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Previous issue date: 2007-11-22 / Funda????o Jo??o Pinheiro / Esta disserta????o analisou os problemas e os conflitos gerados na implementa????o da Escola Plural,pol??tica educacional da Prefeitura de Belo Horizonte a partir de 1995. Mostrou que esta pol??tica fazia parte de um contexto de reformas que atravessavam as diversas na????es da Am??rica Latina, em um momento em que os sistemas educacionais se apresentavam ineficientes e ineficazes. E contribu??am para
a cria????o e agravamento das desigualdades educacionais entre pobres e ricos. A Escola Plural foi considerada uma pol??tica voltada para equidade entendida como reconhecimento da diversidade de itiner??rios educativos de seus estudantes. Pol??ticas educacionais com esse objetivo revelaram ser dif??ceis de serem implementadas, pois exigiam mudan??as na organiza????o das escolas e dos sistemas educacionais, alterando rotinas e tecnologias
amplamentes aceitas e historicamentes erraizadas na cultura da popula????o. Al??m disso, foram identificadas outras vari??veis que poderiam interferir no processo de implementa????o. Foram destacadas a concep????o dos gestores municipais sobre o processo de implementa????o da Escola Plural, a forma de sua implementa????o, o seu modelo de organiza????o e gest??o, a distribui????o dos seus custos e benef??cios, os conflitos gerados e a intensidade deles. As analises identificaram que havia, entre os gestores municipais de Belo Horizonte, a certeza da complexidade e dificuldade do processo de
implementa????o da Escola Plural e, por isso, mobilizaram uma grande quantidade de recursos. Porem, um otimismo sobre a recep????o da proposta pelos atores escolares levou a uma subestima????o dos conflitos e da resist??ncia a nova pol??tica educacional. O modelo de gerenciamento e de gest??o foram
adequados. Mas, por gerar um alto custo sobre os professores que deveriam ser os implementadores, a Escola Plural enfrentou forte resist??ncia deste ator. Entre os custos, destaca-se a necessidade de
mudan??as na organiza????o das escolas e na rotina de trabalho docente, acarretando a sensa????o de perda e, consequentemente, formas diversas de resist??ncia ?? sua implementa????o. Nas tr??s escolas analisadas foram identificadas mudan??as. Em duas delas as mudan??as organizacionais foram maiores e houve uma aproxima????o signif1cativa entre a sua organiza????o e o desenho da Escola Plural. Em uma, as mudan??as foram pequenas e preservou-se muito do modelo tradicional. Contudo,percebeu-se uma adapta????o entre o desenho (macro implementa????o) e a forma como as escolas municipais v??m se organizando e implementando a Escola Plural (micro. O modelo de organiza????o e as rotinas das escolas municipais de Belo Horizonte foram alterados em muitos aspectos, mas preservaram muito do modelo de educa????o que a Escola Plural procurou combater. / Educa????o
| Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/168 |
| Date | 22 November 2007 |
| Creators | Saraiva, ??gnez de L??lis |
| Contributors | Costa, Bruno Lazzarotti Diniz, Carneiro, Ricardo, Somarriba, Maria das Merc??s Gomes, Costa, Bruno Lazzarotti Diniz |
| Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
| Language | Portuguese |
| Detected Language | Portuguese |
| Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
| Source | reponame:Repositório Institucional da FJP, instname:Fundação João Pinheiro, instacron:FJP |
| Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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