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AVALIAÇÃO DE DANOS GENÉTICOS E CORRELAÇÃO COM POLIMORFISMOS NOS GENES GSTM1 E GSTT1 EM TRABALHADORES OCUPACIONALMENTE EXPOSTOS A AGROTÓXICOS EM MUNICÍPIOS GOIANOS COM INTENSA ATIVIDADE AGRÍCOLA.

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Previous issue date: 2014-02-10 / Os agrotóxicos tem sido alvo de preocupação por parte dos diversos segmentos da sociedade,
uma vez que o uso indiscriminado (regido por fatores, como: uso inadequado, alta toxicidade,
falta do uso de equipamentos de proteção e precariedade dos mecanismos de vigilância) podem
gerar impactos ambientais, sociais e sanitários. A exposição ocupacional de trabalhadores
agrícolas ocorre por falta de informação ou recursos técnicos qualificados. Um dos problemas
da utilização de agrotóxicos é a genotoxicidade de tais produtos o que pode acarretar danos
genéticos. Pouco se sabe sobre a relação entre a genotoxidade e a variação dos polimosfismos
genéticos de metabolização de xenobióticos que podem modificar a suscetibilidade individual
aos possíveis efeitos genotóxicos dos agrotóxicos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito
genotóxico e mutagênico da exposição ocupacional aos agrotóxicos, verificando a variabilidade
polimórfica dos genesGSTM1 e GSTT1 em indivíduos expostos a pesticidas, associados à
intoxicação, em municípios do estado de Goiás, com intensa atividade agrícola. Foram
avaliados 71 trabalhadores rurais com histórico de exposição ocupacional a pesticidas e 68
controles, que apresentaram as mesmas condições socioambientais (idade, fumo, álcool). Os
danos no DNA foram avaliados utilizando o teste do micronúcleo e o ensaio cometa. Para estes
ensaios foram selecionados os seguintes parâmetros: comprimento da cauda do cometa,
porcentagem de DNA na cauda e momento da cauda de Olive. As amostras de DNA foram
obtidas a partir de linfócitos de sangue periférico utilizando o kit Ilustra MS ® (GE, EUA), de
acordo com o protocolo do fabricante. Para a reação da PCR foi utilizado SYBR ® Green PCR
Master Mix (AppliedBiosystems ®, EUA). A estimativa de danos genômicos para os
trabalhadores que não utilizavam EPI foi de 0,82 + 0,990, para o comprimento do cometa, 0,78
+ 0,94 para % de DNA na cauda e 0,20 + 1,06 para momento da cauda de Olive, demostrando
assim diferença estatisticamente significativa entre os parâmetros. O estudo demonstrou uma
taxa relativamente alta de micronúcleos 5,42 + 7,32 e células binucleadas 10,37 + 8,66, em
indivíduos expostos que não usavam equipamentos de proteção individual (EPI), indicando que
o uso destes equipamentos pode ter efeito protetor contra os agrotóxicos (p<0,001). A
distribuição da frequência de GSTM1 e GSTT1 nulos no grupo exposto foi observada em
43,66% e 21,12% respectivamente, e o grupo controle apresentou deleção de GSTM1 em
39,70% dos indivíduos, e para GSTT1, 29,41% dos indivíduos apresentaram a deleção. No
entanto, não houve um aumento no risco de intoxicação para os genótipos nulos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/2381
Date10 February 2014
CreatorsCarvalho, Wanessa Fernandes
ContributorsSilva, Daniela de Melo e, Cruz, Aparecido Divino da, Cardoso, Cléver Gomes
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Genética, PUC Goiás, BR, Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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