Return to search

Perfil epidemiológico e associação clínico-radiológica dos pacientes com megaesôfago chagásico acompanhados no Hospital das Clínicas da UFG, no período de 1998 a 2010 / Epidemiological profile and radiological clinical association of patients with chagasic megaesophagus at the Hospital das Clinicas, UFG, 1998 to 2010

Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-09-04T12:27:38Z
No. of bitstreams: 2
DissertacaoDiogo H Saliba de Souza.pdf: 1557895 bytes, checksum: 142312323e42e02c8880548032f2795d (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-04T12:27:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2
DissertacaoDiogo H Saliba de Souza.pdf: 1557895 bytes, checksum: 142312323e42e02c8880548032f2795d (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2013-03-26 / Introduction: Chagasic megaesophagus (CM) is the most common digestive
manifestation of Chagas’ Disease (CD) in Brazil and the State of Goiás is one of the
most affected regions. The Hospital das Clínicas (HC)/ Universidade Federal de
Goiás (UFG) is a reference center for study and treatment of CM in the last decades.
The objective of this study was to characterize the current epidemiological profile of
patients with CM seen at the HC of the UFG, from 1998 to 2010. Methodology: Nine
hundred thirty-nine patients' records were analyzed and age, gender, place of birth,
serology, symptoms and radiological classification according to Rezende et al. were
analyzed. Results: The median age of patients was 55 years old. Male patients were
the most prevalent, 54%. The prevalence of younger patients, less than 31 years old,
was 4.2% but 82.1% of them were from Bahia State. Patients with more than 40
years old, were majority (85.5%). The radiological groups were distributed as follows:
group I (35.9%), group II (32.9%), group III (17%) and group IV (14.2%). Dysphagia
for solid was common in all radiological groups, however dysphagia for liquids,
regurgitation and other gastrointestinal symptoms were significant in groups II, III and
IV. Conclusion: Compared to previous studies by the same group in 1975, 1994 and
1995, the number of younger patients decreased and the frequency curve is shifting
to older ages. / Introdução: O megaesôfago chagásico (MEC) é a manifestação digestiva mais
comum da doença de Chagas (DC) no Brasil e o Estado de Goiás se encontra entre
os mais prevalentes. O Hospital das Clínicas (HC) / Universidade Federal de Goiás
(UFG) é um centro de referência no estudo e no tratamento do MEC nas últimas
décadas. O objetivo desse estudo foi caracterizar o perfil clínico-epidemiológico atual
desses pacientes acompanhados no HC da UFG de 1998 a 2010. Metodologia:
Foram analisados 939 prontuários de pacientes nas variáveis idade, sexo,
naturalidade, testes sorológicos, sintomatologia e classificação radiológica segundo
Rezende et al. Resultados: A mediana da idade dos pacientes foi de 55 anos. O
sexo masculino foi o mais prevalente, 54%. A prevalência de pacientes abaixo de 31
anos foi 4,2% porém 82,1% deles eram naturais da Bahia. A maioria dos pacientes
(85,5%) tinha mais de 40 anos de idade. Os grupos radiológicos foram assim
distribuídos: grupo I (35,9%), grupo II (32,9%), grupo III (17%) e grupo IV (14,2%).
Disfagia para sólidos é comum em todos os grupos radiológicos, porém disfagia para
líquidos, regurgitação e outros sintomas digestivos foram significativos nos grupos II,
III e IV. Conclusão: Em relação aos estudos anteriores realizados pelo mesmo
grupo em 1975, 1994 e 1995, a população de jovens, abaixo de 31 anos, está
diminuindo e a maioria se encontra em faixas etárias mais avançadas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/3006
Date26 March 2013
CreatorsSOUZA, Diogo Henrique Saliba de
ContributorsOliveira, Ênio Chaves de, Rezende Filho, Joffre
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM), UFG, Brasil, Faculdade de Medicina - FM (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1006864312617745310, 600, 600, 600, 1545772475950486338, -1614662311676629386, ABRAHAO Jr., L.J.; OLIVEIRA LEMME, E.M. Esophageal body motility in achalasia and Chagas' disease. Diseases of the esophagus : official journal of the International Society for Diseases of the Esophagus / ISDE. 2010. ALMEIDA, C. Reforma de sistemas de servicios de salud y equidad em América Latina y el Caribe: algunas lecciones de los años 80 y 90. Cad. Saude Publica, v. 18, p. 905-25, 2002. ALMEIDA, E.A. et al. Apresentação clínica da doença de Chagas em indivíduos idosos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 40, n.3, p. 311-315, mai-jun, 2007. ALVES, R.M.A. et al. Chagas’ disease and ageing: the coexistence of other chronic diseases with Chagas’ disease in elderly patients. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 42, n.6, p. 622-628, nov-dez, 2009. AMORIM, M.; CORREA NETO, A. Histopathologia. e pathogenese do megaesophago e megarecto. Ann. Fac Med Univ. São Paulo, v. 8, p. 101-127, 1932. ANDRADE, C.G. et al. Lower esophageal sphincter analysis using computerized manometry in patients with chagasic megaesophagus. Diseases of the esophagus : official journal of the International Society for Diseases of the Esophagus / ISDE, v. 19, n.1, p. 31-5, 2006. ANDRADE, S.G. et al. Influência da cepa do Trypanosoma cruzi na resposta à terapêutica experimental pelo Bay 2502. Revista Instituto de Medicina Tropical, São Paulo, v. 17, p. 380-389, 1975. BERN, C. et al. Trypanosoma cruzi and Chagas’ Disease in the United States. Clinical Microbiology Reviews, oct, p. 655–681, 2011. BRENER, Z. The pathogenesis of Chagas disease: an overview of current theories. PAHO Scientific Publication, n. 547, p. 30-46, 1994 CASTRO, C. Longitudinal radiological study of the esophagus in Chagas disease. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 94, Suppl.I, p. 329-330, 1999. CASTRO, C. et al. Estudo longitudinal do megaesôfago chagásico. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 42, suppl II, p. 69-72, 2009. CASTRO, C. ; PRATA, A.; MACÊDO, V. Estudo clínico durante 13 anos de 190 chagásicos crônicos de Mambaí, Goiás, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 34, n. 4, p. 309-318, jul-ago, 2001. CENEVIVA, R. et al. Alterações cronológicas do perfil dos pacientes e da modalidade de tratamento cirúrgico do megaesôfago chagásico. Acta Cirúrgica Brasileira, vol. 17, suppl 3,p. 125-128, 2002. CHAGAS, C. Nova trypanosomíase humana. Coletânea de Trabalhos científicos Org. Aluisio Prata. Brasília. Ed da Universidade de Brasília, p. 11-84, 1909. __________. Trypanosomíase americana. Forma Aguda da Moléstia. Mem Inst Oswaldo Cruz. v. 8, p. 37-60, 1916. COURA, J.R.; BORGES-PEREIRA, J. Chagas disease. What is known and what should be improved: a systemic review. Revista da Sociedade Brasileira Medicina Tropical, v. 45, n. 3, p. 286-296, may-jun, 2012. COURA, J.R.; DIAS, J.C. Epidemiology, control and surveillance of Chagas disease - 100 years after its Discovery. