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Utopia, feminismo e resignação em The left hand of darkness e The handmaid\'s tale / Utopia, feminism and resignation in The left hand of darkness e The handmaid\'s tale

Os romances norte-americanos The left Hand of Darkness de Usula Le Guin (1969) e The Handmaids Tale de Margaret Atwood (1985) traduzem os anseios dos ideários políticos e feministas em seus momentos de publicação. As obras são consideradas, respectivamente, u m romance utópico do gênero ficção científica e um romance distópico que se tornou best seller. The left Hand of Darkness coloca, em fragmentos, a questão do planeta Gethen, que se vê diante de uma ginada histórica: ingressar ou não, figurando como uma nação periférica, no Ekumen, uma liga interplanetária. O planeta é habitado por seres ambissexuais e recebe a visita do Enviado, um homem, o incumbindo em trazer esta questão. The Handmaids Tale traz relatos da Aia Offred, residente de Gilead, nação que seria um fantasmagórico duplo dos Estados Unidos dos anos de 1980, onde se instituiu um governo teocrático, abolindo os direitos mais básicos de todas as mulheres, embora restem mantidas a propriedade privada e a produção capitalista. Offred é uma Aia, o seu útero é tutelado por este Estado e seus relatos foram reconstituídos por dois professores em um simpósio acadêmico no ano de 2195. No trabalho, discute-se a impossibilidade da configuração da utopia nos romances, observando-se as teorias feministas e estudos de gênero na segunda metade do século XX; as formas literárias dentro da noção do que seria o romance no pós - modernismo; a crítica da representação e suas funções ideológicas e a emergência de impulsos utópicos em produtos da cultura de massa, tendo em vista a medologia desenvolvida pela crítica materialista, com ênfase nas análises de Fredric Jameson na obra Archaeologies of the future: the desire called utopia and other science fictions. / The North American novels The Left Hand of Darkness by Usula Le Guin (1969) and The Handmaid\'s Tale by Margaret Atwood (1985) reflect the political and feminist aspirations at the time they were each published. They are considered, respectively, a science-fiction utopian novel and a best-seller dystopian novel. The Left Hand of Darkness presents, in a fragmented way, the question faced by the planet Gethen at a turning point in its history: to join or not, as a peripheral nation, the interplanetary league known as Ekumen. The planet is inhabited by \"ambisexuals\" beings and receives a visit from the Envoy\", a male, who is tasked with presenting this choice to Gethen. The Handmaid\'s Tale tells the story of the handmaid Offred, a resident of Gilead, a nation that represents a phantasmagoric version of the United States in the 1980s, where a theocratic government was stablished, suppresing the most basic rights of all women, while mantaining capitalism and private property. Offred is a handmaid, which uterus is managed by this state and her story is reconstituted by two professors in an academic symposium in the year 2195. In this paper, I discuss the impossibility of the utopia in these novels, taking in account feminist theo ry and gender studies in the second half of the twentieth century; literary forms and the idea of what would constitute the postmodern novel; the critique of representation and its ideological functions and the emergence of utopic impulses in the products of mass culture, having in mind the to metodology developed by the materialist critique, with emphasis in Fredric Jameson and his work Archaeologies of the future: the desire called utopia and other science fictions.

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-09092015-164853
Date07 April 2015
CreatorsRüsche, Ana
ContributorsCevasco, Maria Elisa Burgos Pereira da Silva
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeTese de Doutorado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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