foi crescido, na superfície das amostras
durante tratamento térmico em torno da temperatura de transição vítrea (Tg). A caracterização
das amostras foi realizada por calorimetria exploratória diferencial (DSC), difração de raios-X
de pó, microscopia de força atômica (AFM), microscopia eletrônica de varredura (MEV),
espectroscopia de energia dispersiva de raio-X (EDS) e fotoeletrônica de raios-X (XPS).
As análises de DSC sugerem que os íons de prata fazem parte da rede vítrea.
Determinou-se o parâmetro de estabilidade de Saad e Poulain (S), que indicaram que a adição
de prata na matriz vítrea aumenta sua estabilidade contra a desvitrificação. Por meio das
imagens de AFM com medidas de rugosidade média (Ra) em áreas selecionadas na imagem, foi
possível monitorar o crescimento dos filmes de prata nanoestruturados, em função do tempo de
tratamento térmico em torno da Tg. As análises de MEV mostraram que o filme formado na
superfície destas amostras apresenta uma nanoestrutura não-contínua, provavelmente sendo esta
a razão da altíssima resistividade elétrica do filme. Entretanto, foi possível obter imagens por
MEV dessas amostras, após a formação do filme de prata, sem necessidade de recobrimento por
material condutor, sugerindo uma condutividade elétrica local. As análises de EDS e XPS
confirmaram que a formação do filme de prata ocorre por meio de um processo de difusão de
nanopartículas do interior para superfície das amostras. A análise de XPS também mostrou que
o filme é constituído de prata metálica. O filme é resultado do processo bottom-up que se inicia
com a redução da prata iônica, seguido de nucleação, crescimento e migração de nanopartículas
metálicas. Pretende-se utilizar este novo material como substrato ativo para dispositivos
nanoestruturados

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1426
Date January 2007
CreatorsGonzaga Pedrosa, Gilmara
Contributorsde Amorim Santa Cruz Oliveira, Petrus
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds