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A rela??o entre transtorno da ins?nia e fun??es executivas em adultos

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Previous issue date: 2014-05-16 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / O transtorno da ins?nia ? definido como uma dificuldade em iniciar ou manter o sono
ou acordar antes do esperado e n?o conseguir retornar ao sono, seguido por uma
sensa??o de sono n?o reparador e de m? qualidade, presente por pelo menos tr?s meses,
com consequ?ncia no funcionamento diurno. Estudos t?m mostrado que o transtorno da
ins?nia afeta o funcionamento cognitivo, em especial as fun??es executivas. Entretanto,
as pesquisas que buscaram investigar a rela??o entre a ins?nia prim?ria e o
funcionamento executivo s?o bastante inconsistentes do ponto de vista metodol?gico,
principalmente no que se refere ? variabilidade de m?todos utilizados, ?
heterogeneidade de crit?rios de diagn?stico da ins?nia e ao controle do uso de
medicamentos que alteram o sono. Neste sentido, a presente pesquisa teve por objetivo
investigar a rela??o entre a ins?nia e as fun??es executivas em adultos. Participaram da
pesquisa 29 pessoas de ambos os sexos, com idade variando de 20 a 55 anos. Os
participantes foram subdivididos em tr?s grupos, sendo um composto por 10 pessoas
com ins?nia prim?ria que utilizavam medicamentos para dormir (GIM), nove pessoas
com ins?nia prim?ria que n?o utilizava medicamentos (GInM) e 10 pessoas saud?veis
que compunham o grupo controle (GC). A pesquisa foi realizada em duas etapas. A
primeira envolvia uma avalia??o diagn?stica para o transtorno da ins?nia atrav?s de
uma entrevista cl?nica e da aplica??o dos seguintes protocolos: Escala de ins?nia de
Atenas, ?ndice de Gravidade da Ins?nia, Di?rio do sono (por 14 dias), ?ndice da
Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP), do Teste de sonol?ncia de Stanford,
Invent?rios de depress?o e ansiedade de Beck e o Invent?rio de sintomas de stress para
adultos de Lipp. Ap?s esta etapa, foi realizada a avalia??o das fun??es executivas
atrav?s da aplica??o de uma bateria de testes neuropsicol?gicos composta pelos testes:
Wisconsin, Teste de Stoop, Teste de trilhas Coloridas, Teste da Torre de Londres,
Iowa Gambling Task (IGT) e Subteste do WAIS III span d?gitos, que mediram a
aten??o seletiva, o controle inibit?rio a flexibilidade cognitiva, o planejamento, a
resolu??o de problemas, a tomada de decis?es e a mem?ria operacional,
respectivamente. Os resultados mostraram que os insones (GIM e GInM) apresentaram
maior lat?ncia do sono, menor dura??o do sono e menor efici?ncia do sono, quando
comparados ao GC. No que se refere ao desempenho nas fun??es executivas, n?o se
observou diferen?a estatisticamente significativa entre os grupos nas modalidades
avaliadas. No entanto, os dados mostram ind?cios de que, comparado ao GInM e GC, o
desempenho do GIM se mostrava inferior em tarefas que exigiam respostas r?pidas e
mudan?a de foco atencional. J? o GInM, quando comparado ao GIM e GC, exibiu
melhor desempenho em tarefas que envolviam a flexibilidade cognitiva. Al?m disso, as
medidas do sono prejudicadas foram correlacionadas com o pior desempenho dos
insones em todos os componentes avaliados. Conclui-se que as pessoas com o
transtorno da ins?nia exibiram desempenho semelhante ao das pessoas saud?veis nos
componentes das fun??es executivas. Assim, pode-se inferir que existe uma rela??o
estreita entre a ins?nia e as fun??es executivas nos adultos. / The insomnia disorder is defined as a difficulty initiating or maintaining sleep or
waking up earlier than expected unable to return to sleep, followed by a feeling of nonrestorative
and poor quality sleep, present for at least three months, with consequences
on daytime functioning. Studies have shown that insomnia affects cognitive function,
especially executive functions. However, researches that sought to investigate the
relationship between primary insomnia and executive functioning were quite
inconsistent from a methodological point of view, especially in regard to the variability
of the used methods, the heterogeneity of diagnostic criteria for insomnia and the
control of sleep altering drugs. In this sense, the present study aimed to investigate the
relationship between insomnia and executive functions in adults. The participants were
29 people, from both genders, aged 20-55 years old. Participants were divided into three
groups, one composed of 10 people with primary insomnia who used sleep medication
(GIM), nine people with primary insomnia who did not use medication (GInM) and 10
healthy people who composed the control group (CG). The research was conducted in
two stages. The first one involved a diagnostic evaluation for insomnia disorder through
a clinical interview and the application of the following protocols: the Athens Insomnia
Scale, the Insomnia Severity Index, Sleep Journal (for 14 days), Pittsburgh Sleep
Quality Index (PSQI), the Stanford Sleepiness Test, depression and anxiety Beck
inventories, and Lipp?s Iventory of stress symptoms for adults. After this stage, the
evaluation of executive functions was performed by applying a battery of
neuropsychological tests composed by the following tests: Wisconsin, Stoop Test,
Colored trails Test, the Tower of London Test, Iowa Gambling Task (IGT) and WAIS
III subtest digit span, which measured selective attention, inhibitory control, cognitive
flexibility, planning, problem solving, decision making and working memory,
respectively. The results showed that insomniacs (GIM and GInM) showed higher sleep
latency, shorter sleep duration and lower sleep efficiency compared to the CG. In regard
to the performance in executive functions, no statistically significant difference between
groups was observed in the evaluated modalities. However, the data show evidence that,
compared to GInM and GC, the performance of GIM was lower on tasks that required
quick responses and changes in attention focus. On the other hand, GInM, when
compared to GIM and GC, showed a better performance on tasks involving cognitive
flexibility. Furthermore, impaired sleep measures were correlated with the worst
performance of insomniacs in all components evaluated. In conclusion, people with the
insomnia disorder showed a performance similar to healthy people?s in components of
the executive functioning. Thus, one can infer that there is a relationship between
primary insomnia and executive functions in adults.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/19525
Date16 May 2014
CreatorsFerreira, Ol?via Dayse Leite
Contributors00094342407, http://lattes.cnpq.br/6914402826291062, Calvo, Bernardino Fernandez, 01725469405, http://lattes.cnpq.br/4082400623552153, Pinto J?nior, Luciano Ribeiro, 25379810810, http://lattes.cnpq.br/2043213918636905, Almondes, Katie Moraes de
PublisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM PSICOLOGIA, UFRN, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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