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Fatores de risco associados à infecção hospitalar em uma Unidade de Terapia Intensiva

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Previous issue date: 2012-06-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Nosocomial infection is an important public health problem in recent years has contributed to
increased rates of morbidity, hospital stay and greater costs. The range of invasive procedures
performed in intensive care patients predisposes them to development of Nosocomial
Infections. The objective of this study was analyze the incidence of nosocomial infections and
the association with risk factors in the Intensive Care Unit. This is an observational study,
non-concurrent cohort study, performed in the Intensive Care Unit of a Municipal Public
Hospital in João Pessoa, on the period from January to October 2011. We included critically
ill patients hospitalized for more than 24 hours in the Intensive Care Unit, a total sample of
244 patients. By the use of active search forms, The Hospital Department for Infection
Control registration forms and Hospital Medical Records were identified cases of nosocomial
infection and its main risk factors. In the data statistical analysis, showed that a total of 244
patients was observed: 51.6% (126/244) were male and 48.4% (118/244) females with a mean
age of 63.02 years. The nosocomial infection rate was 23.4% (57/244). The most prevalent
site was bloodstream/catheter-associated infection 38.59%, ventilation associated pneumonia
38.59% and urinary tract infection 21.05%. The main microorganisms involved in these
infections were Pseudomonas aeruginosa (31.58%), Acinetobacter baumannii (15.79%) and
Klebsiella pneumoniae (10.53%). The central venous access, mechanical ventilation,
tracheostomy, nasogastric tube and length of Intensive Care Unit stay were considered risk
factors for the occurrence of hospital infection. It is concluded that the high technology used
in the Intensive Care Unit has prolonged patient survival. In contrast, there is an increased risk
of cross infection in critically ill patients. Thus, urge the need for planning and implementing
a process of specific protocols and measures well established, with multidisciplinary decisionmaking,
with investments in continuing education to prevent and control infection thus
contributing to the mitigation of risk factors and consequently reducing the rate of nosocomial
infection. / A infecção hospitalar é um importante agravo de saúde pública que nos últimos anos tem
contribuído no incremento das taxas de morbimortalidade, permanência hospitalar e nos
custos. A gama de procedimentos invasivos realizados frequentemente nos pacientes de
unidade de terapia intensiva vem predispondo os mesmos ao desenvolvimento da infecção. O
objetivo do estudo foi de analisar a incidência de episódios de Infecção Hospitalar e a
associação com os fatores de risco na Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de um estudo
observacional, do tipo coorte não concorrente, realizado na Unidade de Terapia Intensiva de
um Hospital Público Municipal de João Pessoa, no período de janeiro a outubro de 2011.
Foram incluídos os pacientes críticos com tempo de hospitalização superior a 24 horas na
Unidade de Terapia Intensiva, totalizando uma amostra de 244 pacientes. Por meio das fichas
de busca ativa, das fichas de registro de notificação das infecções hospitalares do Serviço de
Controle de Infecção Hospitalar e dos prontuários foram identificados os casos de infecção
hospitalar e os principais fatores de risco associados. Na análise dos dados, evidenciou-se que
de um total de 244 pacientes, 51,6% (126/244) era do gênero masculino e 48,4% (118/244)
feminino com média de idade de 63,02 anos. A taxa de infecção hospitalar foi de 23,4%
(57/244). A topografia mais prevalente foi corrente sanguínea/ infecção associada a cateter
38,59%, pneumonia associada à ventilação mecânica 38,59% e trato urinário 21,05%. Os
principais microrganismos envolvidos com a etiologia destas infecções foi a Pseudomonas
aeruginosa (31,58%), Acinetobacter baumanni (15,79%) e Klebsiella pneumoniae (10,53%).
O acesso venoso central, ventilação mecânica, traqueostomia, sonda nasogástrica e o tempo
de permanência na Unidade de Terapia Intensiva foram considerados fatores de risco para
ocorrência da infecção hospitalar. Conclui-se que a alta tecnologia empregada nas Unidades
de Terapia Intensiva vem prolongando a sobrevida dos pacientes. Em contrapartida, observase
o aumento do risco de infecção hospitalar nos pacientes criticamente enfermos. Urge assim,
a necessidade de um planejamento e um processo de implementação de protocolos específicos
e medidas bem estabelecidas, com tomadas de decisões multiprofissionais, com investimentos
em educação continuada para prevenir e controlar a infecção contribuindo desta forma, para a
mitigação dos fatores de risco e consequentemente a redução das taxas de infecção hospitalar.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/6533
Date08 June 2012
CreatorsFigueiredo, Danielle Alves
ContributorsNascimento, Joao Agnaldo do, Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde, UFPB, BR, Ciências Exatas e da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-7885416583408885030, 600, 600, 600, 600, -779006617763068018, -6173167103754495199, 2075167498588264571

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