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Sobre a adaptação dos clássicos literários para os quadrinhos: uma análise do "caso" Policarpo Quaresma

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Previous issue date: 2013 / A resistência às mudanças sociais que influenciam diretamente na educação é
um dos principais fatores do descompasso entre as demandas do mundo real e
os programas e metodologias de muitas instituições de ensino no Brasil. No
âmbito dos programas de formação em literatura, essa resistência determina o
desconhecimento de práticas inovadoras de criação literária, e fomenta o
preconceito contra gêneros híbridos e suportes alternativos ao do texto impresso
tradicional, gerando a ideia errônea de uma tradução substitutiva, que grande
prejuízo acarreta à compreensão do fenômeno adaptativo, tal como define
Hutcheon (2011). A fim de aproximar dois formatos historicamente subestimados
como leitura – mas em crescente reconhecimento diante dos novos cenários
multimidiáticos e tecnológicos –, que são as adaptações e as Histórias em
Quadrinhos, realizamos, neste trabalho, uma análise crítico-comparativa de três
adaptações da obra de Lima Barreto Triste Fim de Policarpo Quaresma para as
histórias em quadrinhos, a partir de uma abordagem que considera cada
adaptação como nova obra, ligada ao texto fonte, porém independente dele. Para
tanto, nosso trabalho será embasado nos estudos de Linda Hutcheon, em Uma
teoria da Adaptação (2011). Também serão utilizados como suporte teórico
Umberto Eco(1979; 1993; 2007), Roman Jakobson (2001) e Júlio Plaza (1987),
quanto à questão de transmutação intersemiótica; e Wolfgang Iser (1996) e Hans
R. Jauss (1994) quanto à Estética da Recepção. No que concerne ao formato das
Histórias em Quadrinhos, apoiaremos nossa pesquisa nos autores Paulo Ramos
(2010; 2011; 2012), Will Eisner (1999; 2005) e Waldomiro Vergueiro (1999; 2005);
tendo ainda John Berger (1972) quanto à leitura de imagens, dentre outros
teóricos da área. Verificamos como o processo de entendimento e de absorção de
novas expressões literárias é lento e complexo: desde a produção, pela
reconsideração da categoria autor também no âmbito da imagem, que não mais
se assume como mero suporte ilustrativo do texto, reivindicando uma parceria
com a palavra na criação da narrativa; passando pela ideologia editorial, que
atravessa confusas etapas de entendimento, partindo do financiamento -
governamental - em massa de paradidáticos entendidos como obras substitutivas
e facilitadoras do texto ―original‖, até o reconhecimento dos quadrinhos como um
gênero independente, que não tenciona substituir, facilitar ou encaminhar o leitor
para o impresso, mas apenas dialogar com ele; até chegar ao receptor, alvo final
de todo esse processo de metamorfose, que também tateia sem o devido
direcionamento de uma escola e/ou de uma universidade mais esclarecidas, em
meio ao esmagador universo de informações do mundo moderno.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11475
Date31 January 2013
CreatorsSá, Joane Leôncio de
ContributorsFerreira, Ermelinda Maria Araújo
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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