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Previous issue date: 2011-06-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In Brazil plantations occupy about 6,510,693 hectares and usually form a mosaic with native forests. Therefore biomass and carbon stock studies should consider both vegetation forms. This study aimed the quantification of biomass and carbon stock of a commercial Eucalyptus planting and a cerrado sensu stricto (cerrado s.s.) remnant embedded in an Eucalyptus matrix. The biomass and carbon stock quantification in both vegetation forms took place in Curvelo, in the state of Minas Gerais, in a privately owned forestry company that operates in pig-iron production. In the cerrado s.s. remnant, 120 trees from 18 species were destructively sampled for biomass and carbon content determination of the stem, branches and leaves. Five models with DBH, height (H), DBH2H and wood basic density as independent variables were tested for the estimation of individual tree aboveground biomass. One model based on basal area as a stand parameter was also tested as an alternative approach for predicting aboveground biomass in the stand level. Belowground biomass and roots‟ carbon content was estimated by subsampling on 10 sample plots. For the Eucalyptus, 23 sample trees were harvested for aboveground biomass assessment. Nine of the 23 sampled trees were selected to assess the roots biomass. Beside of the biomass quantification of the stem, branches, leaves and roots, the carbon content of these compartments were determined in laboratory. Two models were tested to estimate the total amount of carbon and total biomass using DBH, H and DBH2H as independent variables. An estimate of carbon stock in the stand level was also generated. In the cerrado s.s. remnant we verified that the mean aboveground tree biomass (bole, branches and leaves) and mean belowground biomass accounted for 62.97 t ha-1 and 37.50 t ha-1, respectively. Our estimates of aboveground biomass are higher than reported by other studies developed in the same physiognomy, but the estimates of belowground biomass are within the range of values reported in other studies. The best-fit equation for the estimation of individual tree aboveground biomass include DBH and wood density as explanatory variables ( 2 = 0.896; SEE = 0.371). In the stand level, the model tested presented a good fit ( 2 = 0.926; SEE = 0.224). The mean carbon content of bole + branches, leaves, roots, shrubs and litter is 48%. The total estimated carbon stock for the cerrado s.s. remnant is 54.36 tC ha-1. For the Eucalyptus plantation, we found an average carbon content for the stem, branches, leaves and roots of 44.6%, 43.0%, 46.1% and 37.8%, respectively. The carbon content of stem, branches, leaves and roots was smaller than the generic value commonly used (50%). This highlights the importance of determining the carbon content in laboratory instead of using a default value. Total stand carbon stock in the Eucalyptus plantation was estimated to be 73.38 tC ha-1, being within the carbon stock range for Eucalyptus plantations. The best-fit allometric equations to estimate the total amount of carbon and total biomass had DBH2H as independent variable. / No Brasil existem cerca de 6.510.693 hectares de florestas plantadas, as quais geralmente formam um mosaico com florestas nativas. Dessa forma é de grande importância que se promovam estudos de quantificação de biomassa e carbono considerando essas duas formações vegetais, de forma a balizar os projetos de créditos de carbono. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo a quantificação da biomassa e estoque de carbono de um plantio comercial de eucalipto e de um fragmento de cerrado sensu stricto (cerrado s.s.) localizado em meio a uma matriz de eucalipto. A quantificação da biomassa e do carbono nas duas formações vegetais se deu no município de Curvelo, no Estado de Minas Gerais, em áreas pertencentes a uma empresa florestal que atua na produção de ferro gusa. No fragmento de cerrado s.s. 120 árvores pertencentes a 18 espécies foram abatidas para a determinação da biomassa e teor de carbono do tronco, galhos e folhas. Cinco modelos alométricos foram testados, usando-se as variáveis independentes DAP, altura (H), DAP2H e densidade básica da madeira para estimar a biomassa acima do solo de árvores individuais. Um modelo baseado na área basal como parâmetro também foi testado como alternativa para a predição da biomassa acima do solo no nível de povoamento. A biomassa e o teor de carbono do componente radicular foram estimados com base em dez sub-parcelas. Para o eucalipto foram abatidas 23 árvores para a determinação da biomassa acima do solo, das quais foram selecionadas 9 para se estimar a biomassa de raízes. Além da quantificação da biomassa do tronco, galhos, folhas e raízes, foi determinado o teor de carbono desses componentes em laboratório. Dois modelos foram testados para estimar a quantidade total de carbono e a biomassa total usando-se como variáveis independentes o DAP, H e DAP2H. Uma estimativa do estoque de carbono no plantio de eucalipto também foi gerada. Para o fragmento de cerrado s.s. verificou-se que a biomassa média acima do solo (tronco, galhos e folhas) e a biomassa média abaixo do solo corresponderam a 62,97 t ha-1 e 37,50 t ha-1, respectivamente. A estimativa da biomassa acima do solo é maior do que o observado em outros estudos, enquanto que a estimativa de biomassa abaixo do solo está dentro da faixa de valores reportada por outros estudos. A melhor equação para estimar a biomassa acima do solo de árvores individuais foi aquela com as variáveis independentes DAP e densidade básica da madeira ( 2 = 0,896; Sy.x = 0,371). No nível de povoamento, a equação testada apresentou um bom ajuste ( 2 = 0,926; Sy.x = 0,224). O teor de carbono médio para o tronco+galhos, folhas, raízes, arbustos e serapilheira foi de 48%. O estoque de carbono total estimado para o fragmento de cerrado s.s. é de 54,36 tC ha-1. Para o plantio de eucalipto, obteve-se um teor de carbono médio para o tronco, galhos, folhas e raízes de 44,6%, 43,0%, 46,1% e 37,8%, respectivamente. O teor de carbono do caule, galhos, folhas e raízes foi menor do que o valor genérico comumente usado (50%). Isso destaca a importância de se determinar o teor de carbono em laboratório em vez de se usar um valor padrão. O estoque de carbono total no plantio de eucalipto foi estimado em 73,38 t C ha-1, estando dentro da faixa encontrada em outros estudos. As equações para se estimar a quantidade total de carbono e biomassa total que obtiveram melhor ajuste apresentavam DAP2H como variável independente.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/565 |
Date | 27 June 2011 |
Creators | Ribeiro, Sabina Cerruto |
Contributors | Soares, Carlos Pedro Boechat, Souza, Agostinho Lopes de, Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves, Rezende, Alba Valéria, Neri, Andreza Viana |
Publisher | Universidade Federal de Viçosa, Doutorado em Ciência Florestal, UFV, BR, Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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