Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-13T14:40:09Z
No. of bitstreams: 2
Dissertaçao Girleide Torres Lemos.pdf: 4504982 bytes, checksum: 1681a07121bcf8a1de4c34edf2dc6b75 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-13T14:40:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertaçao Girleide Torres Lemos.pdf: 4504982 bytes, checksum: 1681a07121bcf8a1de4c34edf2dc6b75 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2013 / CAPES / A pesquisa trata como historicamente os saberes dos povos campesinos foram silenciados nos currículos escolares e de como os povos campesinos foram resistindo e assumindo o lócus de enunciação de sujeitos de direito, reivindicando a sua condição epistêmica na sociedade, lutando por uma educação escolar específica e diferenciada. Partimos do meu lócus de enunciação como moradora, estudante e professora em escolas do território rural, tomando como problema de pesquisa: quais os sentidos dos saberes dos povos campesinos tratados nas Práticas Curriculares das escolas localizadas no território rural do Município de Caruaru-PE? O trato desses saberes compreende que saberes dos povos campesinos são identificados nas Práticas Curriculares, que fontes são utilizadas para tratar desses saberes, que atividades são utilizadas para tratar dos saberes, qual o lugar/tempo ocupado por esses saberes e a que Paradigmas ( Paradigma da Educação Rural Hegemônica, Paradigma da Educação Rural Contra-Hegemônica e Paradigma da Educação do Campo) estas práticas aproximam-se. Para compreendermos quais os sentidos dos saberes dos povos campesinos tratados nas Práticas Curriculares, adotamos como lente interpretativa a Abordagem Teórica Pós-Colonial Latino-Americana (CASTRO-GÓMEZ, 2005; GROSFOGUEL, 2010; QUIJANO, 2005; MIGNOLO, 2005, 2008), que explica a realidade social a partir das relações de poder estruturadas na Racialização e Racionalização da sociedade, questionando os processos culturais e ideológicos que favorecem a subalternização e inferiorização de diferentes epistemes. Desenvolvemos a pesquisa em quatro escolas localizadas no território rural de Caruaru-Pernambuco, onde participaram como sujeitos/colaboradores da pesquisa oito professoras que lecionam da Educação Infantil ao 5° ano do Ensino Fundamental. Para a análise dos dados, utilizamos a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011) via Análise Temática (VALA, 1999), que nos permitiu compreender o contexto de produção dos dados a partir do lócus de enunciação dos povos campesinos. As análises dos dados evidenciaram que os saberes dos povos campesinos ocupam o lugar de silenciamento nas Práticas Curriculares, reforçando o Paradigma da Educação Rural Hegemônica. Os saberes campesinos tratados pelas professoras ganham a proporção de exemplos dos conteúdos de aprendizagem validados pelo Sistema de Ensino; no mais, quando são tomados como epistemes outras estes não são validados como sendo, também, conteúdos de aprendizagem do currículo escolar. Com isso, o lugar/tempo para tratá-los são atividades que revalidam a disciplinarização fragmentada dos saberes.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13060 |
Date | 31 January 2013 |
Creators | Lemos, Girleide Tôrres |
Contributors | Silva, Janssen Felipe da |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0019 seconds