Return to search

Economia solid?ria: de movimento social ? objeto de pol?ticas p?blicas limites e possibilidades na rela??o com o Estado / Solidarity Economy: from social movement to object of public policy limits and possibilities in relation to the State

Made available in DSpace on 2016-04-28T20:12:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2006-Ruth Espinola Soriano de Melo.pdf: 1524915 bytes, checksum: 7b04d8e89f781dd29434ce8d6eb28184 (MD5)
Previous issue date: 2006-09-22 / This dissertation has as its fundamental point the evidencing of elements arising from the
correlation between the Brazilian social movement of solidarity economy and the State
secretariat, whose creation was made viable from the legitimization of social rights in relation
to the public power. The National Secretariat for Solidarity Economy SENAES, bound to
the Ministry of Work, was constituted with the main objective of implementing social policies
under such specific designation, being configured as an absolutely relevant actor to which
considerations of this case study are driven. Another equally important actor is the Brazilian
Forum for Solidarity Economy FBES perceived by the Secretariat itself as its main
interlocutor. In this sense, from a strictly theoretical point of view, financial issues are
approached with supremacy to social questions. Such scenario is explained as being an effect
of the hierarchical social division experienced by capital metabolism which operates in favor
of the subordination of work in relation to capital; that is, according to M?zs?ros (1995), the
mediation of second hand orders in relation to first hand ones. It is given that solidarity
economy s values and practices which conform the triad cooperation, solidarity and selfmanagement
break with such logic; re-inventing the hierarchy of those mediations. Another
theoretical aspect is its binding process directed at a certain part of those socially disaffiliated
(CASTEL, 1998). In this context, a solidarity economy survey was initially elaborated based
on some categories of analysis, including its conceptual-terminological discussion. Following
is an approach of the initiatives that conform the Brazilian universe of solidarity economy in
tandem to consultation, research and fomentation entities. The role of the State in relation to
the implementation of actions for solidarity economy is subsequently dealt with. Analysis is
then focused on the nature and dynamic aspects of the Brazilian State in relation to the
implementation of social policies, as well as participation and social control mechanisms;
themes seen as dear to those social movements. Finally, there is a historical panorama since
the moment when apparently occurred the genesis of solidarity economy in Brazil till its most
recent scope. With this, programmatic lines of solidarity economy printed on the current
Pluri-annual Plan (2204-2007) are presented, and governmental actions implemented beyond
the scope of the secretariat are tackled. There are diverse conclusions obtained from focusing
on one of the main objectives of this dissertation: to sow considerations about the relations
between the FBES and the SENAES, particularly on its contradictions. The performance of
that emerging political actor in face of public managers from SENAES, previously identified
as militants of the solidarity economy, revealed paradoxal impressions. In the same way as it
is perceptible the sensibility of a grass-roots base government, which maintains and reinforces
orthodox practices despite sustaining innovative and bold policies in the social sphere. Or the
perception that even if social movements possess, by nature, a diffused and decentralized
character, there is an apparent loss of autonomy and critical standing point in relation to the
Brazilian solidarity economy concerning its institutionalized representation with regards to
the State. / Esta disserta??o teve como fundamento a evidencia??o de elementos oriundos da correla??o
do movimento social brasileiro da economia solid?ria quando da legitima??o de direitos frente
ao poder p?blico o qual propiciou a cria??o de uma secretaria de Estado. Esta, a Secretaria
Nacional de Economia Solid?ria SENAES, vinculada ao Minist?rio do Trabalho e Emprego,
se constituiu com o objetivo principal de implementar pol?ticas sociais sob tal designa??o,
passando a se configurar como um ator absolutamente relevante para o qual s?o direcionadas
considera??es neste estudo. O outro ator igualmente importante ? o F?rum Brasileiro de
Economia Solid?ria FBES tido pela pr?pria Secretaria como seu principal interlocutor.
Neste sentido, do ponto de vista estritamente te?rico, aborda-se a supremacia das quest?es
financeiras em rela??o ?s sociais. Tal cen?rio ? explicado como sendo efeito da divis?o social
hier?rquica vivenciada pelo metabolismo do capital que opera em favor da subordina??o do
trabalho ao capital; isto ?, das media??es de segunda ordem sobre ?s de primeira, de acordo
com M?zs?ros (1995). Tem-se que as pr?ticas e valores da economia solid?ria que conformam
a tr?ade coopera??o, solidariedade e autogest?o rompe com tal l?gica; re-invertendo a
hierarquia daquelas media??es. Outro aspecto te?rico ? o seu processo vinculador dirigida a
certa parcela dos desfiliados sociais (CASTEL, 1998). Neste contexto, inicialmente, tratou-se
de elaborar um survey da economia solid?ria a partir de algumas categorias de an?lise,
inclusive a de sua discuss?o conceitual-terminol?gica. Seguiu-se com a abordagem das
iniciativas que conformam o universo brasileiro da economia solid?ria junto com as entidades
de assessoria, pesquisa e fomento. O papel do Estado em rela??o ? implementa??o de a??es
para a economia solid?ria ? tratado em seguida. Passa-se ent?o ? an?lise de alguns aspectos da
natureza e da din?mica do Estado brasileiro frente ? implementa??o de pol?ticas sociais, assim
como de mecanismos de participa??o e controle social; temas tidos como caros ?quele
movimento social. Finalmente, tem-se um panorama hist?rico desde quando teria se dado a
g?neses da economia solid?ria no Brasil ? sua mais recente al?ada. Com isto, s?o apresentadas
as linhas program?ticas da economia solid?ria impressas no Plano Plurianual vigente (2004
2007), como tamb?m s?o abordadas as a??es governamentais implementadas para al?m do
escopo da Secretaria. S?o diversas as conclus?es obtidas a partir do enfoque em um dos
principais objetivos desta disserta??o: tecer considera??es sobre a rela??o do FBES com a
SENAES, particularmente de suas contradi??es. A atua??o daquele emergente ator pol?tico
frente aos gestores p?blicos da SENAES, antes identificados como militantes da economia
solid?ria, revelam impress?es paradoxais. Tal qual se percebe no tocante ? sensibilidade de
um governo de base popular que mant?m e refor?a pr?ticas ortodoxas a despeito de sustentar
pol?ticas inovadoras e ousadas no campo social. Ou a percep??o de que mesmo que
movimentos sociais detenham, por natureza, car?ter difuso e descentralizado, h? aparente
perda de autonomia e de posicionamento cr?tico por parte do movimento social de economia
solid?ria brasileiro quando de sua representa??o institucionalizada frente ao Estado.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:tede/616
Date22 September 2006
CreatorsMello, Ruth Esp?nola Soriano de
ContributorsMaluf, Renato S?rgio Jamil
PublisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Curso de P?s-Gradua??o em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, UFRRJ, Brasil, Ci?ncias Sociais Aplicadas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ, instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, instacron:UFRRJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.013 seconds