Return to search

Efeito do tratamento exclusivo com exercício físico na pressão arterial e qualidade de vida de portadores de hipertensão arterial sistêmica

Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Daiana C Bundchen.pdf: 912890 bytes, checksum: 51cf117bf44f17c8037c8988b778e4c4 (MD5)
Previous issue date: 2009-05-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / BACKGROUND: Correct treatment of hypertension, independent of use of pharmacological agents which requires a change in life style, with emphasis on physical exercise, something that has been neglected. PURPOSE: To analyze the effect of exclusive treatment based on physical exercise on arterial pressure and quality of life in hypertensive subjects. METHODS: 32 subjects, 55±9 years, with hypertension under pharmacological treatment, were consecutively allocated in 2 groups: Exercise Group (EG), and Pharmacological Group (PG). In EG, 18 subjects (50% women), treatment was interrupted, lasted 10 days, after initiated an exercise training program (ETP). The ETP was 3 times a week, of 10 weeks, composed of 30 minutes of aerobic exercise executed with a cardiac frequency of the anaerobic threshold and resistance exercises with a corresponding load the 50% of 1 Resistance Maximum, in 2 series with 12 repetitions. The PG, it was composed of 14 subjects (57% women), that had remained under pharmacological treatment. In both groups sistolic arterial pressure (SAP) and diastolic (DAP) were evaluated at the beginning and end of the study for auscultatory classic method, and a quality of life questionnaire MINICHAL were measured. Data was expressed as mean±SD. Statistic analysis was performed with the Student´s t test, the Mann Whitney-U Test and Wilcoxon Test, the statistical significant was set at the minimum level p<0,05. RESULTS: There were no differences in the values of the SAP and DAP between the groups. In EG, after ETP, the pressures values maintain similar initial values in pharmacologic use (132,2 ± 13,3 x 134,4 ± 9,9 mmHg for SAP and 85,0 ± 9,1 x 85,3 ± 9,7 mmHg for DAP). Also in PG, the values maintain a similar (127,2 ± 19,3 x 130,2 ± 15,9 mmHg for SAP and 82,1 ± 15,7 x 85,3 ± 12,1 mmHg for DAP). There were no differences on scores of quality of life between the groups. The analysis within the groups, there occurred significant improvement in the scores in the emotional status domain only in EG (p<0,02). IN CONCLUSION: Physical exercise was equivalent to pharmacological treatment on these hypertensive subjects, and an improvement is demonstrated in the quality of life in the EG. / FUNDAMENTO: Para o tratamento correto da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), independente da utilização de agentes farmacológicos, exige-se a mudança nos hábitos de vida, com ênfase na prática de exercícios físicos, algo que tem sido negligenciado. OBJETIVO: Avaliar o efeito do tratamento exclusivo com exercício físico na pressão arterial e qualidade de vida de portadores de HAS. MÉTODO: 32 hipertensos sedentários, 55±9 anos, sob tratamento farmacológico, foram consecutivamente alocados em 2 grupos: Grupo Exercício (GE) e Grupo de Tratamento Farmacológico (GTF). No GE, com 18 indivíduos (50% mulheres), após período de até 10 dias de interrupção do tratamento farmacológico foi iniciado um programa de exercício físico (PEF). O PEF teve duração de 10 semanas, freqüência de 3x/semana, com sessões de 30 minutos de exercício aeróbio, realizados em pista de caminhada, com intensidade controlada pela freqüência cardíaca do limiar anaeróbio e exercícios resistidos a 50% de 1RM, realizados em 2 séries de 12 repetições. Os 14 indivíduos do GTF (57% mulheres), se mantiveram sob tratamento com fármacos. Foram avaliadas PAS e PAD, no início e final do estudo, pelo método auscultatório clássico e QVRS pelo questionário MINICHAL. Os dados foram expressos por M ± DP, usou-se teste t, U de Mann Whitney e Wilcoxon, considerou-se p<0,05 significativo. RESULTADOS: Não houve diferença na PAS e PAD entre os grupos no início e final do estudo. No GE, após o PEF, os valores pressóricos mantiveram-se semelhantes aos valores iniciais em uso de fármacos, sem diferença estatística (132,2±13,3 x 134,4 ± 9,9 mmHg para PAS e 85,0±9,1 x 85,3±9,7 mmHg para PAD). No GTF os valores também se mantiveram semelhantes (127,2±19,3 x 130,2±15,9 mmHg para PAS e 82,1±15,7 x 85,3±12,1 mmHg para PAD) sem diferença significativa. Na análise entre os grupos não houve diferença nos escores de QVRS tanto no início como ao final do estudo. Na análise intragrupo, houve melhora significativa no domínio estado emocional apenas no GE (p=0,02). CONCLUSÃO: O exercício físico foi equivalente ao tratamento farmacológico no controle da pressão arterial e a qualidade de vida relacionada à saúde melhorou apenas nos sujeitos do grupo exercício.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/436
Date25 May 2009
CreatorsBündchen, Daiana Cristine
ContributorsCarvalho, Tales de
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em Ciências do Movimento Humano, UDESC, BR, Ciência do Movimento Humano
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0031 seconds