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Previous issue date: 2011 / A Deficiência de Vitamina A (DVA) é um importante problema nutricional no Brasil, sendo o Nordeste do país considerado como área de risco. A influência que a DVA possui na morbidade e mortalidade do grupo materno-infantil levou o Ministério da Saúde a instituir o Programa Nacional de Suplementação da Vitamina A com o objetivo de prevenir e combater essa carência. O estado da Paraíba, pioneiro na suplementação da vitamina desde 1983, em crianças menores de cinco anos, apresenta a DVA ainda como um problema de saúde pública, segundo estudos desenvolvidos ao longo das ultimas duas décadas. Nesse contexto, este estudo tem como objetivo investigar a percepção de profissionais da saúde sobre o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, conduzido pela abordagem qualitativa, com a participação de 15 profissionais da saúde com atuação em Unidades Básicas de Saúde e Maternidades, na cidade de Campina Grande Paraíba, Brasil. A amostragem foi do tipo intencional com profissionais que atuavam no Programa, há pelo menos um ano. O número de participantes foi definido pelo critério de saturação teórica. A coleta de informações ocorreu no período de fevereiro a maio de 2010, por meio de entrevista semidirigida, utilizando-se um formulário contendo na primeira parte, dados sociodemográficos (idade, sexo, escolaridade, formação, local de trabalho, tempo de atuação no serviço, tempo de atuação nos serviços de saúde) e na segunda, quatro questões norteadoras: 1) Fale-me o que você sabe sobre a vitamina A; 2) O que você sabe sobre a Deficiência da Vitamina A?; 3) O que você sabe sobre o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A?; 4)Na sua opinião, quais são os pontos facilitadores e dificultadores para operacionalizar o Programa?As falas foram gravadas, transcritas e submetidas à Análise de Conteúdo na modalidade temática e após tratamento dos dados emergiram três categorias temáticas: 1) Conhecimento limitado sobre a vitamina A e sua deficiência; 2) (In)visibilidade do Programa da Vitamina A; 3) Limitações que dificultam a operacionalização do Programa. Conclui-se que o conhecimento da vitamina A e as conseqüências que a sua deficiência ocasiona, para a maioria dos profissionais, mostrou-se limitado, o que pode influenciar a percepção do Programa. Para alguns profissionais, o Programa é desenvolvido de modo fragmentado e desarticulado dificultando o seu conhecimento mesmo com a suplementação das doses sendo realizada no serviço, rotineiramente. A ausência de material educativo, a irregularidade na distribuição das cápsulas, o registro não padronizado da administração da vitamina A foram outros pontos dificultadores na sua operacionalização, identificados nas falas dos profissionais. O único ponto facilitador referido foi a fácil aceitação da aplicação oral da megadose para a população. Desse modo, a capacitação/treinamento destes profissionais foi uma etapa não concretizada nos serviços e a divulgação do Programa, bem como o acesso ao material educativo são identificados como medidas necessárias a serem atingidas
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9245 |
Date | 31 January 2011 |
Creators | Rossana de Sousa Brito, Virgínia |
Contributors | Gorete Lucena de Vasconcelos, Maria |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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