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Diferenças etnicas na distribuição de variantes geneticos da sintase endotelial do oxido nitrico / Ethinic differences in the distribution of nitric oxide endothelial synthase genetic variants

Orientador: Jose Eduardo Tanus dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T15:28:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: O óxido nítrico (NO) é um gás solúvel com importantes papéis fisiológicos. Alterações na biodisponibilidade de NO contribuem para o desenvolvimento de vários estados fisiopatológicos, tais como hipertensão arterial, aterosclerose, doença coronariana e hipertensão pulmonar. A importância do NO no controle cardiovascular levou a estudos visando avaliar se polimorfismos do gene da eNOS estão associados com doenças cardiovasculares. Três polimorfismos de interesse clínico do gene da eNOS têm sido estudados: T ?786C na região promotora, 4a/4b no íntron 4 e Glu298Asp no éxon 7. Diversos estudos têm apresentado resultados contraditórios sobre a associação desses polimorfismos com doenças cardiovasculares. Demonstrou-se que numa população dos EUA, estes variantes genéticos apresentam acentuada diferença étnica em sua distribuição. Não se sabe se na população brasileira ocorrem essas mesmas diferenças étnicas na distribuição de variantes da eNOS observadas na população americana. O objetivo desse trabalho foi avaliar a freqüência desses polimorfismos em voluntários diferentes etnicamente (136 negros e 154 brancos) na população brasileira. Também foi estimada a frequência haplotípica e a associação entre os variantes genéticos. A amplificação do DNA genômico foi feita por Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) e os genótipos foram determinados por eletroforese em gel de poliacrilamida. O variante Asp298 foi mais comum em brancos (32.8%) que em negros (15.1%)(P<0.004). De modo similar, o variante C-786 foi mais comum em brancos (41.9%) que em negros (19.5%)(P<0.0004). Já o variante 4a foi mais comum em negros (32%) que em brancos (17.9%)(P<0.003). O haplótipo mais comum em ambos grupos étnicos era aquele que combinava os variantes comuns. O segundo haplótipo mais comum em negros incluía o variante 4a e os variantes não polimórficos para os outros dois polimorfismos. Nos indivíduos brancos, entretanto, o segundo haplótipo mais comum incluía os variantes Asp298 e C-786 e o variante comum para o polimorfismo do íntron. Essa acentuada diferença é similar àquela demonstrada na população americana. Esses achados sugerem haver uma consistente diferença interétnica na distribuição desses variantes genéticos da eNOS em negros e brancos da população brasileira. Essas diferenças podem estar associadas às disparidades étnicas observadas com relação às doenças cardiovasculares e resposta a drogas / Abstract: Nitric oxide (NO) is a soluble gas with fundamental physiologic role. Alterations in NO bioavalability contribute to the development of many diseases such as hypertension, atherosclerosis, coronary artery disease and pulmonary hipertension. The pivotal role of NO in the regulation of the cardiovascular system has motivated studies to assess whether polymorphisms in the eNOs gene are associated with cardiovascular diseases. Three specific polymorphisms in the eNOS gene have been widely studied : T-786C in the promoter region, 4a/4b in intron 4 and Glu298Asp in exon 7. Several studies have associated inconsistently these polymorphisms with cardiovascular diseases. In an American population these variants show interethnic differences in their distribution. However, we don?t know whether there are the same differences in the brazilian population. To test this possibility, we examined the distribution of genetic variants in 136 black and 154 white subjects from a Brazilian population. We also estimated the haplotype frequency, and evaluated associations between these variants. The Asp298 variant was more common in in whites (32.8 %) than in blacks (15.1%)(P<0.004). Similarly, the C-786 variant was more common in whites (41.9%) than in blacks (19.5%)(P<0.0004). However, the 4a variant was more common in blacks (32.0%) than in whites (17.9%)(P<0.003). The most common predicted haplotype in both ethnic groups combined only wild type variants. While the second most common haplotype in blacks includes the variant 4a and the wild-type variants for the remaining polymorphisms, the second most common haplotype in whites includes the variants Asp298 and C-786 and the wild-type variant for polymorphism in intron 4. The marked interethnic differences that we found in Brazilians are very similar to that previously reported in Americans. These findings strongly suggest a consistent difference in the distribution of eNOS genetic variants in blacks compared with whites in brazilian population. These findings may explain in part the ethnic disparities in cardiovascular risk and response to drugs / Mestrado / Mestre em Farmacologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/310016
Date18 January 2006
CreatorsMarroni, Aline Saldanha
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Santos, José Eduardo Tanus dos, Moreno Junior, Heitor, Caminaga, Raquel Mantuaneli Scarel
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format58f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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