Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Raquel Melo Golfeto.pdf: 4135779 bytes, checksum: 0f3803f9587a0cb972c2ff638f38f677 (MD5)
Previous issue date: 2005-06-02 / The tact is a verbal operant in which the response is emitted under control of an antecedent non-verbal stimulus and is maintained by generalized conditioned reinforcement. Technically, a verbal report and an explanation can be considered tacts. Among the tacts one emits, those in which the speaker behaves verbally under the control of another person s behavior (or his/her own behavior) are important. According to this point of view, mentalistic/internalistic descriptions or explanations of behavior would consist of verbal responses emitted under the control of relations in which variables assumed to occur inside the organism are interpreted as controlling this organism s responses. The emission of this type of verbal response (internalistic explanations) would be mainly evoked when the antecedent stimulation that controls the verbal behavior has certain features. The present study s goals were to verify: (1) if variations in the antecedent/consequent stimulation of an observed behavior would alter its explanation, (2) if changes in the explanation could be considered a product of changes in the controlling variables of the observed behavior, and (3) if explanations of human behavior would be mostly mentalistic. Six adults were instructed to explain the behavior of two individuals working at a computer, clicking a mouse. Each person was shown clicking the mouse in one of two different films, and the behavior of each person was under the control of a different schedule of reinforcement (MULT VR4/DRL10s and MIX VR4/DRL10s). The verbalizations/ explanations were classified and the moment of its occurrence was superimposed to a cumulative record of the behavior being explained.. The verbalizations were classified according to seven classes.. Three of them were labeled internalistic , three externalistic , and one was referred to as explanation of the observer s own behavior . The results show that the verbalizations in which the observers talked about their own behavior were the most frequent ones. The second most frequent category were internalistic verbalizations , which referred to a state or current condition of the person being observed. There was no significant difference (in number or type) between verbalizations emitted during the different films. This result was interpreted as showing that variables present only in the Multiple Schedule Film or exclusively in the Mixed Schedule Film were not responsible for the emission of verbalizations, either the non-internalistic or internalistic ones. The superimposition of the participants verbal responses on the the cumulative records of the clicking responses showed that for 4 of the 6 participants, the low occurrence of reinforcers and the low rate of clicking response seemed to control the emission of verbalizations, independently on the label they received. Finally, the terms that controlled the experimenters behavior of classifying verbalizations as internalistic were classified: the results showed that the terms that referred to cognitive processes or mood/internal states were the most frequent ones. Results are discussed considering possible controlling aspects of the film for the emission of explanatory verbal responses internalistic or not / O tato é o operante verbal no qual a resposta é emitida sob controle de um estímulo antecedente não verbal e mantida por reforço condicionado generalizado. Tecnicamente, relato verbal e explicação podem ser considerados tatos e entre os tatos que emitimos são importantes aqueles em que o falante responde verbalmente sob controle do comportamento de outro ou dele mesmo. Nessa perspectiva, descrições ou explicações mentalistas/internalistas do comportamento envolveriam respostas verbais sob controle de relações inferidas pelo tateador nas quais variáveis que supostamente ocorreriam dentro do organismo controlariam as respostas do organismo. A ocorrência desse tipo de resposta verbal (explicações internalistas) seria evocada especialmente quando a estimulação antecedente que controlaria o comportamento de explicar tivesse certas características. O presente estudo pretendeu verificar se: (1) mudanças na estimulação antecedente/conseqüente a um comportamento observado, alterariam as respostas verbais chamadas de explicação do comportamento, (2) alterações na explicação poderiam ser consideradas como produto das alterações das variáveis que controlam o comportamento observado e (3) se explicações do comportamento humano seriam predominantemente mentalistas. Participaram do estudo 6 adultos que receberam uma instrução para explicar o comportamento de clicar o mouse de 2 indivíduos mostrados em 2 diferentes filmes, cada um deles clicando o mouse sob controle de um esquema de reforçamento distinto (um múltiplo VR4/DRL10s e um misto VR4/DRL10s). As verbalizações foram classificadas e sobrepostas a um registro cumulativo do comportamento explicado. Foram propostas 7 classificações para as verbalizações . Três dessas classificações foram agrupadas como explicações 'internalistas' do comportamento observado, outras 3 foram classificadas como explicações 'externalistas' e 1 classificação foi referida como 'explicação do comportamento do próprio observador'. Os resultados mostraram a maior ocorrência para a classificação em que os observadores falavam do seu próprio comportamento. A segunda maior ocorrência de verbalizações foram aquelas classificadas como verbalizações internalistas que faziam referência a um estado ou condição momentânea do personagem observado . Não houve diferença significativa (no número ou tipo) de verbalizações emitidas nos diferentes filmes (que mostravam o clicar o mouse mantido por diferentes esquemas de reforço), sugerindo que as variáveis presentes somente no Filme Múltiplo ou no Filme Misto não foram responsáveis pela emissão de verbalizações predominantemente não-internalistas ou internalistas para a maior parte dos participantes. A distribuição das falas dos participantes no registro cumulativo dos filmes mostra que, para 4 dos 6 participantes, a presença de poucos reforçadores e a baixa taxa de respostas de clicar o mouse pareceram controlar a emissão de verbalizações, independentemente das classificações que elas receberam. Finalmente, os termos que serviram de base para a classificação das explicações como 'internalistas' foram reclassificados: os resultados mostraram que termos classificados como fazendo referência a processos cognitivos e ao humor/estado dos personagens foram os mais freqüentes. Os resultados são discutidos em termos de possíveis aspectos dos filmes que teriam controlado a emissão de respostas verbais de explicações - internalistas ou não
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/16870 |
Date | 02 June 2005 |
Creators | Golfeto, Raquel Melo |
Contributors | Andery, Maria Amália |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, PUC-SP, BR, Psicologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.003 seconds