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Previous issue date: 2013-02-28 / CNPq / Os carotenóides são substâncias naturais que podem ser sintetizados por plantas e microorganismos.
Recentemente houve um aumento do interesse da produção de corantes naturais por
processos biotecnológicos de fontes biológicas devido à preocupação com o uso de aditivos
químicos nos alimentos. A astaxantina é um dos principais carotenóides amplamente utilizado na
indústria e na aquicultura, além disso, possui um importante papel na diminuição do risco de
várias doenças degenerativas devido ao seu alto poder antioxidante. Neste trabalho foi estudada a
produção de astaxantina por Mucor circinelloides utilizando o meio definido Hesseltine e
Anderson e o resíduo agroindustrial melaço de cana-de-açúcar, nas concentrações de 4%, 7% e
10% na presença e ausência de LED´s azul. O inóculo foi obtido a partir do M. circinelloides após
5 dias de crescimento no meio BDA (Batata-Dextrose-Ágar), a 28ºC, 96 horas, 120 rpm. Após a
seleção da melhor concentração os frascos contendo melaço de cana-de-açúcar foram incubados
em shaker orbital sob diferentes temperaturas (25, 30 e 35ºC), pH (6,0, 7,0 e 8,0) e agitação (120,
135 e 150 rpm) por 96h sob iluminação com LED´S de cor azul e no escuro, segundo um
planejamento fatorial 23 com quatro repetições no ponto central. Após o processo fermentativo, a
astaxantina foi extraída da biomassa, utilizando uma solução de dimetilsulfóxido/acetona. Em
seguida foi pré-purificada em éter de petróleo e analisada por espectrofotometria UV-visível (474
nm). A partir do ponto maximizado do planejamento fatorial foi realizada a determinação do peso
seco, pH, proteínas totais, assim como teste de toxicidade e de atividade antioxidante da
astaxantina obtida. A produção de astaxantina utilizando o meio Hesseltine e Anderson apresentou
rendimento de 142,0 μg/g sem influência de LED´s azul e 340,1 μg/g quando se utilizou LED´s
azul, com um aumento da produção de aproximadamente 42%. A melhor condição para a
produção de astaxantina com melaço de cana-de-açúcar deu-se na concentração de 4% na ausência
(32,7 μg/g) e presença de LED´s azul (134,4 μg/g) durante 96h, 120 rpm a 25°C. De acordo com o
planejamento fatorial 23 o ponto máximo de produção foi obtido a 30°C, pH 7,5 e 100 rpm com
cerca de 469,0 μg/g na ausência de LED´s azul e 667,6 μg/g na presença de LED´s azul,
aumentando em aproximadamente 89% a produção. A astaxantina obtida por M. circinelloides
apresentou baixa toxicidade frente à Artemia salina na concentração de 25% e potencial de
inibição dos radicais livres de cerca de 92% nos índices testados. O resíduo agroindustrial melaço
de cana-de-açúcar possui potencial para a produção de astaxantina por M. circinelloides
principalmente na concentração de 4%. Os resultados apresentados demonstram que a utilização
de LED´S azul pode aumentar significativamente o teor de astaxantina produzida pelo M.
circinelloides.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12669 |
Date | 28 February 2013 |
Creators | ANJOS, Mayara Nunes Vitor |
Contributors | GUSMÃO, Norma Buarque de, TAKAKI, Galba Maria de Campos |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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