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 104, Suppl. I, p. 31-40, 2009. DIAS, J.C.P. Globalização, iniqüidade e doença de Chagas. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 23, Suppl 1, p. 13-22, 2007. FREITAS, J. L. P. de. Contribuição para o estudo do diagnóstico da moléstia de chagas por processos de laboratório. Tese de Mestrado. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 1947. GARCIA, S.B. Doença de Chagas: os 100 anos da descoberta e a atualidade do pensamento do seu descobridor. Arq Gastroenterol. v. 46, n. 4, p. 249-51, 2009. HONTEBEYRIE-JOSKOWICZ, M. Humoral and cellular immunity to trypanosoma cruzi infection and disease. In: Nervous System in Chagas Disease, PAHO/OMS. Sci. Publi,n. 547, p. 273 - 283, 1994. KAMIJI, M.M.; OLIVEIRA, R.B. O perfil dos portadores de doença de Chagas, com ênfase na forma digestiva, em hospital terciário de Ribeirão Preto, SP. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 38, n. 4, p. 305-309, jul-ago, 2005. KÖEBERLE, F. Chagas’ disease and Chagas’ syndromes: the pathology of American trypanosomiasis. Advances in Parasitology. v. 6, p. 63-116, 1968. KÖEBERLE, F.; NADOR, E. Etiologia e patogenia do megaesôfago no Brasil. Rev Paulista de Medicina. v. 47, p. 643-661, 1955. LESCURE, F.X. et al. Chagas disease: changes in knowledge and management. Lancet Infect Dis. v. 10, p. 556–70, 2010. LOPES, E.R. et al. Prevalência de megas em necropsias realizadas no triângulo mineirono período de 1954 a 1988. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 22, p. 211-215, 1989. MACHADO, F.S. et al. Pathogenesis of Chagas disease: time to move on. Frontiers in bioscience, v. 4, p. 1743- 1758, 2012. MENEGHELLI, U.G.; EJIMA, F.H.; ROSA E SILVA, L. Evidências do declínio da ocorrência do megaesôfago e do megacólon chagásicos: estudo epidemiológico no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Medicina, Ribeirão Preto, v. 24, p. 218-224, 1991. MORAES-SOUZA, H.; FERREIRA-SILVA, M.M. O controle da transmissão transfusional. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical vol.44 supl.2 Uberaba 2011. NAGAJYOTHI, F. et al. Mechanisms of Trypanosoma cruzi persistence in Chagas disease. Cellular microbiology, v. 14, n. 5, p. 634-43, 2012. OLIVEIRA, G. C. et al. O megaesôfago tratado cirurgicamente: perfil epidemiológico dos pacientes operados no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas entre 1989 e 2005. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. v. 41, n. 2, p. 183-188, mar-abr, 2008. OLSEN, A.M.; HOLMAN, C.B.; ANDERSEN, H.A. The diagnosis of cardiospasm. Dis.Chest., v. 23, p. 477 – 498, 1953. ORGANIZACION PANAMERICANA DE LA SALUD. Estimacion cuantitativa de la enfermedad de Chagas en las Americas. Montevideo, Uruguay: Organizacion Panamericana de la Salud, 2006 (in Spanish). PARKER, E. R.; SETHI, A. Chagas Disease: Coming to a place near you. Dermatol Clin. v. 29, p. 53–62, 2011. PEÑARANDA-CARRILLO, R. et al. Estudo radiológico do esôfago de chagásicos, em 25 anos do Projeto Mambaí. