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Estudo da susceptibilidade de Lutzomyia (L.) longipalpis com diferentes espécies de Leishmania

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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Estudos da interação Leishmania-flebotomíneo constituem um importante campo de pesquisa, já que podem contribuir com o conhecimento dos processos envolvidos na transmissão do parasito e na epidemiologia das Leishmanioses. Diante da não existência de uma vacina efetiva contra a doença e de uma variedade limitada de drogas para o tratamento, detalhes de todos os aspectos da interação parasito-vetor são desejáveis para a formulação de novas estratégias de controle contra o protozoário e o vetor. Algumas espécies de flebotomíneos mostram notável especificidade para os parasitos de Leishmania transmitidos na natureza, enquanto outras espécies podem se infectar, experimentalmente, por mais de uma espécie de parasito. À essas últimas têm sido sugerido o termo "Vetores Permissivos”. Ainda não se sabe ao certo como funciona a interação Vetores Permissivos-Leishmania, mas acredita-se que o mecanismo de adesão do parasito ao intestino médio dos vetores permissivos seja diferente dos Vetores Naturais. O trabalho aqui apresentado descreve o desenvolvimento de quatro espécies distintas de Leishmania (Leishmania (Leishmania) major, Leishmania (Leishmania) amazonensis, Leishmania (Viannia) braziliensis e Leishmania (Leishmania) chagasi) em Lutzomyia (Lutzomyia) longipalpis, considerado um vetor permissivo. Esse desenvolvimento foi acompanhado utilizando a técnica de infecção experimental com três diferentes doses de parasitos (4x107, 2x107, 1x107). Os intestinos médios dos flebotomíneos infectados foram analisados no 2º e 6º dias após a infecção experimental. O sangue ainda está presente no intestino do vetor no 2º dia após a infecção, mas se encontra totalmente digerido no 6º dia. Foi observado que após a digestão sanguínea, em todas as diferentes doses utilizadas, o inseto suporta a infecção por L. (L.) chagasi, L. (L.) major e L. (L.) amazonensis, mas não por L. (V.) braziliensis que foi capaz de se desenvolver no vetor apenas na dose mais alta (4x107), mas com uma média de infecção baixa. Leishmania (L.) amazonensis e L. (L.) major mostraram uma média de 7000 parasitos quando utilizamos a menor dose, porém não podemos afirmar que estas espécies são capazes de transmitir a doença. / Studies of Leishmania-vector interaction are an important field of research, since they can contribute to the understanding of the processes involved in the transmission of the parasite and the epidemiology of leishmaniasis. Faced with no effective vaccine against the disease and a limited range of drugs for the treatment, details of all aspects of vector-parasite interaction are desirable for the formulation of new control strategies against the parasite and vector. Some sandfly species show remarkable specificity for Leishmania parasites transmitted in nature while other species can be infected experimentally by more than one parasite species. In the past these have been suggested the term "Permissive Vectors." Are you not sure how to Vectors Permissive-Leishmania interaction works, but it is believed that the mechanism of adhesion of the parasite midgut of permissive vectors is different Natural Vectors .It is believed that the mechanism of adhesion to the midgut of Leishmania permissive vectors is different, is not dependent on LPG. The work presented here describes the development of four distinct species of Leishmania (Leishmania (L.) major, Leishmania (Leishmania) amazonensis, Leishmania (Viannia) braziliensis and Leishmania (Leishmania) chagasi) in Lutzomyia (L.) longipalpis, a vector considered permissive. This development was accomplished using the technique of experimental infection with three different doses of parasites (4x107, 2x107, 1x107). The blood is still present in the gut of the vector on day 2 after infection, but is completely digested in the 6 th day. It was observed that after digestion supports the insect blood infection by L. (L.) chagasi, L. (L.) major and L. (L.) amazonensis, but not for L. (V.) braziliensis. It was observed that after the blood digestion – in all doses tested - the insect was able to support the infection by L. (L.) chagasi, L. (L.) major and L. (L.) amazonensis, but not by L. (V.) braziliensis which was able to grow in vector only at the highest dose (4x107), but with a low average infection. Leishmania (L.) amazonensis and L. (L.) major showed an average of 7000 parasites when we use the lowest dose, but we can not assert that these species are capable of transmitting the disease.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/9936
Date January 2014
CreatorsPires, Ana Clara Araújo Machado
ContributorsSecundino, Nágila Francinete Costa, Paz, Gustavo Fontes, Pessoa, Felipe Arley Costa, Melo, Fabrício Freire de, Secundino, Nágila Francinete Costa
Publishers.n.
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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