Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. / Made available in DSpace on 2012-10-17T15:30:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T18:39:44Z : No. of bitstreams: 1
175450.pdf: 5904708 bytes, checksum: fac7eb810a57499e16218eaaff60af8e (MD5) / Neste estudo, elabora-se um modelo de internacionalização de empresas brasileiras. O processo de internacionalização empresarial, no Brasil, adquiriu atenção científica e empresarial devido à abertura comercial do país, iniciada nos idos dos anos 90. O modelo proposto foi embasado na literatura internacional e nacional, em outros modelos de internacionalização, suas características, adequações ou inadequações à realidade brasileira, e em pesquisas anteriores do autor em empresas produtoras exportadoras catarinenses. A validade externa do modelo proposto prende-se ao fato das empresas produtoras exportadoras catarinenses, objeto da observação participante, já exportarem há muitos anos e possuírem experiências mais consistentes do que a maioria das produtoras exportadoras localizadas em outros Estados. No modelo, são identificadas quatro grandes etapas: pré-envolvimento, envolvimento passivo, envolvimento ativo e envolvimento comprometido. As três etapas iniciais estão voltadas ao entendimento do desenvolvimento incremental de exportações. As quatro grandes etapas são divididas em estágios intermediários, os quais estão tipificados. Descreve-se também o que leva uma empresa produtora exportadora a evoluir ou retroceder em seu processo de internacionalização. Enquadrou-se ao modelo 5 empresas produtoras exportadoras catarinenses. Realizou-se nessas empresas, as quais foram acompanhadas durante 18 meses, uma observação participante. Os resultados mais expressivos deste estudo são: a comprovação de que as empresas produtoras exportadoras brasileiras, em sua maioria, são exportadoras passivas, com o seu foco de atuação voltado para a produção; as relações estabelecidas nas operações de exportação são dominadas pelos agentes comerciais internacionais ou importadores, a este fenômeno chamou-se armadilha da internacionalização; o comprometimento da empresa exportadora ocorre de forma gradual, mas o retrocesso pode ocorrer, tanto de forma gradual, como aos saltos; as empresas que reconhecem sua passividade nas operações de exportação e transpõem o ponto de ruptura, iniciando o estágio de exportadora ativa, necessitam voltar-se para o mercado, e, neste particular, passam a ser cruciais, para a empresa: a administração de marcas e dos canais de distribuição, e a transferência de toda ou parte da produção para terceiros. Por fim entende-se que, diferentemente de muitas afirmações contidas na literatura, as empresas produtoras exportadoras brasileiras somente buscam formas mais comprometidas de atuação, em nível internacional, após o sucesso no processo incremental de exportações.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/78521 |
Date | January 2000 |
Creators | Kraus, Pedro Guilherme |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Salm, Jose Francisco |
Publisher | Florianópolis, SC |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | xiv, 131 f.| tabs |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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