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Previous issue date: 2010-07-05 / Nasal carriage of Staphylococcus aureus methicillin-resistant (MRSA) is known to be a risk for subsequent infection. The MRSA carriers are an emergent and hidden reservoir in community and in the health-care environment. The aim of this
investigation were to assess the prevalence and risk factors for MRSA nasal carriage in children attending emergency departments (ED) and Neonatal Intensive Care Units
(NICU), and to describe the molecular features of such isolates. Methods: Nasal swabs were obtained from children less than 60 months of age attending ED, and from newborns
of the four NICUs of Goiânia city, central Brazil, in 2007 and 2008. The definition of MRSA followed the CLSI criteria. Exposure variables to S. aureus and MRSA carriers were gathered through in-person interviews with mothers and hospital records. Univariate and multivariate logistic regression were performed to identify risk factors for S. aureus
and MRSA carriage. Molecular typing was evaluated by pulsed field gel electrophoresis, staphylococcal cassette chromosome mec (SCCmec) typing, and multilocus sequence type (MLST). Results: A total of 2,735 children were enrolled. At the ED (n=2.034), the prevalence respectively of nasal carriages for S. aureus and MRSA were 20% (n=408) and 0.2% (n=4). Among NICUs (total of infants = 701), the prevalence of nasal carriage ranged from 0.03% to 15.7% for S. aureus and, from 0.0% to 2.0% for MRSA. At the ED, MRSA carriage was independently associated with child-care attendance in the previous 6 months (OR=10.6; p=0.045) and congenital malformation (OR=26.8; p=0.002). All nasal carriers at NICUs were from private hospitals. Only length of hospitalization was associated with MRSA nasal carriage at NICUs (p=0.023). Among four MRSA nasal carrier at ED, one harbored SCCmec type III, and three SCCmec type IV. Among four children from at the NICUs two infants harbored SCCmec type III, and two SCCmec type IV. All MRSASCCmec type III were multidrug-resistants. Strains related to Pediatric/USA800 and
Brazilian MRSA clones were detected in both, ED and NICUs. One MRSA cluster related to Western Australia/USA400 was detected in ED. Conclusions: Children visiting ED, especially those reporting day-care attendance, and neonates from NICUs may play a role in spreading MRSA in healthcare settings. The study suggests cross transmission of MRSA
type III and type IV between ED and hospital environments. / Portador nasal de Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) é um preditor de infecção subseqüente. Portadores de MRSA são um reservatório oculto, emergente na comunidade e nos serviços de saúde. Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência e fatores de risco do portador nasal por S. aureus e MRSA em crianças atendidas em Pronto Atendimento (PA) e admitidas em Unidades de Cuidado Intensivo Neonatal (UCINs) e descrever as características moleculares de tais isolados. Método: Swabs nasais foram obtidos de crianças menores de 60 meses atendidas em PA e de neonatos de quatro UCINs do município de Goiânia, Brasil, em 2007 e 2008. A definição de MRSA seguiu critérios definidos pelo CLSI. Variáveis de exposição para portadores de
S. aureus e MRSA foram obtidas por meio de entrevistas com mães e registros hospitalares. Regressão logística multivariada foram realizadas para identificar fatores de risco. A tipagem molecular foi feita por meio de staphylococcal cassette chromosome mec (SCCmec) typing, Pulsed Field Gel Electrophoresis (PFGE) e seqüenciamento de multilocus enzimáticos (MLST). Resultados: Um total de 2.735 crianças foi recrutado. No PA (n=2.034), as prevalências de portador nasal para S. aureus e MRSA foram de 20,1% (n=408) e de 0,2% (n=4), respectivamente. Nas UCINs (n= 701), a prevalência de portador nasal variou de 0,03% a 15,7% para S. aureus (n=64) e, de 0,0% a 2,0% para MRSA (n=4). No PA, o portador de MRSA foi independentemente associado à frequência de creche nos últimos 6 meses (OR=10,6; p=0,045) e malformação congênita (OR=26,8; p=0,002). Todos os portadores nasais de MRSA nas UCINs eram crianças internadas em hospitais privados e a única variável associada ao portador MRSA foi tempo de internação (p=0,023). Das quatro crianças portadores de MRSA no PA, uma portava SCCmec tipo III e, três, SCCmec tipo IV. Nas UCINs, duas crianças eram SCCmec tipo III e duas, SCCmec tipo IV. Todas as cepas SCCmec tipo III eram multidrogarresistentes (CLSI). Cepas MRSA relacionadas ao clones pediátrico/USA800 e epidêmico brasileiro foram detectados no PA e nas UCINs. Um cluster MRSA relacionado ao clone Western Australia/WA-1/
USA400 foi encontrado no PA. Conclusão: Crianças atendidas no pronto atendimento, especialmente aquelas que freqüentaram creche, e neonatos de UCINs apresentam
potencial para disseminação de MRSA nos serviços de saúde. O estudo sugere transmissão cruzada de MRSA SCCmec tipo III e tipo IV entre serviços de emergência e hospitais.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/1576 |
Date | 05 July 2010 |
Creators | VIEIRA, Maria Aparecida da Silva |
Contributors | ANDRADE, Ana Lúcia Sampaio Sgambatti de |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Doutorado em Medicina Tropical, UFG, BR, Ciências da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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