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Direito humano à memória da educação de adultos no Brasil autoritário: documentos legais e narrativas de ex participantes do MOBRAL (1967-1985)

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Previous issue date: 2015-07-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The privation period of freedoms and rights, established by the Civil Military Jab of 1964, contributed to the "forgetfulness" or "silent" of the memories. In this subjective and selective movement of the memory, that can "remember" or "forget", the human right to the memory of adults education in authoritarian Brazil is put in evidence. In this perspective, the present research of Right Humans Master/PPGDH/UFPB, of the Public Politics in Education in Right Humans Research Line, purposes to rebuild the education memory of the Brazilian Alphabetization Movement/MOBRAL, starting with the analyses of the legal and institutional documents that presents the ex-participants narratives of this movement. With this objective, the adopted methodological process is the bibliographic research, using the speech analyses to the collected memories and data interpretation. To found the study, we revolved some authors as LeGoff (2012), Halbwachs (2006), Bosi (1994), Pollak (1989), Silva (2003), Galzerani (2004), about the memory. About the interface between the Right Humans and the memory right, we used Barbosa (2007), Comparato (2007), Ferreira (2007, 2014), Sader (2007), Silva; Tavares (2010), Silveira (2007), Viola (2007, 2010), a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), The National Plan of Education in Right Humans (2007), and others as source. About the MOBRAL, we were based on Paiva (1973); Freire (2011, 2013) e a Jannuzzi (1983) and institutional documents of the movement. And in the historical context of 1960’s beginning to 1985, was comprehended by the optic of Saviani (2008), Germano (1994), Romanelli (1983), Cunha e Góes (1985). With the MOBRAL memories reconstitution, we verified that the military regimen denied, to the adult students, the right of a critical and asker education, leaving to then an incomplete education or "by the half", resented of pedagogic knowledge and making, turned to the emancipation by the word. The right to a freedom education, inspired in Freire’s pedagogy of emancipation by the awareness/action has been denied to then. In this configuration, the MOBRAL represents a regression in the adults alphabetization history. / O período de privação de liberdades e direitos, estabelecido com o Golpe Civil Militar de 1964, contribuiu para que memórias fossem "esquecidas" e/ou "silenciadas". Nesse movimento subjetivo e seletivo da memória, que tanto pode "lembrar" quanto "esquecer", o direito humano à memória da educação de adultos no Brasil autoritário é colocado em evidência. Nessa perspectiva, a presente pesquisa de Mestrado em Direitos Humanos/PPGDH/UFPB, da Linha de pesquisa Políticas Públicas em Educação em Direitos Humanos, propõe reconstituir a memória educacional do Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), a partir da análise de documentos legais e institucionais que apresentam narrativas de ex-participantes desse movimento. Com esse intuito, o processo metodológico adotado é o da pesquisa bibliográfica, utilizando-se da análise do discurso para a interpretação das memórias e dos dados coletados. Para fundamentar o estudo, recorremos a autores como Le Goff (2012), Halbwachs (2006), Bosi (1994), Pollak (1989), Silva (2003), Galzerani (2004), no que se refere à memória. Acerca da interface entre Direitos Humanos e o direito à memória, tivemos por fonte os estudos de Barbosa (2007), Comparato (2007), Ferreira (2007, 2014), Sader (2007), Silva; Tavares (2010), Silveira (2007), Viola (2007, 2010), a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2007), entre outros. Sobre o MOBRAL, nos reportamos a Paiva (1973); Freire (2011, 2013) e Jannuzzi (1983), bem como a documentos institucionais do movimento. Já o contexto histórico do início dos anos de 1960 aos anos de 1985 foi compreendido a partir das lentes de Saviani (2008), Germano (1994), Romanelli (1983), Cunha e Góes (1985). Com a reconstituição das memórias do MOBRAL, constatamos que o regime militar negou aos educandos adultos o direito a uma educação crítica e questionadora, restando-lhes uma educação incompleta ou "pela metade", ressentida de saberes e fazeres pedagógicos voltados para a emancipação por meio da palavra. Tiveram negado o direito a uma educação libertadora, inspirada na pedagogia freireana de emancipação pela conscientização/ação. Nessa configuração, o MOBRAL representa um retrocesso na história da alfabetização de adultos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/7787
Date30 July 2015
CreatorsSantos, Luciana Martins Teixeira dos
ContributorsCarvalho, Maria Elizete Guimarães
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos, Cidadania e Políticas Públicas, UFPB, Brasil, Cidadania e Direitos Humanos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation4851309037584070320, 600, 600, 600, 600, -4671986560604172235, 5653018110556964051, 2075167498588264571

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