Na região sul do Brasil a aveia tem sido muito utilizada, devido a suas características entre elas a qualidade nutricional tanto para alimentação humana como para a alimentação animal. Entretanto existe poucos cultivares de aveia branca com a finalidade de produção de forragem, assim como poucos cultivares de aveia preta no mercado. Com isso a maior parte das sementes vendidas não possui origem genética conhecida recebendo a denominação de “Comum”. Sendo assim este estudo teve por objetivo proceder a uma avaliação inicial em diversas linhagens de aveia branca e preta com o intuito de caracterizar a diversidade genética e o desempenho agronômico identificando os genótipos promissores para o lançamento de cultivares com o propósito de produção de forragem. Os experimentos foram conduzidos em duas regiões fisiográficas do Estado do Rio Grande do Sul, Depressão Central e na Campanha Gaúcha nos anos de 2008 e 2009. Na avaliação do potencial produtivo das linhagens de aveia branca não houve interação para o fator local e nem para ano, tendo no primeiro ano valor médio de produções para a Depressão Central e Campanha Gaúcha, de, 82,3 e 76,3 gramas por metro linear de MST, respectivamente. Na avaliação do segundo, as médias de produções, para esta espécie na Depressão Central e na Campanha Gaúcha foram, respectivamente, 80,0 e 119,8 g m-1 de MST. As linhagens de aveia preta foram avaliadas no primeiro ano em linhas e no segundo em parcelas, apresentando interação genótipo X ambiente, sendo que a região da Depressão Central foi a mais produtiva no primeiro ano e a Campanha Gaúcha no segundo. A caracterização morfológica foi realizada através de descritores morfológicos e a similaridade entre as linhagens foi calculada pela distância Euclidiana, formando três grupos para aveia branca e quatro grupos para aveia preta. Os caracteres que mais influenciaram na formação dos grupos, na aveia branca, foram a estatura da planta, a largura e o comprimento da folha e para aveia preta a foi necessária a utilização de todas as características para a formação dos grupos. A avaliação agronômica foi eficiente para demonstrar que ambas as espécies apresentaram linhagens com potencial para utilização como plantas forrageiras. / In the Southern region of Brazil, oat has been often used, due to its characteristics, such as nutritional value, not only for human nutrition, but also for animal nutrition. However, there are a few cultivars of white oat (Avena sativa L.) that have the objective of forage production, as well as a few cultivars of black oats (Avena strigosa Schreb) in the market. As a result, the seeds sold do not have a known genetic origin, receiving the “Common” denomination. Therefore, this study had as a goal to proceed with an initial evaluation of various strains of black and white oats, with the objective of characterizing the genetic diversity and the agronomic performance, identifying the promising genotypes for the release of cultivars, with the purpose of forage production. The experiments were conducted in two geographical regions of the State of Rio Grande do Sul, Depressão Central and in the Campanha Gaúcha. In the evaluation of the potential yield of white oat strains, there was no interaction for the local factor, nor for the year; in the first year, the average value of yield in the Depressão Central and the Campanha Gaúcha, was 82,3 and 76,3 g m-1 of MST, respectively. In the second year of evaluation, the yields averages for this species in the Depressão Central and the Campanha Gaúcha were, 80,0 and 119,8 g m-1 of TDM, respectively. The strains of black oats were evaluated in rows in the first year and in plots in the second, presenting genotype X environment interaction. The region of Depressão Central was the most productive in the first yea and the Campanha Gaúcha was the most productive in the second year. The morphological characterization was made through morphological descriptors and the similarity among the strains was calculated by Euclidean distance, with the formation of three groups of white oats and four groups of black oats. The traits that most influenced the group formation, in the white oats, were the plant’s stature, width and length, and for the black oat it was necessary the use of all of the characteristics, in order to achieve the group formation. The agronomic evaluation was efficient to demonstrate that both species presented strains with potential to be used as forage plants.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume.ufrgs.br:10183/90295 |
Date | January 2010 |
Creators | Tafernaberri Junior, Vilmar |
Contributors | Dall'Agnol, Miguel |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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