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Previous issue date: 2016-09-16 / The present work is a qualitative research using bibliographical nature and sources of the field research to answer the following questions: how the deaf community participates in the construction of public policies for education of the deaf population of school age? What deaf people say about their participation in policy decisions? Who do they represent? It is understood that the history of deaf education is marked by the laying on of the model about the deaf listener: listeners decided that the oral method in the education of the deaf should be privileged to the detriment of sign language; listeners thought they are able to govern life and denied the deafs the right to be a citizen to participate in political decisions. They followed the view that deafness was a disease that needed to be treated. However, the deaf have formed groups of resistance to oppression exerted by listeners and promoted the strengthening of deaf culture through the recognition of sign language. Today, a new concept has formed about deafness, a social anthropological conception which considers deafness as a possibility of being different and recognizes the deaf as political, historical subject, with linguistic difference and with own culture. Nowadays, the deaf community recognizes its power, the political issues and has occupied several academic spaces. This study has as its main theoretical, Antonio Gramsci. For his contribution to analytical categories help in understanding the performance of the deaf as intellectually and militants today; the importance of the deaf associations as institutions where organic intellectuals act and especially the importance of education policy that raises the level of "masses" by the consciousness of its historical contradictions and rights. This research had as field locus the first “Date of Deaf” (Encontro de Surdas e Surdos) in Goiania. This event has contributed to the understanding of the activities and political engagement of the deaf. / Le présent travail s’agit d’une recherche qualitative à l’aide de nature bibliographique et les sources de la recherche sur le terrain pour répondre aux questions suivantes: comment la communauté sourde participe à la construction des politiques publiques pour l’éducation de la population sourde d’âge scolaire?; Qu’est ce que disent les sourds sur sa participation dans les décisions politiques? Qui représente les sourds? Il est entendu que l’histoire de l’éducation des sourds est marqué par l’imposition du modèle de l’auditeur sur le sourd: l’auditeur a décidé que la méthode orale dans l’éducation des sourds devrait être privilégiée au détriment de la langue des signes; ceux-ci avaient essayé capable de gouverner la vie et ont refusé aux personnes sourdes le droit d’être un citoyen et de participer aux décisions politiques. Ils ont estimé que la surdité a été une maladie qui devait être traité. Toutefois, les sourds ont formé des groupes de résistance à l’oppression exercée par les auditeurs et ont favorisé le renforcement de la culture sourde par la reconnaissance de la langue des signes. Aujourd'hui, un nouveau concept a formé environ la surdité, la conception anthropologique et sociale, qui considère la surdité comme une possibilité d’être différent et reconnaît les sourds comme sujet politique, historique, avec la différence linguistique et une culture. Actuellement, la communauté des sourds reconnaît son pouvoir, participe dans les questions politiques et a occupé plusieurs espaces académiques. Cette étude a comme son principal théorique, Antonio Gramsci. Pour sa contribution à leurs catégories analytiques qui aident pour comprendre les performances des sourds intellectuellement et comme de militants aujourd'hui; l’importance des associations de sourdes comme des institutions où les intellectuels organiques agissent et, en particulier, l’importance de la politique éducative qui élève le niveau des “masses” par la conscience de ses contradictions historiques et de leurs droits. Recherches sur le terrain avaient comme lieu la première rencontre des sourds (Encontro de Surdas e Surdos) de Goiânia. Cet événement a contribué à la compréhension des activités et l’engagement politique des sourds. / O presente trabalho trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa que utilizou fontes de natureza bibliográfica e da pesquisa de campo para responder as seguintes questões: como a comunidade surda participa da construção de políticas públicas para educação da população surda em idade escolar? o que dizem os surdos sobre sua participação nas decisões políticas? quem os representa? Entendemos que a história da educação de surdos é marcada pela imposição do modelo ouvinte sobre os surdos: ouvintes decidiram que o método de oralização na educação do surdo deveria ser privilegiado com detrimento à língua de sinais; ouvintes julgavam-se aptos para reger a vida e negavam-lhe o direito de ser cidadão, de participar das decisões políticas. Seguiam a concepção de que a surdez era uma doença que precisava ser tratada. Contudo, os surdos formaram grupos de resistência à opressão exercida pelos ouvintes e promoveram o fortalecimento da cultura surda através do reconhecimento da língua de sinais. Hoje, uma nova concepção tem se formado sobre a surdez, a concepção sócio-antropológica, que considera a surdez como possibilidade de ser diferente e reconhece o surdo como sujeito político, histórico, com diferença linguística e principalmente que possui uma cultura. Hoje, comunidade surda reconhece seu poder, participa das questões políticas e tem ocupado diversos espaços acadêmicos. Este estudo tem como principal referencial teórico Antônio Gramsci. Compreendemos que a contribuição desse teórico com suas categorias analíticas, ajudam no entendimento da atuação dos surdos como intelectuais e militantes na atualidade; a importância das associações de surdos como instituições onde atuam os intelectuais orgânicos e principalmente a importância da formação política que eleva o nível cultural das “massas” através da consciência de suas contradições históricas e de seus direitos. A pesquisa de campo teve como lócus o primeiro encontro de Surdas e Surdos de Goiânia. Este evento contribuiu com nosso entendimento sobre a atuação e engajamento político de surdos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:tede/1561 |
Date | 16 September 2016 |
Creators | Collado, Maria Laide dos Santos |
Contributors | Nosella, Paolo, Nosella, Paolo, Carvalho, Maria de Fátima, Lorieri, Marcos Antônio |
Publisher | Universidade Nove de Julho, Programa de Pós-Graduação em Educação, UNINOVE, Brasil, Educação |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | French |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Uninove, instname:Universidade Nove de Julho, instacron:UNINOVE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -240345818910352367, 600 |
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