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Pegada de carbono do melão produzido em sistema convencional ou conservacionista / Melon carbon Footprint produced in conventional or conservation system

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Previous issue date: 2015-10-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study evaluates the environmental impact of melon production systems on climate change, integrating the research lines of the Brazilian Agricultural Research Corporation (Embrapa). It is the result of partnership held among Embrapa - Tropical Agroindustry, the Federal Rural University of Semi-Arid (UFERSA), and the University of Massachusetts (UMass). The research is based on an evaluation of the product life cycle (melon), focusing on climate change impact category. The study was conducted in two stages, one held in Brazil, in 2011, and the second, in the US, between 2014 and 2015. In Brazil, data were collected in the experimental area located in Agricola Famosa farm, located in the municipality of Tibau, RN, with order to determine the efficiency of farming systems practiced today (conventional) and conservation, based on the use of green manure. In the conventional system, the melon (Goldex) was cultivated after the merger of spontaneous vegetation and conservation system, after overturning or incorporation of plant biomass from the green manure with maize intercropped with braquiária and Guandu beans. The product system refers to melon production in Brazil covered production in conventional and conservation systems considering the following processes: production of green fertilizers seeds and melon, biomass production of green manure production melon seedlings production melon field, packaging and transport of melons to Europe, as well as production and transportation of supplies for the experimental area. The stage of the research conducted in the United States sought to determine the conventional cultivation system efficiency currently practiced in the experimental farm of UMass. Thus, this product system included the production of seeds and melon seedlings production in melon field, packaging and transport of melon, production and transport of inputs for the experimental area of UMass. In Brazil, the best result of carbon footprint was the conservationist corn intercropping system with braquiária with incorporation that generates an average carbon footprint of 647.82 CO2-eq / t melon, while the footprint of Brazilian conventional system is 756, 90 kg CO2-eq / t. Detailing the process, we observe that the change of land use and melon transportation Port of Pecém, CE, to the port of Rotterdam, in the Netherlands, are the processes that most contribute to the carbon footprint of melon produced in Brazil. The change of land use, due to the increasing number productive melon areas in Northeast Brazil, including Jaguaribe-Açu polo, we consider the emissions for the transformation of land with scrub vegetation to melon producing area. In the US, the footprint is 356 kg CO2-eq/t, and the packaging process is the largest contributor to this result. It is important to note that the land use change impact was not considered in the US, because this change has occurred more than 20 years ago on the farm UMass. We conclude that in terms of environmental efficiency, the best result in Brazil occurs in the conservation system, showing that green manure increases soil organic matter, thus reducing the carbon footprint. In order to reduce the footprint of Brazilian melons, making it as competitive as the US, it is necessary to held to melon production in agricultural areas with natural vegetation removed for more than 20 years before. The results of this research subsidize actions to improve the competitiveness of Brazilian melons front of potential non-tariff barriers related to reducing emissions of greenhouse gases by agriculture and adoption of low carbon practices / Esse estudo avalia o impacto ambiental de sistemas de produção de melão sobre as mudanças climáticas, integrando as linhas de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). É resultado de parceria realizada entre a Embrapa - Agroindústria Tropical, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), e a University of Massachusetts (UMass). A pesquisa é baseada na avaliação do ciclo de vida do produto (melão), com foco na categoria de impacto Mudança Climática. O trabalho foi realizado em duas etapas, uma realizada no Brasil, em 2011, e a segunda, nos EUA, entre 2014 e 2015. No Brasil, dados foram coletados na área experimental localizada na fazenda Agrícola Famosa, situada no município de Tibau-RN, com o objetivo de determinar a eficiência de sistemas de cultivo atualmente praticados (convencional) e conservacionistas, fundamentados no uso de adubação verde. No sistema convencional, o melão (Goldex) foi cultivado após a incorporação da vegetação espontânea, e no sistema conservacionista, após o tombamento ou incorporação da biomassa vegetal proveniente dos adubos verdes milho consorciado com braquiária e feijão guandu. O sistema de produto referente à produção de melão no Brasil abrangeu a produção em sistemas convencional e conservacionistas, considerando os seguintes processos: produção de sementes de adubos verdes e de melão, produção da biomassa de adubo verde, produção de mudas de melão, produção em campo de melão, embalagem e transporte do melão à Europa, bem como produção e transporte dos insumos para a área experimental. A etapa da pesquisa realizada nos Estados Unidos buscou determinar a eficiência do sistema de cultivo convencional atualmente praticado na fazenda experimental da UMass. Assim, esse sistema de produto abrangeu a produção de sementes e mudas de melão, produção em campo de melão, embalagem e transporte do melão, produção e transporte dos insumos para a área experimental da UMass. No Brasil, o melhor resultado de pegada de carbono foi do sistema conservacionista milho consorciado com braquiária com incorporação que gera uma pegada de carbono média de 647,82CO2-eq/t de melão, ao passo que a pegada do sistema convencional brasileiro é de 756,90 kg CO2-eq/t. No detalhamento dos processos, observa-se que a mudança do uso da terra e o transporte do melão do Porto do Pecém, CE, para o porto de Roterdam, na Holanda, são os processos que mais contribuem para a pegada de carbono do melão produzido no Brasil. Na mudança do uso da terra, devido ao crescente aumento de áreas produtoras de melão no Nordeste Brasileiro, incluindo o polo Jaguaribe-Açu, consideram-se as emissões referentes à transformação da terra com vegetação de caatinga para área produtora de melão. Nos EUA, a pegada é de 356 kg CO2-eq/t, sendo o processo de embalagem o que mais contribui com esse resultado. É importante salientar que o impacto da mudança do uso da terra não foi considerado nos EUA, em virtude de essa mudança ter ocorrido há mais de 20 anos na fazenda UMass. Conclui-se que, em termos de eficiência ambiental, o melhor resultado no Brasil ocorre no sistema conservacionista, demonstrando que a adubação verde incrementa a matéria orgânica no solo, reduzindo, consequentemente, a pegada de carbono. Para reduzir a pegada do melão brasileiro, tornando-o tão competitivo quanto o americano, deve-se realizar a produção de melão em áreas agrícolas com vegetação natural removida há mais de 20 anos. Os resultados desse trabalho subsidiam ações visando à melhoria da competitividade do melão brasileiro frente às potenciais barreiras não tarifárias relacionadas à redução das emissões de gases de efeito estufa pela agricultura e adoção de práticas de baixo carbono

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bdtd.ufersa.edu.br:tede/191
Date09 October 2015
CreatorsBarros, Viviane da Silva
ContributorsSilva, Ebenezer de Oliveira, Figueirêdo, Maria Cléa Brito de, Gondim, Rubens Sonsol, Sousa, João Alencar de, Aragão, Fernando Antônio Souza de
PublisherUniversidade Federal Rural do Semi-Árido, Programa de Pós-graduação em Fitotecnia, UFERSA, BR, Agricultura Tropical
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSA, instname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido, instacron:UFERSA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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