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Para além do político mulheres ativistas na Cdade do Cabo, África do sul

Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Intituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-02-02T19:15:03Z
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2016_NataliaCabanillas.pdf: 57923705 bytes, checksum: 2546f50c42a8abf166cb15d08f548c3b (MD5) / A presente tese versa sobre feminismos, prática e ideias dos ativismos de Mulheres Negras na Cidade do Cabo post apartheid com trabalho de campo realizado entre Maio 2014 e Novembro 2015. O texto tem por objetivo construir uma ponte de entendimento –uma tradução possível- de práticas e ideias políticas diversas sustentadas em condições de hiper-heterogêneidade humana, linguística, nacional, racial, de pertenças. Para isso fiz um relevamento do campo acadêmico feminista e /ou que tematiza mulheres ativistas (cap.3), incluindo estratégias feministas no campo das metodologias de pesquisa desenvolvidas por acadêmicas sul-africanas (cap. 1 y 3); analisei de forma breve alguns elementos históricos do ativismo capetownian de hoje, tal como a interseccionalidade, o debate acerca da auto representação e construção de redes (cap. 2, baseado principalmente no trabalho de campo com Rigth to Know Campaign). O trabalho de campo foca-se em três grupos divergentes entre si, e que nos seus caminhos trabalham nas principais brechas de desigualdade do post-apartheid: as desigualdades sócio-racial- econômicas e a recomposição das comunidades; a integração de grupos diversos; a violência contra as mulheres, a violência lesbofóbica e as desigualdades entre homes e mulheres. Em particular descreve-se e analisa-se as intervenções públicas da coletiva Free Gender (capítulos 4 y 5), as comunidades as quais reclamam pertencer e as formas nas quais imaginam e constroem tal pertença (cap. 6); sua aposta pela auto representação nos projetos de art-ivismo visual e a articulação com a fotógrafa Zanele Muholi (cap. 7); a pesquisa também foca-se no trabalho de Mustadafin Foundation para criar espaços de trabalho, exercício de direitos, participação política, crescimento intelectual e social de mulheres provenientes de comunidades relegadas (cap. 8); analisa-se os registros da política criados por MF, assim como as dimensões estatalidade da sua estrutura (cap. 9); por último, retomando as experiências com MF e com a Right to Know Campaign são analisadas as noções de comunidades e territórios na Cidade do Cabo e Cape Flats. A tese conclui com a retomada dos fios condutores entre os grupos que participaram da pesquisa, refletindo sobre as principais estratégias das atoras para a produção artesanal de espaço para existirem e exercerem seus direitos. / The present thesis describes and analyses practices and ideas of black women activists in post apartheid Cape Town, as a result of a fieldwork and bibliographical research during 17 month in 2014-2015. The text objective is directed to bridge-building an understanding –a possible translation- of a diversity of practices and political ideas based on hiper-heterogeneity conditions, in human, linguistic, national, racial and identity terms. The analyse starts by a debate on critical methodolical issues concerning feminist and sociological research in African contexts and its problematic extractive implications (Chapter 1). Then on, avoiding the teleological trap of lineal history, the context is build considering “the past as an Actor” in movement building. It is analysed how the fundational moment of the struggle comes into play to legitimate (or not) nowaday activism; professionalization of activism, net building and interseccional politics as a deep historical knowledge are also part of the “historical context” operating in present times. Chapter 3 proposed a reading guide to South African academic feminism and its main debates. After that, the text concentrate of two public interventions of the black lesbian organization, Free Gender and other LGTBI collectives: 2015 Khumbulani Pride (Chapter 4) and the Inclusive Alternative Pride protest during the Cape Town Pride 2015 (Chapter 5). The political statement reclaiming african belonging is analysed in chapter 6, and Chapter 7 engages into de debate over self-representation, contesting the colonial archive in relation to Zanele Muholi´s art-ivism. The next three chapters are mainly result of field research with Mustadafim Foundation describing their community activism and political definition on building communities and mothering communities from an islamic filosofical background. It is analysed the subversive content in Mustadafim politics of everyday transformation and handcrafting of citizenship; and as a closing chapter, I engage in an essay on the polyvalent meanings of communities and territories in Cape Town activism. / Cette thèse est le résultat d’une recherche bibliographique et sur terrain, à propos des féminismes et formes assumées par l’activisme de femmes noires, dans la ville du Cap, de l’ère post-d’apartheid (2014-2015). Pour cela, j’ai fait un relevé détaillé du domaine du débat académique féministe (chap. 4), y compris les stratégies féministes de recherche développées par des chercheuses sud-africaines (Chap 1); j’ai analysé certains éléments historiques qui caractérisent aujourd’hui l’activisme capetownien, tels que l’inter-sectionnalité, le débat sur l’autoreprésentation et la construction de réseaux (chap. 2). Parmi les organisations qui font partie de cette recherche, je me suis concentrée sur trois groupes différents qui travaillent de manières diverses pour dénoncer et combler les principales lacunes ou dettes de la période post-apartheid: l’inégalité socio-économique et raciale, et la recomposition des communautés ; l’intégration de groupes diverses ; la violence contre les femmes, la violence lesbophobique et les inégalités entre hommes et femmes. D’une façon particulière, la thèse décrit et analyse les interventions publiques du collectif de femmes noires lesbiennes « Free Gender » (chap. 4 et 5), les communautés dont elles revendiquent l’appartenance et la façon dont elles imaginent et articulent cette appartenance (chap. 6) ; son engagement à l'autoreprésentation par le biais des projets artistiques et militants de Zanele Muholi (chap. 7). La recherche reprend le travail de « Mustadafin Foundation » (MF), en décrivant son approche et les voies à travers lesquelles cette fondation crée des espaces de travail, la participation politique et le progrès intellectuel et social pour les femmes des communautés les plus délaissées (chap. 8); j’analyse aussi le registre du politique dans lequel cette organisation est régie, et les dimensions étatiques de la structure et les ressources gérées para cette organisation (chap.9) ; Enfin, en partant du travail de MF et en reprenant certaines notions des membres du collectif « Right To Know », j’analyse les notions de communautés et territoires dans la ville du Cap. 10.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/22429
Date06 September 2016
CreatorsCabanillas, Natalia
ContributorsGrunebaum, Heidi, Rosa, Marcelo Carvalho
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

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