Return to search

Diversidade e estrutura genética de populações de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) nos tabuleiros costeiros do Nordeste do Brasil

Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2017-12-18T13:50:32Z
No. of bitstreams: 1
Ana Kelly dos Santos Maia.pdf: 2230603 bytes, checksum: 2977bc5e48caa440b9f32ae7437e4195 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-18T13:50:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ana Kelly dos Santos Maia.pdf: 2230603 bytes, checksum: 2977bc5e48caa440b9f32ae7437e4195 (MD5)
Previous issue date: 2017-07-21 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) is a native fruit tree of Brazil, widely distributed in the cerrado and coastal boards. It produces tasty, nutritious and widely used fruits, with great potential for economic exploration. However, the natural populations of H. speciosa are undergoing an intense process of genetic erosion as a result mainly of expansion of agricultural frontier and cities, without study on diversity and genetic structure of populations. The lack of such information is limited to the adoption of efficient collect and conservation of genetic resources. The objective of this work was to analyze the diversity and genetic structure, as well as to infer the phylogeographic patterns of the natural populations of H. speciosa on Northeast Coastal Boards of Brazil. Microsatellite or SSR (six loci) and cpDNA (trnH-psbA region) markers were used to estimate the genetic diversity indexes and to get phylogeographic inferences of four natural populations of H. speciosa (96 individuals) sampled in the States of Maranhão, Paraíba, Pernambuco and Sergipe. The species showed moderate genetic structuring (FST = 0.095) with greater genetic diversity within populations (83%) than among populations (17%). The FST values for the pair of populations showed the smallest genetic differentiation between Paraíba x Pernambuco (0.015) and a larger between Maranhão and Pernambuco (0.142). It was observed that the Maranhão population had larger differentiation among four one. In general, for the populations studied, the fixation index was zero or negative (-0.082). A cpDNA analysis revealed six haplotypes and the Sergipe population presents a greater diversity of haplotypes, showing a haplotype in common with the States of Paraíba and Pernambuco. The population of Maranhão presents haplotypes exclusive. A spatial molecular variance
analysis revealed two groups with high genetic structure (FST = 0.898 and FCT = 0.899),
with 89.92% of the variation between the groups. This information on diversity and genetic structure are important subsidies for optimizing ex-situ and in-situ conservation of the genetic resources of mangabeira on studied region and for search of pre-breeding research of this species. / A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) é uma frutífera nativa do Brasil, amplamente distribuída no cerrado e nos tabuleiros costeiros. Produz frutos saborosos, nutritivos e de ampla utilização, com grande potencial para exploração econômica. Entretanto, as populações naturais de H. speciosa estão sofrendo intenso processo de erosão genética devido à especulação imobiliária e a expansão da fronteira agrícola, sem
que tenha sido realizado estudo sobre a diversidade e estrutura genética. A carência de tais informações limita a adoção de estratégias eficientes de coleta e de conservação dos recursos genéticos. O objetivo deste trabalho foi analisar a diversidade e estrutura genética, bem como inferir os padrões filogeográficos das populações naturais de H. speciosa nos Tabuleiros Costeiros do Nordeste do Brasil. Marcadores microssatélites ou SSR (seis loci) e cpDNA (região trnH-psbA) foram utilizados com sucesso para estimar
os índices de diversidade genética e inferências filogeofráficas de quatro populações naturais de H. speciosa (96 indivíduos) nos Estados do Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Sergipe. A espécie mostrou moderada estruturação genética (FST=0,095) com maior variabilidade genética dentro de populações (83%) do que entre populações (17%). Os valores de FST para as populações combinadas aos pares mostrou que a menor
diferenciação genética foi entre Paraíba x Pernambuco (0,015), e a maior diferenciação entre Maranhão x Pernambuco (0,142). Observou-se que a população Maranhão foi a que mais divergiu das demais. No geral, para as populações estudadas o índice de fixação foi nulo ou negativo (-0,082). A análise do cpDNA revelou seis haplótipos sendo que a população de Sergipe apresentou maior diversidade de haplótipos e um
haplótipo em comum com os Estados da Paraíba e Pernambuco. A população do Maranhão apresentou haplótipos exclusivos. A análise de variância molecular espacial revelou dois grupos com elevada estruturação genética (FST = 0,898 e FCT = 0,899), com 89,92% da variação entre os grupos. Tais informações de diversidade e estrutura genética constituem importantes subsídios para aperfeiçoar a conservação ex situ e in
situ dos recursos genéticos da mangabeira na região estudada e para pesquisas de prémelhoramento
genético dessa espécie.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/7116
Date21 July 2017
CreatorsMAIA, Ana Kelly dos Santos
ContributorsSILVA, Edson Ferreira da, ALMEIDA, Cícero Carlos de Souza, NASCIMENTO, Wellington Ferreira do, MORAES FILHO, Rômulo Maciel de
PublisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas, UFRPE, Brasil, Departamento de Agronomia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-6234655866848882505, 600, 600, 600, 600, 600, -6800553879972229205, 2615607299470131967, -2555911436985713659, 2075167498588264571

Page generated in 0.019 seconds