Return to search

Território de pesca no estuário marajoara: comunidades quilombolas, águas de trabalho e conflito no município de Salvaterra (Pará).

Submitted by Eddie Saraiva (eddiesaraiva@gmail.com) on 2018-05-28T16:28:56Z
No. of bitstreams: 1
DIS_TerritorioPescaEstuario.pdf: 3289199 bytes, checksum: b1a6945c139153cdabae98bda95cf54a (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthane Saraiva da Silva (ruthane@ufpa.br) on 2018-05-29T13:28:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DIS_TerritorioPescaEstuario.pdf: 3289199 bytes, checksum: b1a6945c139153cdabae98bda95cf54a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-29T13:28:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DIS_TerritorioPescaEstuario.pdf: 3289199 bytes, checksum: b1a6945c139153cdabae98bda95cf54a (MD5)
Previous issue date: 2005 / Trata-se do estudo das águas de trabalho de um grupo de pescadores artesanais quilombolas. Tais áreas localizam-se nos limites geográficos de Soure e Salvaterra (Ilha de Marajó/Pa). Entretanto, os territórios de pesca estão para além destes limites. Eles são ambientes de reprodução social deste grupo de trabalhadores que os identifica como de uso comum. Foi possível perceber a partir da técnica da história oral e de um censo domiciliar que esta atividade extrativa é a principal desenvolvida em comunidades pesqueiras quilombolas como Caldeirão, Mangueiras e Pau Furado. Entretanto, esta atividade responsável pelo alimento diária de mais nove comunidades, além das citadas, vem sendo restringida por uma Oligarquia local que,desde longa data, proíbe o acesso aos rios e lagos destes grupos familiares. Entendendo que esta situação é geradora de muitos conflitos e que vem inibindo e prejudicando uma parcela significativa do grupo negro rural de Salvaterra, cerca de 42,9%, este trabalho baseia-se nas teorias do etnodesenvolvimento para afirmar que situações como esta precisam ser identificadas e percebidas pelas instituições governamentais responsáveis. Os territórios de pesca precisam ser visualizados pelos planos de desenvolvimento regional de uma maneira que possibilite aos verdadeiros trabalhadores destes ambientes o direito de manejá-lo e defende-lo, como vem fazendo ao longo de muitas gerações, as duras penas. / This study is about groups of traditional fishermen working in a non-industrial scale, either for their own subsistence or for trading. Such groups come from rural black communities, in Salvaterra, located within the municipality boundaries of Salvaterra itself, and the municipality of Soure, both in the Island of Marajó, State of Pará, Brazil. However, the groups’ fishing territory is located beyond such limits, in an environment of social reproduction, identified by the fishermen as a space for common use. Through techniques such as oral history and housing count, we found out that fishing is the main activity for communities like Caldeirão, Mangueiras, Barro Alto, and Pau Furado. However, this activity – which is the daily source of food for other nine communities, besides those already mentioned – has been restrained by a local oligarchy, whose members forbid family groups to have access to rivers and lakes. We understand that this situation generates a lot of conflict, inhibiting and causing damages to a significant number of people in the rural black group living in Salvaterra (around 42.9 percent). This work is based on ethno development theories in order to state that situations like this must be identified and recognized by the public.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/9917
Date January 2005
CreatorsNOGUEIRA, CRISTIANE SILVA
ContributorsMARIN, Rosa Elizabeth Acevedo
PublisherUniversidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, UFPA, Brasil, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Source1 CD-ROM, reponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0031 seconds