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Intrusões sub-vulcanicas alcalinas e lamprofiros nas mineralizações auriferas do greenstone belt do Rio Itapicuru, Bahia : petrografia, geoquímica e inclusões fluidas

Orientadores: Roberto Perez Xavier, Elson Paiva de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-04T19:31:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: Nos depósitos auríferos de Fazenda Maria Preta (FMP) e Mari (MR), no greenstone belt do Rio ltapicuru, foram reclassificados dois litotipos hospedeiros da minera1ização aurífera, assim como caracterizados um filão máfico. No Corpo H (FMP) a mineralização encontra-se unicamente confinada à uma rocha subwIcânica reclassificada, com base na mineralogia, como álcali-feldspato sienito (AFS) (anterionnente designado como dacito silicificado), a qual não se estende para a o seu equivalente cisalhado (anterionnente dacito). O Corpo CI do depósito de MR está embutido numa intrusão hipoabissal classificada como álcali-feldspato traquito (AFr), e não como microgabro como antes considerada. Ao longo da zona da mineralização aurífera da FMP, ocasionalmente ocorrem vários corpos filoneanos, conhecidos como metadioritos cisalhados. Neste trabalho, estes diques foram textura1 e quimicamente caracterizados como lamprófiros de composição minéttica. Tanto o AFS quanto o AFT se caracterizam por ter teores muito altos de Na e muito baixo de K. Ambas as rochas são saturadas em Si, empotrecidas em Nb, Y, Rb e Sr. O AFS mostra-se mais ftacionado em elementos de terras raras do que o AFT, sem mostrar grandes variações perante a alteração e o cisalhamento. Ambos mostram razões de Ti/Zr, ZrfY, NbIY e LafY constantes entre as partes ftescas e modificadas. O alto teor em Na do AFS é considerado primário, sem participação de eventos metassomáticos posteriores, ao paB> que os teores do AFT são considerados altos em função do metamorfismo aplicado, embora não se descarte a possibilidade de origem primária. As razões entre elementos-traço, colocaram estas rochas sódicas como de afinidade dacitica-riodacitica, em ambiente de arco wIcânico, sin-colisionais, com o AFS possuindo uma afinidade cálcioalcalina, e o AFT transiciooal. Nesse ambiente, o AFS tem assinatura de arco andino, típico de suites trondhjemiticas. e pode ser considerado como produto da refusão crustal. Por outro lado, o AFT apresenta características da fanúlia de andesitos de arco insular de margem continental. Os dados químicos do lamprófiro revelam o seu caráter básico, com elevados número de magnésio, teores de Ti02 ,Cao, e P20~, Ni, Sr, Da, assim como ftacionamento de ETR alto. A mineralização no AFS tem a caracterfstica de ocorrer disseminada preferencialmente na matriz da rocha, numa paragêoese de arsenopirita + pirita + clc:xita + ankcrita + rutilo. A maioria desses sulfetos ocorre de forma isolada, mas em algumas partes se orientam ao longo de microftaturas. Todo este quadro foi provocado por um evento de defonnação rúptiJ mas talvez com contribuição de um processo de desgasificação tardi-magntático. No AFT a minera1ização aurifera ocorre associada a veios de quartzo com carbonato, albita e pirita, hospedados nas porções alteradas dessa rocha. Estudos de inclusões fluidas nos veios estéreis do AFS, e nos minera1izados e estéreis do AFT, mostraram fluidos constituídos predominantemente de C02, e subordinadamente CH.. e N2, representados por inclusões monofásicas primárias. Esse enriquecimento extremo em C02 não seria o resultado da deformação, e sim estaria vinculado a processos de degassificação pervasiva, favorecido pela presença de lamprófiros, assim como desses corpos alcalinos pouco hidratados, todos orientados segundo a direção das megazonas de cisa1hamento. Dentro desse panorama, a gênese do ouro na porção média do greenstone belt do Rio ltapicuru estaria relacionada à geração c/ou intrusão de magmas alcalinos e lamprófiricos em zonas de cialhamento profundas (transcrustais), a elevada / Abstract: At the Fazenda Maria Preta (FMP) and Mari (MR) gold deposits, in the Rio Itapicuru greenstone belt (RIGB), two host volcanic rocks and a mafic dyke were studied and reclassified. In the Corpo H body (FMP) the host roek is called silicified dacite, but in this worlc, based on the mineralogy and textural ftamework, the roek is reclassified as alkali-feldspar syenite (AFS) Thc mineralization is confined only to this lithology which does DOt extent to its sheared equivalents, previously ealled dacite. The C 1 of MR is emplaced in a hypabyssal roek here elassified as alkali-feldspar trachyte (AFI'), considered previously as microgabbro. Along the gold shear-zone in the RIGB, some dis'upted dykes may be found, named sheared metadiorite. In this work, these dykes are redefined by textural and, mainly, ehemieal criteria, as minettie lamprophyre. The AFS and the AFf have higb contents ofNa and are very poor in K. Both are silica-saturated, and have very low values of Nb, Y, Rb and Sr. The AFS is more &actionated in REE than the AFf, without signifieant ehanges dwing the shear~ent or hydrotbcm1al alteration. Both roeks have constant TilZr, ã/Y, NbIY and LaIY ratios between &esh and altered parts. The higb Na concentrations in the AFS, are considered to be primary, without metasomatic contribution. Otherwise, the higb Na values in the AFf are considered as a product of a metamorphic contribution, althougb. an igneous origin eannot be discarded. These roeks show rhyodacitic/dacitic trace~lement ratios indieating syn-collisional voleanic are, ealc-alkaline (AFS) to transitional (AFI') affinities. The AFS has Andean are signatures. like the trondhjemitic suites, and the AFf shows andesite eharacteristies of continental margin are. The yre datas show a basic composition, with higb magnesium number, higb Ti02, Cao, P20S' Ni, Sr, Ba, and higb REE fractionated pattem. The mineralization in the AFS occurs as disseminations preferentially in the matrix, in a paragenesis composed of arsenopyrite, pyrite, ehlorite, ankerite and rutile. This scenario was eaused by a brittle event, possibly with a late-magJTIatie degassificatiOD contribution. On the other hand, the mineralization in the AFf is associated with quartz, carbonate, albite and pyrite, and occurs in the altered parts ofthese roeks. Miaothermometry of fluid inclusions in mineralized and unminera1ized veios reveal fluids in the AFS and AFT with higb C02' and subordinate amounts ofN2 and CH. This extreme 002 emichment ean not be attributed to the deformation, but is 1inked to the prevasive degassification process, favoured by the presence of lamprophyres, as weU as little hydrated alkaline bodies (not much hydrated), with the orientation foUowing the megashear ZODe trend. In alllikelibood, the gold genesis in the midd1e portion of de RIGB is related to the generation and or intrusions of a1ka1ine and lamprophyric magmas in deep shear zones (transcrusta1), to higb C02 concentrations, and to an are setting in a collisional regime / Mestrado

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/287729
Date31 January 1997
CreatorsBarrueto, Hector Rolando
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Oliveira, Elson Paiva de, 1947-, Xavier, Roberto Perez, 1958-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Geociências
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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