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Porque a guerra às drogas? do crack na política ao crack do sujeito / Why a war on drugs? from crack in politics to the subject s crack

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Previous issue date: 2012-03-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Drugs, albeit under other symbolic coordinates, have always been in the
most varied places, societies and human groups. However, since the turn of the
19th century, drug use and trade has been object of international treaties. These
agreements urge the signatory countries to take measures to control and
combat drugs, through the mobilization of the military in their drug policies. As a
result of this strategy, the fields of health and public safety intertwine, causing
some blurring between who should be treated and who should be fought.
Therefore, this work is dedicated to the task of identifying the unconscious
operations at stake in the game of prohibition. We establish as object
delimitation the highlight given to crack in the drug policies, since it is the most
recent episode about the topic in Brazil. Based on this understanding of the
theme, we draw on both the contribution of the psychoanalytical theory and its
interpretations of group interaction, as well as the political resources that act to
camouflage the subject s division. Thus our analysis concludes that the policies
to combat crack deny the discontent in the cultural life, insofar as they present
this substance as a threat to the social bond / As drogas, ainda que sob outras coordenadas simbólicas, ocuparam
diversos lugares nas mais variadas sociedades e agrupamentos humanos. No
entanto, desde a passagem do século XIX para o século XX, seu uso e
circulação tem sido objeto de acordos internacionais. Tais acordos
estabelecem aos países participantes medidas de combate e controle,
aplicadas por meio da mobilização de aparatos militares em suas políticas
sobre drogas. Esta mobilização opera por estratégias que entrelaçam os
campos da saúde e da segurança pública, provocando certo obscurecimento
entre quem deve ser tratado e quem deve ser combatido. Portanto, neste
trabalho, nos lançamos à tarefa de identificar as operações inconscientes em
jogo no discurso da proibição. Estabelecemos enquanto recorte de objeto o
destaque dado ao crack nas políticas de atenção às drogas por o
considerarmos o episódio mais recente sobre o tema no Brasil. Pautados nesta
compreensão do problema, recorremos aos aportes da teoria psicanalítica e às
suas interpretações sobre o funcionamento grupal, bem como aos recursos
políticos que operam no escamoteamento da divisão do sujeito. Deste modo,
analisamos que as políticas de combate ao crack negam o mal-estar inerente à
vida cultural, recorrendo à apresentação desta substância como uma ameaça
para o laço social

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/16964
Date28 March 2012
CreatorsAlencar, Rodrigo
ContributorsRosa, Miriam Debieux
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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