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 39, n. 2, p. 152-155, mar-abr, 2006. PRATA, A. Clinical and epidemiological aspects of Chagas disease. Lancet Infect Dis. v.1, n. 2, p.92-100, 2001. RASSI JR, A.; RASSI, A.; MARIN-NETO, J.A. Chagas Disease. Lancet. v. 375, p. 1388-1402, 2010. RASSI JR, A.; RASSI, A.; REZENDE, J. M. American Trypanosomiasis (Chagas Disease). Infect Dis Clin N Am., v. 26, p. 275–291, 2012. REZENDE FILHO, J. Esofagopatia por desnervação. In NASI & MICHELSON. Avaliação Funcional do Esôfago. São Paulo: Roca, p 89-101, 2001. REZENDE, J. M. de. Chagasic esophagopathy. An 5 th World Congress on Bronchoesophagology. Rio de Janeiro-RJ, 7-10 junho de 1986. __________. Classificação radiológica do Megaesôfago. Revista Goiana Medicina, v. 28, p. 187-191, 1982. __________. Fritz Köeberle e seus estudos sobre a doença de chagas. Com à XVIII Reunião de Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas. Uberaba, 17 a 20 de outubro de 2002. __________. Megaesôfago por doença de chagas. Revista Goiana de Medicina. v. 2, p. 297-314, 1956. __________. The digestive tract in Chaga’s disease. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, suppl. 79, p. 97-106, 1984. __________. Chagasic mega syndromes and regional differences. In New Approaches in American Research. PAHO/OMS. Sci. Publi, n. 318, p. 195-205, 1975. REZENDE, J. M. de. et al. Endoscopia no megaesôfago. Estudo prospectivo de 600 casos. Arq Gastroenterol. v. 2, p. 53-62, 1985. REZENDE, J. M. de; LAUAR, K. M.; OLIVEIRA, A. R. Aspectos clínicos e radiológicos da aperistalsis do esôfago. Revista Brasileira Gastroenterologia, v. 45, p. 247-260, 1960. REZENDE, J.M. de; MONTALVAO, F.; CENTENO, A.J. Efeito da temperatura sobre a mitilidade esofagiana no megaesofago chagasico. Estudo manometrico. Arq Gastroenterol,v. 18, p. 8-13, 1981. REZENDE, J.M.; MOREIRA H. Forma digestiva da doença de Chagas. In: CASTRO, L.P., COELHO, L.G.V. (editores). Gastroenterologia,1st ed. São Paulo: Medsi; 2004. p. 325-391. REZENDE, J. M. de; RASSI, A. Doença de Chagas. In Protozooses Humanas. São Paulo: Fundação BYK, p. 38-72, 1991. REZENDE, J.M. de; LUQUETTI, A.O. Chagasic Megavisceras. In: Nervous System in Chagas Disease, PAHO/OMS. Sci. Publi, 547, Washington, p. 149-171, 1994. RIBEIRO, B.M.; CREMA, E.; RODRIGUES, V. Analysis of the cellular immune response in patients with the digestive and indeterminate forms of Chagas' disease. Hum Immunol. v. 69, n. 8, p. 484 - 489, 2008. SALGADO FILHO, W. et al. Diminuição da prevalência da moléstia e cardiopatia chagásica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, entre 1960 e 1970. Revista da Associação Médica Brasileira. v. 7, p. 237-240, 1976. SCHMUNIS, G. A. American Trypanosomiasis as a public health problem. In PANAMERICAN HEALTH ORGANIZATION, Chagas’ Diseases and the Nervous System. Scientific Publication. n. 547, p. 3-29, 1994. SILVEIRA, A.C; DIAS, J.C.P. O controle da transmissão vetorial. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, vol.44, suppl.2, p. 52-63, 2011. TAFURI, W.L. et al. Patologia das principais doenças tropicais no Brasil. In: FILHO, G.B. (ed.). Bogliolo Patologia. 8 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan e Bruno Sales, cap. 33, p. 1369-1467. ISBN 978-85-277-1762-5, 2011. VAMPRÉ, E. Terceira contribuição ao estudo do mal de engasgo. Bol. Soc. Méd.Cir. São Paulo. v. 6, p. 75-88, 1923. VAZ, M.G.M. et al. Correlação entre a sintomatologia e a evolução do megaesôfago. Revista Goiana de Medicina, v. 41, p. 1-15, 1995. VIEIRA, C.B. Hyperamylasemia and hyperactivity of salivary glands associated with megaesophagus. The American journal of digestive diseases, v. 6, p. 727-741,1961. WENDEL, S.; GONZAGA, A.L. Chagas' Disease and Blood Transfusion: A New World Problem? Vox Sanguinis. v. 64, n. 1, p. 1-12, 1993. WHO. Chagas: one hundred years later. Past Issues, v. 87, p. 485-564, 2009. XIMENES, C.A. et al. Técnica simplificada para o diagnóstico radiológico do megacolo chagásico. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 17, Suppl. 23, 1984.

Page generated in 0.004 seconds