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Previous issue date: 1997 / O Complexo Máfico-Ultramáfico da Serra da Onça - CMSO - está localizado nos municípios de Tucumã e Água Azul do Norte, ao Sul do Estado do Pará. Apresenta em superfície uma forma longilinear, com um comprimento de cerca de 25km, disposto aproximadamente segundo a direção leste-oeste. Sob o ponto de vista geotectônico, o CMSO está localizado no Cráton Amazônico e, no âmbito estratigráfico, é parte integrante da Suíte Intrusiva Cateté. As rochas encaixantes do CMSO são de idade arqueana e constituídas pelo Granito Plaquê (monzogranitos) e pelo Complexo Xingu (tonalitos e granodioritos). As diversas unidades litológicas que compõem o CMSO apresentam um ordenado e seqüencial acamadamento segundo a direção E-W e mergulho para sul. Neste sentido foi identificada, da base para o topo, um conjunto de serpentinitos, piroxenitos e gabronoritos. Os serpentinitos são constituídos essencialmente por lizardita e por veios de crisotila; nos exemplares mais preservados do processo de serpentinização, são observados cristais reliquiares e pseudomorfos de olivina cúmulus e de piroxênio intercúmulus; ocorrem igualmente cristais de espinélio cromífero, sulfetos (Fe-Cu), vênulas de amianto e veios de calcedônia/crisoprásio. Os piroxenitos são constituídos por cristais cúmulus de bronzita, hiperstênio, olivina e cristais de plagioclásio intercúmulus. A variação proporcional dos constituintes mineralógicos permite identificar a presença de bronzititos, bronzititos feldspáticos e olivina-piroxenitos. Os gabronoritos são
constituídos por plagioclásio (labradorita), piroxênio (augita, hiperstênio e bronzita), hornblenda, biotita e opacos (magnetita). Exibem localmente texturas do tipo piegeonita invertida, laminação ígnea e disseminação de sulfetos (Cu-Ni-Fe). Em diversos locais foram detectados diques de diabásio os quais pertencem a dois grupos: um associado às últimas manifestações básicas do magmatismo máfico-ultramáfico que originou o CMSO, e outro ao Diabásio Cururu de idade mesozóica. O estudo petrológico demonstrou que o CMSO possui natureza sub-alcalina toleítica. No diagrama AFM as rochas seguem o trend toleítico, sendo os gabros os termos mais evoluídos e mais enriquecidos em Fe. No diagrama multicatiônico de JENSEN (1976) as rochas máficas da Serra da Onça situam-se no limite entre os campos dos basaltos alcalinos e dos toleítos com alto Mg e as rochas ultramáficas localizam-se no campo dos komatiítos peridotíticos. O diagrama multicatiônico R1-R2 demonstra para o CMSO uma afinidade toleítica e uma origem por cristalização fracionada de um magma originado da fusão parcial do manto. Uma idade de 2.378 ± 55 Ma foi determinada pelo método Sm/Nd para o corpo máfico-ultramáfico, o que permite
enquadrar o CMSO no Paleoproterozóico. Os minerais do Grupo da Platina - MGP são
constituídos principalmente de Pt, Pd, Ir e Os, combinados em diversas associações minerais. Com base nas informações acumuladas, admite-se que o CMSO seja uma intrusão intraplaca diferenciada, acamadada, não metamorfisada, não deformada, alojada em ambiente cratonizado, anorogênico e de idade paleoproterozóica. Ademais, o complexo apresenta uma vocação metalogenética para EGP. Essas características são similares às de outros complexos máfico-ultramáficos ocorrentes em diversas partes do mundo, nos quais foram detectados reefs platiníferos tais como, Bushveld (África do Sul), Great Dyke (Zimbábue) e Stillwater (Estados Unidos), sendo que este último apresenta as maiores semelhanças com o CMSO.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:rigeo.cprm.gov.br:doc/1288 |
Date | January 1997 |
Creators | MACAMBIRA, Edésio Maria Buenano |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da CPRM, instname:CPRM, instacron:CPRM |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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