Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-16T20:01:02Z
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2016_DarislenedeSousaEriceiraMoreira.pdf: 2880581 bytes, checksum: 1fa457f938fcbb45e155fc5626616a19 (MD5) / O Al, em solos ácidos, torna-se bastante tóxico para muitas plantas e limita a produção de culturas em todo o mundo. No entanto algumas espécies do Cerrado não ressentem a presença do Al, pelo contrário, beneficiam-se desse metal, acumulando-o em grandes quantidades em seus tecidos. As respostas para este evento ainda não são muito conhecidas devido poucos trabalhos retratarem os aspectos bioquímicos e moleculares a respeito. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi analisar o crescimento de Qualea dichotoma (Mart.) Warm.na presença e ausência de Al, bem como analisar aspectos fisiológicos e metabólicos relacionados com o papel deste metal nesta espécie. Além disso, a mobilização do Al dentro da planta foi investigada, a fim de compreender como esta espécie reage na presença e ausência de Al. Portanto, por 120 dias plantas de Q. dichotoma foram cultivadas na presença e ausência de AlCl3 (150 μM). As análises de crescimento foram realizadas aos 30, 60 e 120 dias, utilizando 20 indivíduos de cada tratamento. Após 60 dias foram analisados os pigmentos fotossintéticos, a mobilização do Al por testes histoquímicos e a quantificação de metabólitos por GC-MS nos dois tratamentos. A partir dos 60 dias as plantas tratadas com Al apresentaram maiores crescimentos aéreo e radicular assim como maiores teores de clorofila a, b e carotenoides. O teste histoquímico revelou que ambos tratamentos apresentaram coloração para folha (nervura central) e raiz, porém as plantas cultivadas com Al tiveram coloração mais intensa.O caule das plantas que não receberam Al não apresentaram nenhuma coloração, indicando que este não acumula Al e pode ser apenas um caminho do metal das raízes para as folhas. A análise metabólica mostrou que havia quatro vezes mais ácidos orgânicos nas plantas que não receberam Al, indicando a possibilidade de Q. dichotoma não sofrer com o estresse do Al. Adicionalmente o aminoácido serina foi abundante em raízes das plantas controle. Além disso, juntamente com o elevado teor de açúcares redutores pode indicar um estresse abiótico associado com a ausência de Al. Em contrapartida, a maior abundância de mio-inositol, ácido quínico e sacarose nas folhas e raízes das plantas tratadas com Al pode estar relacionada ao melhor desenvolvimento dessas plantas. Os dados sugerem fortemente que Q. dichotoma utiliza o Al em seu metabolismo, o que, de alguma forma, promove um melhor crescimento e desenvolvimento da planta. / The aluminium (Al), in acid soils, becomes quite toxic to many plants and limits crop production worldwide. However some species of the Cerrado do not resent the presence Al, on the contrary, they benefit from it and may accumulate this metal in large quantities in their tissues. This event is not well undestood and only few works depict biochemical and molecular aspects of this phenomenon. Thus, the aim of this study was to analyze the gorwth of Qualea dichotoma (Mart.) Warm. in the presence and absence of Al, as well as physiological and metabolic aspects concerning the role of this metal in this species. Also, the mobilization of Al within the plant was also investigated in order to understand how this species reacts ti the presence and absence of Al. Therefore, 120 day-old Q. dichotoma plants were grown with and without Al (AlCl3 - 150 μM). Growth analyses were performed at 30, 60 and 120 days using 20 individuals of each treatment. After 60 days, photosynthetic pigments, Al mobilization by histochemical tests and quantification of metabolites by GC-MS in both treatments were analyzed. Sixty-day old plants treated with Al had higher shoot and root growth, as well as higher levels of chlorophyll a, b and carotenoids. The histochemical test revealed that both treatments showed staining for leaf (midrib) and root, but plants grown with Al appeared to stain more intensely. The shoot of plants that did not receive Al showed no staining, indicating that it does not accumulate Al and work as a pathway from roots to shoots. The metabolic analysis showed that there was four times more organic acids in plants that did not receive Al, suggesting the possibility of Q. dichotoma plants were under stress Al due to the lack of Al. Additionally, the amino acid serine was abundant in roots from control plants. Moreover, together with the high content of reducing sugars may indicate an abiotic stress associated with the absence of Al supplementation. Conversely, the greater abundance of myo-inositol, quinic acid and sucrose in leaves and roots of Al-treated plants may be related to better development of these plants. The data strongly suggests that Q. dichotoma use Al in its metabolism, which, somehow, promotes better growth and development of this plant.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/22235 |
Date | 07 July 2016 |
Creators | Moreira, Darislene de Sousa Ericeira |
Contributors | Pereira, Luiz Alfredo Rodrigues |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB |
Rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess |
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