Return to search

Alterações da Morfologia Craniofacial e da Via Aérea Superior em Crianças Com Obstrução na Nasofaringe

Made available in DSpace on 2018-08-01T22:59:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_10049_Dissertação Mestrado - Paula Ramos Ballista (1) (1).pdf: 2239143 bytes, checksum: 290db312f40c403ea18640291088fdf9 (MD5)
Previous issue date: 2016-07-01 / INTRODUÇÃO: A substituição da respiração nasal pela respiração bucal leva a alterações no crescimento dos ossos da face e nas posições dentárias. A persistência da respiração pela boca durante a correção ortodôntica coloca em risco o resultado do tratamento obtido. Sendo assim, a normalização da função respiratória é de extrema importância para a estabilidade do tratamento ortodôntico. Levando em conta estes fatos, quando o ortodontista examina uma criança com alteração dentofacial e constata, através da radiografia cefalométricas lateral (RCL), alguma obstrução na nasofaringe compatível com hipertrofia de adenoide, deve encaminhar o paciente ao otorrinolaringologista. OBJETIVO: Verificar, em radiografias cafalométricas, se crianças com obstrução na nasofaringe apresentam alterações craniofaciais e na morfologia da via aérea superior (VAS), que possam auxiliar no diagnóstico precoce de distúrbios respiratórios obstrutivos na infância. METODOLOGIA: Foram avaliadas 69 RCL de crianças de 05 a 12 anos, sendo 33 crianças com imagem da largura da nasofaringe menor ou igual a 5mm (grupo HA) e 36 crianças com largura maior que 5mm (grupo SA). A amostra foi estratificada entre sexos e faixas etárias (5-7 anos, 8-9 anos e 10-12 anos). Foram realizadas medidas do padrão esquelético facial, medidas da largura, comprimento e angulação da VAS e craniocervical. A amostra foi avaliada estatisticamente através da comparação, correlação e associação das medidas entre os grupos, faixas etárias e sexo. RESULTADOS: Crianças com obstrução na nasofaringe apresentaram tendência de crescimento vertical, Classe II esquelética, largura da orofaringe (amigdalas) e angulações da VAS e craniocervical aumentadas. Houve diferença significativa entre o aumento do comprimento da VAS em crianças com e sem obstrução da nasofaringe. O aumento ou diminuição da largura da nasofaringe não apresentou correlação com o aumento ou diminuição da largura da orofaringe. Também não houve associação entre a diminuição da largura na nasofaringe com alteração em alguma outra medida avaliada. CONCLUSÃO: O aumento do comprimento vertical da via aérea superior ocorre de maneira mais precoce e com maior intensidade em crianças com obstrução na nasofaringe, sendo o parâmetro mais significativo encontrado para auxiliar o diagnóstico precoce de distúrbios respiratórios obstrutivos na infância.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/8087
Date01 July 2016
CreatorsBALLISTA, P. R.
ContributorsARAUJO, M. T. M., BRANDAO, R. C. B., DE-AZEVEDO-VAZ, S. L., PACHECO, M. C. T.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Clinica Odontológica, Programa de Pós-Graduação em Clinica Odontológica, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0017 seconds