Return to search

Expression of Thomsen-Friedenreich Antigen in colorectal cancer and association with microsatellite instability

A instabilidade de microssatélites (IMS) é um fenótipo molecular que surge devido a um mecanismo de reparação do ADN alterado. Em cancro colorretal (CCR), um mecanismo de reparação do ADN alterado/IMS está associado a várias características clínicas e histopatológicas, influencia o prognóstico e é um fator preditivo de resposta ao tratamento. Na prática clínica, a IMS é identificada pela técnica de imunohistoquímica e/ou PCR multiplex. O antigénio Thomsen-Friedenreich (TF) foi previamente apresentado como biomarcador para a identificação de cancro gástrico com IMS. Por conseguinte, neste estudo, pretendeu-se avaliar uma possível associação entre a expressão do antigénio TF e a presença de IMS em CCR. Adicionalmente, foi avaliada a relação entre a expressão do antigénio TF e outras características clínicopatológicas, nomeadamente a sobrevida dos doentes. Avaliou-se a expressão do antigénio TF numa série de 25 CCR com IMS e 71 CCR com estabilidade de microsatélites. Não foi observada qualquer associação entre a expressão do antigénio TF e a presença de IMS em CCR. A análise de sobrevida revelou que os doentes com CCR com IMS apresentaram uma melhor sobrevida quando o antigénio TF foi expresso. Esta associação é promissora, uma vez que indica o possível uso do antigénio TF como biomarcador de melhor prognóstico em CCR com IMS que deve ser validada numa série de CCR independente e de maior dimensão. / Microsatellite instability (MSI) is a molecular phenotype due to a deficient DNA mismatch repair (dMMR). In colorectal cancer (CRC), dMMR/MSI is associated with several clinical and histopathological features, influences prognosis and is a predictive factor of response to therapy. In the daily practice, dMMR/MSI profile is identified by immunohistochemistry and/or multiplex PCR. The Thomsen-Friedenreich (TF) antigen was previously found to be a potential single marker to identify MSI-high gastric cancers. Therefore, in this study we aimed at disclosing a possible association between TF expression and MSI status in CRC. Further, we evaluated the relationship between TF expression and other clinicopathological features, including patients' survival. We evaluated the expression of the TF antigen in a cohort of 25 MSI-high and 71 microsatellite stable (MSS) CRCs. No association was observed between the expression of the TF antigen and MSI-high status in CRC. The survival analysis revealed that patients with MSI-high CRC showed improved survival when the TF antigen was expressed. This finding holds promise as it indicates the potential use of the TF antigen as a biomarker of better prognosis in MSI-high CRCs that should be validated in an independent and larger CRC cohort.

Identiferoai:union.ndltd.org:up.pt/oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/134573
Date24 January 2021
CreatorsBeatriz Farias Leão
ContributorsFaculdade de Medicina
Source SetsUniversidade do Porto
LanguageEnglish
Detected LanguagePortuguese
TypeDissertação
Formatapplication/pdf
RightsrestrictedAccess

Page generated in 0.0223 seconds