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Variabilidade do perfil vertical de ozônio sobre a região metropolitana de Manaus: uma abordagem por satélite

Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-02-15T20:30:48Z
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Previous issue date: 2016-06-23 / This work deals with the variability of the vertical ozone profile in the metropolitan region of
Manaus. This study aimed to study the temporal variability of vertical ozone profile in order to
evaluate the possible relationship between variability and large-scale climate variability
associated with the El Niño - Southern Oscillation (ENSO) and the Oscillation Almost Biennial
(OQB ). also intends to to investigate the effects of weather and fire outbreaks in the behavior
of the concentration of tropospheric ozone over the study area. For this, daily estimates of ozone
profile were used, inferred by satellite AQUA for the period 2003 to 2014. The statistical
analysis used were averaging, deviations (anomalies), variance, Pearson's coefficient and
wavelet transform. The results show negative linear correlation between ozone and ENSO
index. In La Niña years, positive anomalies of ozone were found, and El Niño years was
observed negative anomalies of ozone. As for the ozone correlation analysis with OQB, the
Pearson coefficient is positive, showing that for positive / negative values of OQB, positive /
negative anomalies are observed in ozone over the metropolitan region of Manaus. In the
troposphere about 80% of the variability of the vertical ozone profile is associated with high
frequency variations, or annual and semiannual which are probably related to the amount of
solar radiation with the seasons change, with burned and thus relates with carbon monoxide
profile over the study area. The remaining 20% of ozone variability at low levels, in turn, are
correlated to the almost two-year and interannual fluctuations (ENSO and OQB). By
withdrawing the annual cycle, it is observed that the semianual scale, 18% of the variance
occurs near the surface and approximately 10% above 30 hPa. In biennial range about 15% of
the variance contained in the total variation is observed in the lower troposphere and 25% is
seen in the stratosphere above 30hPa and analyzing the interannual scale about 5% of the
variability is contained in the full band and is most significant at the level 120 hPa. / Este estudo teve como o objetivo estudar a variabilidade temporal do perfil vertical de Ozônio,
a fim de avaliar as possíveis relações entre sua variabilidade e as variabilidades climáticas de
grande escala associada ao El Niño – Oscilação Sul (ENOS) e a Oscilação Quase Bienal (OQB).
Busca-se também investigar os efeitos das condições atmosféricas e os focos de queimadas no
comportamento da concentração de ozônio troposférico sobre a área de estudo. Para isso, foram
utilizadas estimativas diárias do perfil de ozônio, inferidas pelo satélite AQUA, para o período
de 2003 a 2014. As analises estatísticas empregadas foram cálculo de média, desvio
(anomalias), variância, coeficiente de Pearson e transformada de ondeletas. Os resultados
apresentados mostram correlação linear negativa entre o ozônio e o índice do ENOS. Em anos
de La Niña, foram verificadas anomalias positivas de ozônio, e nos anos de El Niño observouse anomalias negativas de ozônio. Já para as análises de correlação do ozônio com a OQB, o
coeficiente de Pearson é positivo, demonstrando que para valores positivos/negativos de OQB,
são observadas anomalias positivas/negativas de ozônio na sobre a Região Metropolitana de
Manaus. Na troposfera cerca de 80% da variabilidade do perfil vertical de ozônio está associada
às variações do ciclo anual em decorrência da quantidade de radiação solar. Os 20% restantes
de variabilidade do ozônio em baixos níveis, por sua vez, estão correlacionados às oscilações
quase bienal e interanual (ENOS e a OQB). Ao se retirar o ciclo anual, observa-se que na escala
semianual, 18% da variância ocorre próximo a superfície e aproximadamente 10% acima de 30
hPa. Na escala bienal cerca de 15% da variância contida na variância total é observada na baixa
troposfera e 25% é vista na estratosfera acima de 30hPa e analisando a escala interanual cerca
de 5% da variabilidade está contida na banda total e é mais expressiva no nível de 120 hPa.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:tede/2229
Date23 June 2016
CreatorsCalderaro, Gisele Lopes
ContributorsSouza, Rodrigo Augusto Ferreira de, Souza, Rita Valéria Andreoli de
PublisherInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Clima e Ambiente (CLIAMB), INPA, Brasil, Coordenação de Pós Graduação (COPG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPA, instname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, instacron:INPA
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation3500086864783825195, 600, 600, 3806999977129213183

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