Return to search

Teatros de um só instante: O vivo e o não-vivo na mise en scène fotográfica de Bernard Faucon

Made available in DSpace on 2016-04-26T18:16:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
patricia.pdf: 10314725 bytes, checksum: 715f5c31241bfc42e4c33c08b3d4387a (MD5)
Previous issue date: 2007-05-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Between 1976 and 1981 Bernard Faucon staged window mannequins of children
for photographic mise en scènes. These mise en scènes present celluloid dummies with
glass eyes arranged in scenes constructed to appear natural and familiar (such as outdoor
promenades, games and picnics) and belong to the series called Les Grandes Vacances.
In some images, and disturbing the fictions, a living child is seem naked among the
manequins.
This research focus on the relation between verisimilitude and inverisimilitude as
found between the living child and the non-living ones in this series. It also deals with the
relation between the experience of time and the photographic gaze.
As far as methodology is concerned, our study is based in authors such as Roland
Barthes, Maurice Blanchot e Sigmund Freud, who approach, each of them in his own
field of reaserch, the connections of the gaze with life and death, as well as with
verisimilitude and inverisimilitude.
The conclusions indicate that, in these photographs, life and truth are not to be
searched in reality, for they ermerge from the non-living and the inverisimilitude. It is the
mannequin, rather than the living body, that concentrates the power of guiding the gaze to
places where it can experience true affections and fictionalize possible lifes. The true and
living body is impossible / Entre 1976 e 1981, Bernard Faucon realizou mise en scènes fotográficas com
manequins de vitrine infantis. Reunidas na série que viria a se chamar Les Grandes
Vacances, elas apresentam bonecos de cera e olhos de vidro em cenas construídas para
parecerem naturais e familiares como passeios ao ar livre, jogos e piqueniques. Em
algumas imagens, um menino vivo, de corpo descoberto, aparece em meio aos
manequins, para abalar as ficções.
Esta pesquisa se debruça sobre a questão da verossimilhança e da
inverossimilhança, pautada na relação entre a criança viva e a não-viva nestas imagens.
Também buscamos explorar como nelas se articula a experiência do tempo e o olhar
fotográfico.
Metodologicamente, este trabalho parte de um diálogo com um conjunto de autores,
como Roland Barthes, Maurice Blanchot e Sigmund Freud, que tangenciam, cada qual
em seu próprio campo de estudo, a relação do olhar com a vida e a morte, bem como com
a verossimilhança e a inverossimilhança.
As conclusões às quais chegamos indicam que em Les Grandes Vacances a vida e a
verdade não são buscadas pelo lado da realidade, mas emergem do não-vivo e do
inverossímil. Percebemos que é o manequim que concentra todas as potências de
conduzir o olhar a experienciar afetos verdadeiros e a fabular vidas possíveis. O corpo
vivo e verdadeiro é impossível

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/4905
Date10 May 2007
CreatorsAndrade, Patrícia Mourão de
ContributorsMotta, Leda Tenorio da
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, BR, Comunicação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds