Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2009. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2010-04-30T14:30:23Z
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Previous issue date: 2009 / Introdução: A resistência do Mycobacterium tuberculosis às drogas se desenvolveu principalmente pela exposição aos diversos tratamentos, ao passo que se constituiu importante obstáculo à eficácia da terapêutica. Objetivo: Comparar índices de resistência micobacteriana de pacientes com tuberculose entre uma comunidade submetida a tratamento parcialmente intermitente com outra a tratamento com tomadas diárias. Método: Foram utilizados dados de 5138 pacientes com tuberculose pulmonar bacilífera em todo o Brasil, produzidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e analisados em dois grupos: a) Distrito Federal (DF), que pratica tratamento intermitente de três tomadas semanais após o primeiro mês diário; e b) Demais regiões brasileiras, cujo esquema é inteiramente diário. A resistência foi categorizada em primária ou adquirida, conforme a existência de tratamento anterior. O padrão de multi resistência envolvia isoniazida e rifampicina, simultaneamente, com ou sem outra droga, e o de mono resistência, quando apenas envolvia uma única droga. Resultado: A prevalência da resistência primária como um todo obteve os índices de 9,2% para o Distrito Federal e 9,3% para o restante do Brasil (p = 0,94); enquanto a de mono resistência e multi resistência obtiveram os índices de 6,6% e 6,9% (p = 0,89); 1,0% e 1,2% (p = 0,85); respectivamente. No que se refere à resistência adquirida como um todo identificaram-se os índices de 15,8% para o Distrito Federal e 26,8%% para o restante do Brasil (p = 0,39); os índices de mono resistência e multi resistência foram 5,3% e 13,7% (p = 0,33); 0,0% e 10,2% (p = 0,16); respectivamente. Conclusão: Não houve diferença significativa entre os índices de resistência observados na comunidade usuária do esquema parcialmente intermitente e do esquema diário. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: Drug resistance relative to Mycobacterium tuberculosis is mainly due to the kind of treatment usually taken and is a problem to the therapy efficiency by itself. Objective: Compare mycobacterial resistance to drugs between two communities, one that takes partially intermittent therapy, and another that takes it daily. Methods: data from 5138 patients who had pulmonary tuberculosis with positive smear made by World Health Organization in Brazil were divided into two groups and analyzed. The first one was formed by the community who lives in Distrito Federal, where they use thrice weekly after one month of daily therapy. The second one was formed by the other regions of Brazil, where they use entirely daily therapy. The resistance was classified into primary or acquired as there was or not a history of past treatment. Multidrug resistance was only defined if at least both isoniazid and rifampin were involved. Results: Primary resistance prevalence as a whole was 9.2% in Distrito Federal, and 9.3% in other regions of Brazil (p = 0.94 ) while single resistance (any drug) and multi drug resistance were 6.6% and 6.9% (p = 0.89), 1.0% and 1.2% (p = 0.85), respectively. In relation to acquired resistance prevalence, it was 15.8% in Distrito Federal, and 26.8% in other regions of Brazil (p = 0.39), while single acquired resistance (any drug) and multidrug resistance were 5.3% and 13.7% (p = 0.33), 0.0% and 10.2% (p = 0.16), respectively. Conclusion: There wasnt any significant difference in resistance rates between people who has taken partially intermittent and daily therapy.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/4791 |
Date | January 2009 |
Creators | Alvarez, Tomás Aiza |
Contributors | Viegas, Carlos Alberto de Assis, Rodrigues, Marcelo Palmeira |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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