Submitted by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-03-19T17:55:26Z
No. of bitstreams: 1
tese_angela_lopes.pdf: 35290985 bytes, checksum: 85a1f6750d0318fade77c88714c4bbb6 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-03-19T17:55:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1
tese_angela_lopes.pdf: 35290985 bytes, checksum: 85a1f6750d0318fade77c88714c4bbb6 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-03-19T17:55:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1
tese_angela_lopes.pdf: 35290985 bytes, checksum: 85a1f6750d0318fade77c88714c4bbb6 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-19T17:55:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_angela_lopes.pdf: 35290985 bytes, checksum: 85a1f6750d0318fade77c88714c4bbb6 (MD5) / A origem anatética dos migmatitos do Complexo Camboriú é evidenciada pelas macroestruturas
e suportada pelos dados petrográficos, geoquímicos e isotópicos. A fusão parcial em regime
compressivo é sugerida pela grande quantidade de leucossoma em regiões de baixa pressão como
interboudins e superfície de dilatação. A intensificação do processo anatético pode ser devida
ao aumento do gradiente geotérmico provocado pela intrusão dos muitos corpos graníticos
neoproterozóicos presentes. A complexidade do sistema geoquímico e isotópico analisado
em detalhe aponta possíveis equívocos em trabalhos regionais. Apesar dos dados isotópicos
nos migmatitos anatéticos sugerirem gênese em crosta continental em sistema relativamente
fechado, a mobilização de elementos em pequena escala modificou as razões isotópicas dos
mesossomas, leucossomas e rochas ultramáficas associadas, as quais, sem controle de campo,
petrográfico e geoquímico, conduziriam a interpretações errôneas sobre a evolução geológica da
região. A temperatura para formação do leucossoma é estimada em 750-800 ◦C, principalmente
pelos indícios de geração por fusão de rochas quartzo-feldspáticas em presença de água, com
possível participação da muscovita no processo de anatexia, porém com preservação da biotita. O
estudo integrado aplicando diferentes métodos analíticos a dados de um único afloramento, com
amostras de unidades regionais para correlação levou a uma melhor compreensão da evolução
petrogenética do Complexo Camboriú, o qual, após a extração do manto há aproximadamente
2,5 Ga, foi reciclado em crosta continental espessada. Os resultados sugerem que migmatitos,
associados a rochas ultramáficas, ou fontes muito semelhantes, em condições de temperatura
e pressão mais altas, são os protólitos dos granitos Itapema, Serra dos macacos e Corre Mar,
também resultantes de reciclagem crustal. Os valores negativos de eNd(595 Ma) e positivos de
eSr(595 Ma), com 87Sr/86Sr inicial (595 Ma) > 0,706 e μ > 8, indicam gênese em crosta superior,
suportada pela análise geoquímica. Estas condições, e as temperaturas relativamente baixas de
formação dos leucossomas seriam compatíveis com um cenário em que as rochas migmatíticas
constituíssem tetos pendentes das intrusões graníticas que predominam na região.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:rigeo.cprm.gov.br:doc/1163 |
Date | January 2014 |
Creators | LOPES, Angela Pacheco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da CPRM, instname:CPRM, instacron:CPRM |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0022 seconds